Foi um dos maiores sábios da época e estudou a Alquimia, realizando inclusive experimentos com
transmutaç ão de metais. Nasceu em 1214 na Inglaterra. Estudou em Oxford e Montpelier. Foi
professor de Filosofia na Universidade de Paris. Em 1250 abandonou a cadeira para tornar-se monge
da Ordem de São Francisco de Assis. Roger Bacon tencionava uma vida tranqüila, onde pudesse
contemplar o mundo e extrair-lhe a verdade, sem precisar decorar os Dogmas Aristoté licos.
Bacon trabalhou na correç ão do Calendário Juliano, aperfeiç oou instrumentos de óptica e aproximouse
bastante dos princípios que permitiram a confecç ão de óculos e telescópios (construídos sé culos
mais tarde). Fabricou pólvora mas ocultou a fórmula pois temia que esta perigosa invenç ão caísse em
mãos de homens inescrupulosos. Com sua mente iluminada, anteviu várias invenç ões modernas, tais
como telescópios, microscópios, aviões, entre outras.
Foi no seio da ordem onde procurava recolhimento que caiu em desgraç a. Os Franciscanos não
toleraram os freqüentes questionamentos do frade e suas experiê ncias e após uma série de
advertê ncias, resolveram encarcerá-lo na prisão. No entanto ele gozava da simpatia do Papa Clemente
IV, que ordenou sua soltura. Porém em 1282, após a morte de Clemente IV, seus escritos foram
condenados e ele novamente preso. Bacon permaneceu preso por dez anos, sendo solto, cansado e
desgostoso, morreu dois anos depois, em 1294. Entretanto, sua vida no cárcere foi rica em reflexões.
Escreveu várias obras, entre as quais figura como grande trabalho de sua vida o livro Opus Majus,
manuscrito de caráter enciclopé dico que ficou perdido por cerca de 450 anos (foi encontrado e
publicado em 1733). Sua obra alquímica foi reunida no século XVII com o nome Tesouro Químico de
Roger Bacon e era composta dos seguintes livos: Alquimia Maior, O Espelho da Alquimia, Sobre o
Leã o Verde, Breviá rio do dom de Deus, Os Segredos dos Segredos, além de outras anotaç õ es.