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28 de maio de 2015

Saiba quem foi Krishnamurti

Jiddu Krishnamurti (telugu: జిడ్డు కృష్ణ మూర్తి) (Madanapalle11 de maio de 1895 — Ojai17 de fevereiro de 1986) foi um filósofo,escritor, e educador indiano. Proferiu discursos que envolveram temas como revolução psicológica, meditação, conhecimento, liberdade, relações humanas, a natureza da mente, a origem do pensamento e a realização de mudanças positivas na sociedade global. Constantemente ressaltou a necessidade de uma revolução na psique de cada ser humano e enfatizou que tal revolução não poderia ser levada a cabo por nenhuma entidade externa seja religiosa, política ou social. Uma revolução que só poderia ocorrer através do autoconhecimento; bem como da prática correta da meditação ao homem liberto de toda e qualquer forma de autoridade psicológica.
Com seus três irmãos, os que sobreviveram de um total de dez, acompanhou seu pai Jiddu Narianiah a Adyar em 23 de janeiro de 1909, pois este conquistara um emprego de secretário-assistente da Sociedade Teosófica, entidade que estuda todas asreligiões. Reza a tradição brâmane, a qual a família era vinculada, que o oitavo filho toma no batismo o nome Krishna, em homenagem ao deus Sri Krishna, de quem a mãe, Sanjeevamma, era devota; foi o que aconteceu com Krishnamurti, a quem foi dado o nome de Krishna, juntamente com o nome de família, Jiddu.
Com a idade de treze anos, passou a ser educado pela Sociedade Teosófica, que o considerava um dos grandes Mestres domundo. Em Adyar, Krishnamurti, foi 'descoberto' por Charles W. Leadbeater, famoso membro da Sociedade Teosófica (ST), em abril de 1909, que, após diversos encontros com o menino, viu que ele estava talhado para se tornar o 'Instrutor do Mundo', acontecimento que vinha sendo aguardado pelos teosofistas. Após dois anos, em 1911 foi fundada a Ordem Internacional da Estrela do Oriente, com Krishnamurti como chefe, que tinha como objetivo reunir aqueles que acreditavam nesse acontecimento e preparar a opinião pública para o seu aparecimento, com a doação de diversas propriedades e somas em dinheiro.
Krishnamurti assim foi sendo preparado pela ST; algo, porém, iniciou sua separação de seus tutores: a morte de seu irmão Nitya em 13 de novembro de 1925, que lhe trouxe uma experiência que culminou em uma profunda compreensão. Krishnamurti em breve viria a emergir como um instrutor espiritual, e dito Mestre extraordinário e inteiramente descomprometido. As suas palestras e escritos não se ligam a nenhuma religião específica, nem pertencem ao Oriente ou ao Ocidente, mas sim ao mundo na sua globalidade:
"Afirmo que a Verdade é uma terra sem caminho. O homem não pode atingi-la por intermédio de nenhuma organização, de nenhum credo (…) Tem de encontrá-la através do espelho do relacionamento, através da compreensão dos conteúdos da sua própria mente, através da observação. (…)"
Durante o resto da existência, foi rejeitando insistentemente o estatuto de guia espiritual que alguns tentaram lhe atribuir. Continuou a atrair grandes audiências por todo o mundo, mas recusando qualquer autoridade, não aceitando discípulos e falando sempre como se fosse de pessoa a pessoa. O cerne do seu ensinamento consiste na afirmação de que a necessária e urgente mudança fundamental da sociedade só pode acontecer através da transformação da consciência individual. A necessidade doautoconhecimento e da compreensão das influências restritivas e separativas das religiões organizadas, dos nacionalismos e de outros condicionamentos, foram por ele constantemente realçadas. Chamou sempre a atenção para a necessidade urgente de um aprofundamento da consciência, para esse "vasto espaço que existe no cérebro onde há inimaginável energia". Essa energia parece ter sido a origem da sua própria criatividade e também a chave para o seu impacto catalítico numa tão grande e variada quantidade de pessoas.
educação foi sempre uma da preocupações de Krishnamurti. Fundou várias escolas em diferentes partes do mundo onde crianças, jovens e adultos pudessem aprender juntos a viver um quotidiano de compreensão da sua relação com o mundo e com os outros seres humanos, de descondicionamento e de florescimento interior. Durante sua vida, viajou por todo o mundo falando às pessoas, tendo falecido em 1986, com a idade de noventa anos. As suas palestras e diálogos, diários e outros escritos estão reunidos em mais de sessenta livros.
Reconhecendo a importância dos seus ensinamentos, amigos do filósofo estabeleceram fundações, na Europa, nos Estados Unidos, na América Latina e na Índia, assim como Centros de Informação, em muitos países do mundo, onde se podem colher informações sobre Krishnamurti e a sua obra. As fundações têm carácter exclusivamente administrativo e destinam-se não só a difundir a sua obra mas também a ajudar a financiar as escolas experimentais por ele fundadas.
Foi vegetariano desde nascença.7

Biografia[editar | editar código-fonte]

Nascimento[editar | editar código-fonte]

Jiddu Krishnamurti veio de uma família telagú de linha Brahmanica. Nasceu em 12 de maio em um pequeno povoado situado a 250 quilómetros ao norte de Madrasta. Como oitavo filho, seu nome foi dado segundo a tradição ortodoxa hindu, em homenagem a Sri Krishna que havia sido também um oitavo filho.
Seu pai, Jiddu Narianiah, graduado na Universidade de Madrasta e empregado do departamento de receita inglês, alcançou a posição de coletor de renda e magistrado do distrito. Seus pais, estritamente vegetarianos, eram primos de segundo grau. Tiveram onze filhos dos quais somente seis sobreviveram à infância.

Citações[editar | editar código-fonte]

Cquote1.svgA forma mais elevada de inteligência humana é dirigir a atenção desprovida de julgamento.Cquote2.svg
Cquote1.svgObservar não implica acúmulo de conhecimento, apesar de o conhecimento ser obviamente necessário em um certo nível: conhecimento como médico, conhecimento como cientista, conhecimento da história, de todas as coisas do passado. Afinal de contas, isso é o conhecimento: informação sobre as coisas do passado. Não há conhecimento do amanhã, apenas conjecturas sobre o que poderia acontecer amanhã, baseado no seu conhecimento do que já aconteceu. Uma mente que observa com conhecimento é incapaz de seguir rapidamente o fluxo do pensamento. É apenas pelo observar sem a tela do conhecimento que se começa a ver toda a estrutura do seu próprio pensar. E quando você observa - o que não é condenar ou aceitar, mas simplesmente observar - você descobrirá que o pensamento chega a um fim. Observar casualmente um pensamento ocasional não leva a lugar nenhum. Mas se você observa o processo do pensar e não se torna um observador separado do observado, você vê todo o movimento do pensamento sem aceitá-lo ou condená-lo, então essa própria observação põe um fim imediatamente no pensamento - e consequentemente a mente está compassiva; ela está num estado de constante mutação.Cquote2.svg
Cquote1.svgHá uma diferença entre concentração e atenção. Concentração é trazer toda sua energia para focá-la em um ponto determinado. Na atenção não existe um ponto de foco. Nós estamos familiarizados com um e não com o outro. Quando você presta atenção ao seu corpo, o corpo torna-se quieto, o qual tem sua própria disciplina. Ele está relaxado, mas não indolente e tem a energia da harmonia. Quando existe atenção, não há contradição e, portanto não há conflito. Quando você ler isto, preste atenção à maneira que você está sentado, à maneira que você está escutando, como você está recebendo o que a carta está dizendo a você, como você está reagindo ao que está sendo dito e porque você está achando difícil prestar atenção. Você não está aprendendo como prestar atenção. Se você estiver aprendendo o como prestar atenção, então isto se tornará um sistema, que é o que o cérebro está acostumado, e então você faz da atenção algo mecânico e repetitivo, ao passo que a atenção não é mecânica ou repetitiva. É a maneira de olhar para sua vida inteira sem o centro do interesse próprio.Cquote2.svg
Cquote1.svgO problema por conseguinte, é este: para que o homem possa transformar-se radicalmente, fundamentalmente, torna-se necessária uma mutação nas próprias células cerebrais de sua mente. Dizem-nos que devemos mudar, que devemos agir, que devemos transformar nossa mente, nosso coração, tornar-nos uma coisa totalmente diferente. Isso vem sendo pregado há milhares de anos por homens muito sérios, muito ardorosos, e também por charlatães interessados em explorar o povo. Mas, agora, chegamos ao ponto em que não há mais tempo a perder. Compreendei isto por favor. Não dispomos de tempo para efetuar gradualmente tal transformação. Os intelectuais de todo o mundo estão reconhecendo que o homem se acha à beira de um abismo, na iminência de destruir a si próprio. Nem religiões, nem deuses, nem salvadores, nem mestres, nem as lengalengas dos gurus, poderão impedi-los. Dizem os intelectuais ser necessário inventar uma nova droga, uma 'pílula dourada' capaz de produzir uma completa transformação química; e os cientistas provavelmente descobrirão esta droga. Não sei se estais bem a par dessas coisas. Ora conquanto o organismo físico seja um produto bioquímico, pode uma droga, uma superdroga fazer-vos amar, tornar-vos bondosos, generosos, delicados, não violentos? Não o creio; nenhum preparado químico pode fazer os homens amarem-se uns aos outros. O amornão é um produto do pensamento; também não é cultivável, como a flor que cultivamos em nosso jardim. O amor não pode ser comprado numa drogaria, e o amor é a única coisa que poderá salvar o homem - e não os artifícios das religiões, nem seus ritos, nem todos os exércitos do mundo. Podemos fugir, assistindo a concertos, visitando museus, entregando-nos a divertimentos de toda ordem - debalde! - porque o homem se acha hoje em dia em presença de um tremendo problema: se tem a possibilidade de transformar-se radicalmente, de efetuar uma total mutação de sua consciência, não amanhã, nem daqui a alguns anos, mas agora! Eis o problema principal: se o homem, em qualquer país que viva, com todas as suas belezas naturais, é capaz de operar uma mutação radical em seu interior, imediatamente. E não podeis resolvê-lo com vossas crenças, vossas ideologias, vossos deuses, salvadores, sacerdotes e rituais. Essas coisas já não tem o menor significado.Cquote2.svg
Cquote1.svgPodemos ir longe, se começarmos de muito perto. Em geral começamos pelo mais distante, o "supremo princípio", "o maior ideal", e ficamos perdidos em algumsonho vago do pensamento imaginativo. Mas quando partimos de muito perto, do mais perto, que é nós, então o mundo inteiro está aberto — pois nós somos o mundo. Temos de começar pelo que é real, pelo que está a acontecer agora, e o agora é sem tempo.Cquote2.svg
Cquote1.svgMeditação é libertar a mente de toda desonestidade. O pensamento gera desonestidade. O pensamento, no seu esforço para ser honesto, é comparativo e, portanto, desonesto. (…) Meditação é o movimento dessa honestidade no silêncioCquote2.svg
Cquote1.svgEstou apenas a ser como um espelho da vossa vida, no qual podeis ver-vos como sois. Depois, podeis deitar fora o espelho; o espelho não é importante.Cquote2.svg
Cquote1.svg… Falamos da vida — e não de ideias, de teorias, de práticas ou de técnicas. Falamos para que olhe esta vida total, que é também a sua vida, para que lhe dê atenção. Isso significa que não pode desperdiçá-la. Tem pouquíssimo tempo para viver, talvez dez, talvez cinquenta anos. Não perca esse tempo. Olhe a sua vida, dê tudo para a compreender.

O mundo é dos melhores?

O Mundo é dos melhores?
É incrível como atualmente estamos obcecados com o melhor. Não sei quando essa paixão desenfreada começou, mas é notável como atualmente, só queremos saber do melhor.
Tem que ser o melhor computador, o melhor carro, o melhor emprego, a melhor dieta, o melhor corpo, a melhor operadora de celular, o melhor tênis, o melhor vinho.
-O bom, que deveria ser bom, já não é mais suficiente. O melhor é sempre a grande meta. Mas por quê?
O ideal é ter o Top de Linha, aquele que deixa os outros para trás, que nos distingue e nos faz sentir importantes, porque, afinal, estamos com o que é melhor em nossas mãos, não é?
Isso até que outra coisa “melhor” apareça e nos frustre trazendo novamente aquela vontade incontrolável de querer se desfazer do que já se tornou obsoleto.
Novas marcas surgem a todo instante, e novas possibilidades também.
E o que era melhor, de repente, parece superado, modesto, aquém do que podemos ter.
O problema é que, quando só desejamos o melhor, passamos a viver inquietos, numa espécie de insatisfação permanente, uma eterna frustração, não desfrutando realmente do que já temos e conquistamos, porque estamos sempre de olho no que nos falta conquistar e ainda ter.
Cada comercial de TV nos convence que merecemos ter mais do que temos. Cada artigo que lemos nos faz imaginar que os outros estão vivendo bem melhor do que nós, que os outros estão comprando melhor, amando melhor, se divertindo melhor e logicamente ganhando melhor do que nós, tendo um melhor emprego do que o nosso, vencendo todos os obstáculos, tendo os melhores salários e claro, sendo sempre mais bonitos (as). Afinal os outros estão à procura do melhor e eu não estou, não é?
-Afinal, o que está acontecendo comigo?
É realmente incômodo viver num mundo competitivo como este.
Não conseguimos mais relaxar.
Mesmo aquelas pessoas que supostamente parecem estar se mostrando melhores que você, no fundo estão se enganando e enganando a si próprias, pois todos estão no mesmo barco e estão vivendo o mesmo dilema. Pode acreditar, eles tem o mesmo ponto de vista que você e acreditam que você é, e está melhor do que eles.
Não relaxamos nunca, porque temos de correr atrás do melhor todos os dias, e de preferência com o melhor tênis.
Não que a gente deva se acomodar ou se contentar sempre com menos. Mas o menos, às vezes, é mais do que suficiente.
Se não posso dirigir acima de 120 km por hora, preciso realmente comprar um carro com tanta potência que chega a 300 km por hora? Para quê essa ostentação toda e esse exagero?
Se eu gosto do que faço no meu trabalho, tenho que subir na empresa e assumir o cargo de chefia que vai me matar de estresse porque é o melhor cargo da empresa?
E aquela TV gigantesca de tantas polegadas que acabou com o espaço do meu quarto?
E o restaurante que gasto horrores e me faz sentir saudades da comida de casa, mas vou porque tem o “melhor chefe de cozinha”?
E aquele xampu que usei durante anos? Ele tem de ser aposentado porque agora existe um melhor e dez vezes mais caro?
Será que o cabeleireiro do meu bairro tem mesmo de ser trocado pelo “melhor cabeleireiro” da cidade?
Ultimamente pensamos muito no quanto essa busca permanente do melhor tem nos deixados ansiosos e tem nos impedido de desfrutar o que realmente é “bom” na vida.
A casa que é pequena, mas nos acolhe. O emprego que não paga tão bem, mas nos enche de alegria.
As férias que não serão na Europa, porque o dinheiro não está dando e terá de ser no interior do estado da Bahia, mas me dará a chance de estar perto de quem amo.
O rosto que já não é jovem, mas carrega as marcas da minha história e da minha gratidão.
O corpo que já não é mais esbelto, mas ainda sente prazer.
-Será que a gente precisa mesmo de tanto?
Não estamos querendo dizer que o melhor não possa ser o caminho, mas o mundo está mudando e a nossa relação com os bens de consumo também.
A ânsia pelo consumo inconsequente e sem consciência está tornando o mundo um lugar insustentável tanto material, como econômica e financeiramente.
O que está acontecendo com a economia ao redor do mundo é um macro sintoma do que está ocorrendo dentro de nossas próprias casas, nas nossas famílias, nas nossas pequenas empresas e dentro de nós mesmos.
O mundo está mostrando que ele tem limites e que nós, como seres humanos, também temos. Devemos despertar para um consumo consciente imediatamente.
O grande problema é que poucos querem instituir o consumo consciente. Por um motivo muito simples.
O consumo consciente não gera lucros. Pior do que isso, ele dissolve nas pessoas a ânsia desenfreada e a esperança de poderem adquirir e possuir coisas que no fundo não tem significado algum para suas vidas, o supérfluo.
Desde o início da década de 90 e mais ainda a partir do ano 2000, muitas empresas e instituições descobriram um novo e fabuloso filão para se promoverem e então decidiram elaborar um novo plano de ação de marketing, voltado para discursos sobre desenvolvimento sustentável, ecologia, proteção do meio ambiente, mercado verde, etc. Chegaram a aprovar algumas leis “ecologicamente corretas”, porém totalmente paliativas do ponto de vista ético, pois elas nos fazem acreditar que eles estão fazendo a coisa certa e nós meros mortais, somos os culpados de tudo isso que está acontecendo no globo terrestre. Essa técnica faz com que eles (empresas) logicamente se tornem os mocinhos da história e nós os vilões.
Infelizmente há muita hipocrisia pairando no ar, não devemos aceitar tais argumentos que entram em nossas casas gratuitamente através da televisão, internet, jornais e revistas ou que estejam impressos nos rótulos de muitos produtos.
Não adianta. Eles continuam querendo que a grande massa populacional continue consumindo desenfreadamente dia após dia, mais e mais, não importa o quê e nem como, o que importa mesmo é manter a máquina funcionando e os faturamentos trimestrais avançando para que os índices das bolsas continuem crescendo.
Sim, tudo isso é importante para a economia mundial e para as pessoas, mas são somente números, estão todos preocupados somente com os números. Eles já se esqueceram que as empresas, as instituições, as máquinas e tudo o que existe, foi criado e desenvolvido para o bem estar das pessoas, ou seja, para manter as pessoas e não para manter as empresas. Essa é uma percepção muito sutil.
A pessoa, o indivíduo não é mais o foco principal, mesmo parecendo ser, o foco agora são as próprias instituições e as próprias empresas. As empresas estão preocupadas no fundo com elas mesmas e não com as pessoas que trabalham nelas ou com as pessoas que elas atendem, os seus clientes. Mesmo dizendo que sim, que o cliente é a coisa mais importante para a empresa, eles estão mentindo e se enganando, pois a preocupação não são realmente as pessoas, tão pouco são os próprios funcionários.
Vejam, se uma pessoa não é mais tão jovem ou está passando por momentos difíceis na vida, então ela não serve mais para a empresa, aos poucos ela é afastada e como se fosse uma peça obsoleta, em pouco tempo já não fará mais parte daquela organização.
-Porque estamos dizendo isso?
Para entender que tudo isso é reflexo do que está acontecendo com cada um de nós. Estamos vivendo um individualismo nunca visto antes, as pessoas só pensam nelas mesmas e passam por cima de tudo e de todos para conseguirem o que desejam, não estão preocupadas com o outro, o que importa é a individualidade e o suposto prazer momentâneo que elas possam conseguir comprando os melhores bens e os melhores serviços do mercado.
Mesmo muitas pessoas dizendo serem altruístas e caridosas e que fazem trabalhos voluntários, na maioria das vezes, e não vamos generalizar, elas fazem tudo isso para elas mesmas e não pelos outros. É algo muito sutil, mas é facilmente perceptível a individualidade e o egoísmo vibrando ao redor delas.
Estamos chegando num momento crucial no mundo, as verdades estão vindo à tona e as máscaras estão começando a cair.
Se estivermos dizendo uma inverdade, pare e olhe ao seu redor, olhe para as empresas que você adquire produtos e serviços, veja como elas estão agindo, veja como o dono da empresa dos produtos que você compra, age com seus funcionários, veja como essa empresa encara o ser humano.
Olhe para as pessoas com quem convive atualmente e depois pare e tente olhar para você mesmo (a). Tente reconhecer como você está tratando o seu semelhante e as pessoas que o (a) cercam.
O ideal neste momento de quebra de paradigmas é que cada um se interiorize e descubra qual a forma mais adequada de agir e não a melhor forma de conviver com o mundo e com as pessoas, já que é utópico demais querer acreditar num mundo fabuloso, fantástico, sem destruição, auto-sustentável e ecologicamente correto, num momento de grandes mudanças que estamos vivendo atualmente.
Vivemos dentro de um sistema urbano totalmente interligado com a grande máquina capitalista. Temos de ter consciência que estamos dentro de um processo e que este processo de transição e mudança, está ainda no início. Resta a nós deixar um legado e uma experiência de vida para nossos filhos e netos, para que eles tenham o discernimento suficiente para saber que no futuro próximo, eles também terão de fazer a parte deles.
Vamos parar de achar que temos de salvar o mundo, como se fôssemos os últimos heróis que passarão pelo planeta. Vamos fazer o que está ao nosso alcance e seguir adiante, até porque não temos nada melhor para fazer a não ser seguir em frente, não é?
Pare por um instante o que está fazendo e veja como pode agradecer pelo que tem e pelo que já conquistou em sua vida, agradeça as pessoas que lhe ajudaram um dia, pode ter certeza, você não conseguiria nada sem a ajuda delas.
Lembre-se delas sempre que puder e seja grato (a).
-Que tal começar pelos seus pais que lhe trouxeram ao mundo?
Paremos de reclamar pelo que não temos e comecemos a ser gratos pelo que já temos.
Ir à busca da gratidão da alma é sem dúvida a melhor escolha que podemos fazer em nossas vidas.
Este é o princípio da verdadeira felicidade.