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23 de setembro de 2011

O MUNDO É DOS MELHORES ?




22 de setembro de 2011  



É incrível como atualmente estamos obcecados com “o melhor”.
Não sei quando essa paixão desenfreada começou. É notável como só queremos saber do “melhor”.
Tem que ser o melhor computador, o melhor carro, o melhor emprego, a melhor dieta, o melhor corpo, a melhor operadora de celular, o melhor tênis, o melhor vinho. O bom já não é mais suficiente. O melhor é a grande meta.
Mas por quê?
O ideal é ter o “Top de linha”, aquele que deixa os outros pra trás, que nos distingue e nos faz sentir importantes, porque, afinal, estamos com “o melhor”, não é?
Isso até que outro “melhor” apareça e nos frustre trazendo novamente aquela vontade incontrolável de querer se desfazer do que já se tornou obsoleto.
Novas marcas surgem a todo instante. Novas possibilidades também. E o que era melhor, de repente, parece superado, modesto, aquém do que podemos ter.
O que acontece, quando só queremos o melhor, é que passamos a viver inquietos, numa espécie de insatisfação permanente, uma eterna frustração, não desfrutamos realmente do que já temos ou conquistamos, porque estamos de olho no que nos falta conquistar ou ter.
Cada comercial de TV nos convence de que merecemos ter mais do que temos.
Cada artigo que lemos nos faz imaginar que os outros estão vivendo melhor,
comprando melhor, amando melhor que nós e lógico ganhando melhores salários É realmente incomodo viver num mundo competitivo como este.
Aí a gente não relaxa, porque tem que correr atrás, de preferência com o melhor tênis.
Não que a gente deva se acomodar ou se contentar sempre com menos. Mas o menos, às vezes, é mais do que suficiente.
Se não posso dirigir acima de 120 km por hora, preciso realmente comprar um carro com tanta potência que chega a 300 kmpor hora? Para que essa ostentação toda?
Se gosto do que faço no meu trabalho, tenho que subir na empresa e assumir o cargo de chefia que vai me matar de estresse porque é o melhor cargo da empresa?
E aquela TV gigantesca de tantas polegadas que acabou com o espaço do meu quarto?
O restaurante que gasto horrores e me faz sentir saudades da comida de casa, mas vou porque tem o “melhor chefe de cozinha”?
Aquele xampu que usei durante anos tem que ser aposentado porque agora existe um melhor e dez vezes mais caro? O cabeleireiro do meu bairro tem mesmo que ser trocado pelo “melhor cabeleireiro”?
Tenho pensado no quanto essa busca permanente do melhor tem nos deixado ansiosos e nos impedido de desfrutar o que realmente é “bom” na vida.
A casa que é pequena, mas nos acolhe.O emprego que não paga tão bem, mas nos enche de alegria.
As férias que não será na Europa, porque o dinheiro não deu, mas me dará a chance de estar perto de quem amo.
O rosto que já não é jovem, mas carrega as marcas da minha história.
O corpo que já não é mais jovem, mas ainda sente prazer.
Será que a gente precisa mesmo de tanto?
Não estou querendo dizer que o melhor não possa ser o caminho, mas o mundo está mudando e a nossa relação com os bens de consumo também.
Porém a ânsia pelo consumo inconseqüente e sem consciência está tornando o mundo um lugar insustentável tanto materialmente como econômica e financeiramente. O que está acontecendo atualmente na Europa e nos Estados Unidos é um macro sintoma do que está ocorrendo dentro de nossas casas, nossas pequenas empresas, nossas famílias e dentro de nós mesmos.
O mundo está mostrando que ele tem limites e que nós como seres humanos também temos. Devemos despertar para um consumo consciente imediatamente. Mas o grande problema é que poucos querem instituir o consumo consciente por um motivo muito simples.
O consumo consciente não gera lucros. Pior do que isso, ele dissolve nas pessoas a ânsia desenfreada e a esperança de poderem adquirir e possuir coisas que no fundo não tem significado algum para suas vidas.
Desde o inicio da década de 90 e mais ainda a partir do ano 2000, muitas empresas e instituições descobriram um novo e fabuloso filão para se promoverem e então decidiram começaram a elaborar um novo plano de ação de marketing voltado para discursos sobre desenvolvimento sustentável, ecologia, proteção do meio ambiente etc. Aprovaram algumas leis “ecologicamente corretas”, porém totalmente paliativas, pois nos fazer acreditar que eles estão fazendo a coisa certa e nós somos meros mortais somos os culpados de tudo isso e que está acontecendo no globo terrestre e eles logicamente tornaram-se os mocinhos da história.
Infelizmente há muita hipocrisia pairando no ar, não devemos aceitar tais argumentos que entram em nossas casas gratuitamente através da televisão, internet, jornais e revistas e nos rótulos de muitos produtos.
Não adianta, eles continuam querendo que a grande massa populacional continue consumindo desenfreadamente cada dia mais, não importa o que nem como, o que importa mesmo é manter a máquina funcionando e os faturamentos trimestrais avançando para que os índices das bolsas se mantenham em crescimento.
Sim, tudo isso é importante para a economia mundial e para as pessoas, mas são somente números, estão todos preocupados com os números. Eles já se esqueceram que as empresas, as instituições, as máquinas e tudo o que existe e foi criado até hoje, foi desenvolvido para o bem estar das pessoas, ou seja para as pessoas.
Mas a pessoa, o indivíduo não é mais o foco principal, mesmo parecendo ser, o foco agora são as próprias instituições e as próprias empresas. As empresas estão preocupadas no fundo com elas mesmas e não com as pessoas que trabalham nela ou as pessoas que elas atendem. Mesmo dizendo que sim, que o cliente é a coisa mais importante para a empresa, eles estão mentindo e se enganando, pois a preocupação não são realmente as pessoas ( os clientes), tão pouco são os próprios funcionários. Vejam, se uma pessoa não é jovem ou está passando por momentos difíceis na vida, então ela não serve mais para a empresa, aos poucos ela é afastada e como uma peça obsoleta em pouco tempo já não faz mais parte daquela organização.
Porque estou dizendo isso?
Para entendermos que tudo isso é reflexo do que está acontecendo com cada um de nós. Estamos vivendo um individualismo nunca visto antes, as pessoas só pensam nelas mesmas e passam por cima de tudo e de todos para conseguirem o que desejam, não estão preocupadas com o outro, o que está importando é a individualidade e o suposto prazer momentâneo que ela podem conseguir comprando os melhores bens e serviços do mercado.
Mesmo muitas pessoas dizendo serem pessoas altruístas e caridosas e que fazem trabalhos voluntários, na maioria das vezes, e não vamos generalizar, elas fazem tudo isso para elas mesmas, não pelos outros. É algo muito sutil, mas é facilmente perceptível a individualidade pairando no ar.
Estamos chegando num momento crucial no mundo, as verdades estão vindo à tona e as máscaras estão começando a cair.
Se estiver dizendo uma inverdade, pare e olhe ao seu redor, para as empresas que você adquire produtos e serviços, veja como o dono age com seus funcionários e como a empresa encara o ser humano. Olhe para as pessoas com quem convive atualmente e depois pare e tente olhar para você mesmo. Como trata o seu semelhante e as pessoas que o cercam.
O ideal neste momento de quebras de paradigmas é que cada um se interiorize e descubra qual a melhor forma de conviver com o mundo e as pessoas, já que é utópico demais querer acreditar num mundo fabuloso, fantástico, sem destruição, auto-sustentável, ecologicamente correto nesse mundo que vivemos hoje.
Vivemos dentro de um sistema urbano totalmente interligado com a grande máquina capitalista. Temos de ter consciência que estamos dentro de um processo e este processo de transição e mudança está ainda no inicio. Resta para nós deixar um legado e uma experiência de vida para nossos filhos e netos para que eles tenham o discernimento que no futuro próximo, eles também terão de fazer a parte deles.
Vamos parar de achar que temos que salvar o mundo como se fossemos os últimos super heróis que passarão pelo planeta. Vamos fazer o que está ao nosso alcance e seguir adiante, até porque não temos nada melhor para fazer a não ser seguir em frente.
Pare por um instante o que está fazendo e veja como pode agradecer pelo que tem e pelo que já conseguiu conquistar em sua vida, agradeça as pessoas que lhe ajudaram um dia, pois pode ter certeza, você não conseguiria nada sem a ajuda delas. Lembre-se delas. Sempre e seja grato por isso.
Paremos de reclamar pelo que não temos e comecemos a ser gratos pelo que já temos.
Este é ponto que acredito ser o principio da verdadeira felicidade.

O MUNDO É DOS MELHORES ?



22 de setembro de 2011  


É incrível como atualmente estamos obcecados com “o melhor”.
Não sei quando essa paixão desenfreada começou. É notável como só queremos saber do “melhor”.
Tem que ser o melhor computador, o melhor carro, o melhor emprego, a melhor dieta, o melhor corpo, a melhor operadora de celular, o melhor tênis, o melhor vinho. O bom já não é mais suficiente. O melhor é a grande meta.
Mas por quê?
O ideal é ter o “Top de linha”, aquele que deixa os outros pra trás, que nos distingue e nos faz sentir importantes, porque, afinal, estamos com “o melhor”, não é?
Isso até que outro “melhor” apareça e nos frustre trazendo novamente aquela vontade incontrolável de querer se desfazer do que já se tornou obsoleto.
Novas marcas surgem a todo instante. Novas possibilidades também. E o que era melhor, de repente, parece superado, modesto, aquém do que podemos ter.
O que acontece, quando só queremos o melhor, é que passamos a viver inquietos, numa espécie de insatisfação permanente, uma eterna frustração, não desfrutamos realmente do que já temos ou conquistamos, porque estamos de olho no que nos falta conquistar ou ter.
Cada comercial de TV nos convence de que merecemos ter mais do que temos.
Cada artigo que lemos nos faz imaginar que os outros estão vivendo melhor,
comprando melhor, amando melhor que nós e lógico ganhando melhores salários É realmente incomodo viver num mundo competitivo como este.
Aí a gente não relaxa, porque tem que correr atrás, de preferência com o melhor tênis.
Não que a gente deva se acomodar ou se contentar sempre com menos. Mas o menos, às vezes, é mais do que suficiente.
Se não posso dirigir acima de 120 km por hora, preciso realmente comprar um carro com tanta potência que chega a 300 kmpor hora? Para que essa ostentação toda?
Se gosto do que faço no meu trabalho, tenho que subir na empresa e assumir o cargo de chefia que vai me matar de estresse porque é o melhor cargo da empresa?
E aquela TV gigantesca de tantas polegadas que acabou com o espaço do meu quarto?
O restaurante que gasto horrores e me faz sentir saudades da comida de casa, mas vou porque tem o “melhor chefe de cozinha”?
Aquele xampu que usei durante anos tem que ser aposentado porque agora existe um melhor e dez vezes mais caro? O cabeleireiro do meu bairro tem mesmo que ser trocado pelo “melhor cabeleireiro”?
Tenho pensado no quanto essa busca permanente do melhor tem nos deixado ansiosos e nos impedido de desfrutar o que realmente é “bom” na vida.
A casa que é pequena, mas nos acolhe.O emprego que não paga tão bem, mas nos enche de alegria.
As férias que não será na Europa, porque o dinheiro não deu, mas me dará a chance de estar perto de quem amo.
O rosto que já não é jovem, mas carrega as marcas da minha história.
O corpo que já não é mais jovem, mas ainda sente prazer.
Será que a gente precisa mesmo de tanto?
Não estou querendo dizer que o melhor não possa ser o caminho, mas o mundo está mudando e a nossa relação com os bens de consumo também.
Porém a ânsia pelo consumo inconseqüente e sem consciência está tornando o mundo um lugar insustentável tanto materialmente como econômica e financeiramente. O que está acontecendo atualmente na Europa e nos Estados Unidos é um macro sintoma do que está ocorrendo dentro de nossas casas, nossas pequenas empresas, nossas famílias e dentro de nós mesmos.
O mundo está mostrando que ele tem limites e que nós como seres humanos também temos. Devemos despertar para um consumo consciente imediatamente. Mas o grande problema é que poucos querem instituir o consumo consciente por um motivo muito simples.
O consumo consciente não gera lucros. Pior do que isso, ele dissolve nas pessoas a ânsia desenfreada e a esperança de poderem adquirir e possuir coisas que no fundo não tem significado algum para suas vidas.
Desde o inicio da década de 90 e mais ainda a partir do ano 2000, muitas empresas e instituições descobriram um novo e fabuloso filão para se promoverem e então decidiram começaram a elaborar um novo plano de ação de marketing voltado para discursos sobre desenvolvimento sustentável, ecologia, proteção do meio ambiente etc. Aprovaram algumas leis “ecologicamente corretas”, porém totalmente paliativas, pois nos fazer acreditar que eles estão fazendo a coisa certa e nós somos meros mortais somos os culpados de tudo isso e que está acontecendo no globo terrestre e eles logicamente tornaram-se os mocinhos da história.
Infelizmente há muita hipocrisia pairando no ar, não devemos aceitar tais argumentos que entram em nossas casas gratuitamente através da televisão, internet, jornais e revistas e nos rótulos de muitos produtos.
Não adianta, eles continuam querendo que a grande massa populacional continue consumindo desenfreadamente cada dia mais, não importa o que nem como, o que importa mesmo é manter a máquina funcionando e os faturamentos trimestrais avançando para que os índices das bolsas se mantenham em crescimento.
Sim, tudo isso é importante para a economia mundial e para as pessoas, mas são somente números, estão todos preocupados com os números. Eles já se esqueceram que as empresas, as instituições, as máquinas e tudo o que existe e foi criado até hoje, foi desenvolvido para o bem estar das pessoas, ou seja para as pessoas.
Mas a pessoa, o indivíduo não é mais o foco principal, mesmo parecendo ser, o foco agora são as próprias instituições e as próprias empresas. As empresas estão preocupadas no fundo com elas mesmas e não com as pessoas que trabalham nela ou as pessoas que elas atendem. Mesmo dizendo que sim, que o cliente é a coisa mais importante para a empresa, eles estão mentindo e se enganando, pois a preocupação não são realmente as pessoas ( os clientes), tão pouco são os próprios funcionários. Vejam, se uma pessoa não é jovem ou está passando por momentos difíceis na vida, então ela não serve mais para a empresa, aos poucos ela é afastada e como uma peça obsoleta em pouco tempo já não faz mais parte daquela organização.
Porque estou dizendo isso?
Para entendermos que tudo isso é reflexo do que está acontecendo com cada um de nós. Estamos vivendo um individualismo nunca visto antes, as pessoas só pensam nelas mesmas e passam por cima de tudo e de todos para conseguirem o que desejam, não estão preocupadas com o outro, o que está importando é a individualidade e o suposto prazer momentâneo que ela podem conseguir comprando os melhores bens e serviços do mercado.
Mesmo muitas pessoas dizendo serem pessoas altruístas e caridosas e que fazem trabalhos voluntários, na maioria das vezes, e não vamos generalizar, elas fazem tudo isso para elas mesmas, não pelos outros. É algo muito sutil, mas é facilmente perceptível a individualidade pairando no ar.
Estamos chegando num momento crucial no mundo, as verdades estão vindo à tona e as máscaras estão começando a cair.
Se estiver dizendo uma inverdade, pare e olhe ao seu redor, para as empresas que você adquire produtos e serviços, veja como o dono age com seus funcionários e como a empresa encara o ser humano. Olhe para as pessoas com quem convive atualmente e depois pare e tente olhar para você mesmo. Como trata o seu semelhante e as pessoas que o cercam.
O ideal neste momento de quebras de paradigmas é que cada um se interiorize e descubra qual a melhor forma de conviver com o mundo e as pessoas, já que é utópico demais querer acreditar num mundo fabuloso, fantástico, sem destruição, auto-sustentável, ecologicamente correto nesse mundo que vivemos hoje.
Vivemos dentro de um sistema urbano totalmente interligado com a grande máquina capitalista. Temos de ter consciência que estamos dentro de um processo e este processo de transição e mudança está ainda no inicio. Resta para nós deixar um legado e uma experiência de vida para nossos filhos e netos para que eles tenham o discernimento que no futuro próximo, eles também terão de fazer a parte deles.
Vamos parar de achar que temos que salvar o mundo como se fossemos os últimos super heróis que passarão pelo planeta. Vamos fazer o que está ao nosso alcance e seguir adiante, até porque não temos nada melhor para fazer a não ser seguir em frente.
Pare por um instante o que está fazendo e veja como pode agradecer pelo que tem e pelo que já conseguiu conquistar em sua vida, agradeça as pessoas que lhe ajudaram um dia, pois pode ter certeza, você não conseguiria nada sem a ajuda delas. Lembre-se delas. Sempre e seja grato por isso.
Paremos de reclamar pelo que não temos e comecemos a ser gratos pelo que já temos.
Este é ponto que acredito ser o principio da verdadeira felicidade.