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15 de abril de 2011

ROGER BACON



Foi um dos maiores sábios da época e estudou a Alquimia, realizando inclusive experimentos com

transmutaç ão de metais. Nasceu em 1214 na Inglaterra. Estudou em Oxford e Montpelier. Foi

professor de Filosofia na Universidade de Paris. Em 1250 abandonou a cadeira para tornar-se monge

da Ordem de São Francisco de Assis. Roger Bacon tencionava uma vida tranqüila, onde pudesse

contemplar o mundo e extrair-lhe a verdade, sem precisar decorar os Dogmas Aristoté licos.

Bacon trabalhou na correç ão do Calendário Juliano, aperfeiç oou instrumentos de óptica e aproximouse

bastante dos princípios que permitiram a confecç ão de óculos e telescópios (construídos sé culos

mais tarde). Fabricou pólvora mas ocultou a fórmula pois temia que esta perigosa invenç ão caísse em

mãos de homens inescrupulosos. Com sua mente iluminada, anteviu várias invenç ões modernas, tais

como telescópios, microscópios, aviões, entre outras.

Foi no seio da ordem onde procurava recolhimento que caiu em desgraç a. Os Franciscanos não

toleraram os freqüentes questionamentos do frade e suas experiê ncias e após uma série de

advertê ncias, resolveram encarcerá-lo na prisão. No entanto ele gozava da simpatia do Papa Clemente

IV, que ordenou sua soltura. Porém em 1282, após a morte de Clemente IV, seus escritos foram

condenados e ele novamente preso. Bacon permaneceu preso por dez anos, sendo solto, cansado e

desgostoso, morreu dois anos depois, em 1294. Entretanto, sua vida no cárcere foi rica em reflexões.

Escreveu várias obras, entre as quais figura como grande trabalho de sua vida o livro Opus Majus,

manuscrito de caráter enciclopé dico que ficou perdido por cerca de 450 anos (foi encontrado e

publicado em 1733). Sua obra alquímica foi reunida no século XVII com o nome Tesouro Químico de

Roger Bacon e era composta dos seguintes livos: Alquimia Maior, O Espelho da Alquimia, Sobre o

Leã o Verde, Breviá rio do dom de Deus, Os Segredos dos Segredos, além de outras anotaç õ es.

NEWTON



Isaac Newton (1642-1727). Físico e matemático Inglê s, um dos maiores gê nios de todos os tempos.

Nasceu prematuramente, já órfão de pai, no ano de 1642.

Desde cedo demonstrou ser dono de uma inteligê ncia prodigiosa, tal a facilidade

com que resolvia problemas e criava engenhos. Aos doze anos, entrou para a

escola pública. Entretanto, por decisão de sua mãe, foi posto a trabalhar como

lavrador. Mas, Newton era um obstinado por seus livros e por fim, foi-lhe dado

um voto de confianç a, sendo permitida a volta aos estudos, prosseguindo no

Trinity College em Cambridge. Formou-se e graç as a seus estudos vitoriosos

sobre a natureza da luz branca (que descobriu ser a combinaç ão de todas as cores

do espectro), foi eleito membro da Real Academia Britânica de Ciê ncias. Aos

vinte e sete anos foi eleito Professor Titular de Matemática da Universidade de Cambridge. Por essa

época elaborou o cálculo infinitesimal. Algum tempo depois, Newton formulou sua explicaç ão para o

universo, baseada na atraç ão da maté ria, mas, relutou durante muito tempo em publicar suas idé ias.

Finalmente foi convencido pelos amigos a expor ao mundo a beleza e a precisão de sua teoria,

publicando então sua obra Philosophiae Naturalis Principia Mathematica.

Após a publicaç ão dos Principia - que permaneceu incompreensível e rejeitado pelos cientistas de sua

geraç ão -, Newton entrou para a política. Foi nomeado, por influê ncia de amigos da côrte,

Superintendente da Casa da Moeda. O grande cérebro do físico e matemático subjugava-se a um

simples trabalho burocrático, o que lhe valeu um papel de ridículo na sociedade.

Em uma carta que escreveu em 1676, Newton relata: "Existem outros segredos além da transmutaç ão

dos metais, e os grandes mestres são os únicos a compreendê -los". Newton era um iniciado, que

acreditava que a Alquimia deveria permanecer secreta e por isso nunca publicou os resultados de seus

experimentos alquímicos, apesar de possivelmente ter obtido ê xito em alguns deles. Por este motivo

este lado de Newton é pouco conhecido, porém toda a sua obra foi gerada a partir destes

conhecimentos, ele dava uma interpretaç ão materialista ao esoterismo, tanto, que em um de seus

livros, seus opositores afirmavam que as forç as de Newton eram forç as ocultas. Na realidade, estas

forç as eram muito semelhantes as tradiç ões hermé ticas.

Em 1940, Dobbs estudou os inúmeros manuscritos alquímicos escritos por Newton e escreveu um

livro intitulado "Os Fundamentos da Alquimia de Newton". Newton buscava na Alquimia encontrar a

estrutura do microcosmo. Apesar de seus intensos estudos sobre o assunto, que duraram de 1668-1696,

ele não conseguiu explicar as forç as que governam os corpos pequenos.

Newton consumiu seus dias numa velhice tranqüila, distante de polê micas ou disputas. Queria apenas

a tranqüilidade das horas passadas em seu solar, meditando acerca das obras alquímicas. Faleceu a 28

de març o de 1727.

NOSTRADAMUS



Suas profecias ficaram tão conhecidas que chegam a ofuscar o restante de sua obra. Ele foi mé dico,

alquimista e astrólogo. Michel de Notre-Dame nasceu em 14 de Dezembro de 1503 em St. Remy, seu

pai era tabelião e seus dois avôs médicos. Foi seu avô, que também era cabalista, que ficou

responsável por sua educaç ão, ensinando-lhe desde cedo astrologia. Diplomou-se em Avignon como

mestre em Artes, estudando literatura, história, filosofia, gramática e retórica. Sua família era judia e

Nostradamus teve que se converter ao catolicismo para fugir da inquisiç ão.

Cursou medicina em Montpellier, onde ingressou com dezoito anos, em 1523. Tornou-se amigo de

Franç ois Rabelais. Recebeu o título de doutor em 1533 e latinizou seu nome para Miguel de

Nostradamus. Passou algum tempo viajando pela Europa, onde combateu a peste com métodos

contrários aos empregados em seu tempo. Foi convidado por um alquimista, Julius Cé sar Scalinger

para conhecer suas pesquisas em Tolouse e permaneceu por algum tempo em sua casa. Casou-se com

Marie Auberligne, que era uma grande estudiosa e auxiliava Scalinger em seus experimentos. Foi aí

que aprofundou seus conhecimentos em Alquimia utilizando a biblioteca escondida, por serem obras

proibidas pela Igreja, na casa de Scalinger.

Mudou-se para Ange, próximo a Toulose, atuando como mé dico. A noite, constantemente ia para a

biblioteca de seu amigo estudar as obras proibidas. Teve dois filhos e um trágico desfecho, sua mulher

e filhos contraíram a peste e faleceram. Nostradamus ficou desolado e recluso na Bretanha, na floresta

de Brocelândia, conhecida como a residê ncia do Mago Merlin. Após isso passou um período de

intensas viagens.


Em 1546 combateu novamente a peste, desta vez em Provence onde residia o seu irmão que era

prefeito da cidade, obtendo ótimos resultados, utilizou té cnicas e conhecimentos que anteciparam em

300 anos as descobertas de Pasteur. Associando a transmissão da peste a microrganismos, desinfetou

ruas e casas, queimou os mortos e suas roupas, além de desenvolver medicamentos de animais e

vegetais. Casou-se com Anne Posard uma viúva de 27 anos e tiveram seis filhos. Trabalhava durante o

dia como médico e durante as noites escrevia as suas professias. Ensinou sua mulher e cunhada a

fazerem perfumes que ficaram famosos.

Publicou a primeira ediç ão das Centurias em 1555 e a previsão que o tornou famoso, o anúncio da

morte do rei da Franç a Henrique II em um duelo a cavalo, que se concretizou trê s anos depois.

Conquistou a admiraç ão da rainha Catarina de Médicis esposa de Enrique II, obtendo assim sua

proteç ão, conseguindo escapar da inquisiç ão.