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16 de fevereiro de 2011

Saqquara - O complexo Quântico de Imhotep

Saqqara é a primeira manifestação do avançado conhecimento dos sacerdotes da Escola de Mistérios Olho de Hórus, cujas ruínas existem até hoje. Neste local, foi construída a primeira pirâmide da Terra, depois do dilúvio. Também foram usados, pela primeira vez, blocos modulares de pedras para construção de um edifício.
Nas paredes esculpiram hieróglifos com os primeiros textos religiosos da história, neste local, foi construído um enorme complexo subterrâneo de doze pavimentos, com câmaras e galerias decorados com os primeiros azulejos de cerâmica criados pelo homem.
Nas câmaras subterrâneas, encontrou-se mais de quarenta mil urnas, tigelas e vasos de alabastros, qual era a utilidade de tudo isto? Porque construir com tanto esforço, túneis, câmaras e salões, trinta metros abaixo do solo? Como iluminaram esses espaços, para fazer o complexo desenho cerâmico nos muros? Porque as construções são volumes maciços de pedras? Sem nenhuma utilidade aparente?
O que uma sociedade, de cerca de quatro milhões de pessoas, podia ganhar ao cortar e deslocar mais de um milhão de toneladas de pedras, para construir este complexo, que surpreende pela sua refinada arquitetura?
Qual o objetivo de um trabalho tão elaborado de esculturas em pedras, colunas, baixos relevos e detalhes arquitetônicos refinados, num edifício que não tinha nada em seu interior? Como explicar a utilização de uma avançada tecnologia, com algo tão inexplicável racionalmente?
Imhotep ou Hermes Trismegistos: Arquiteto, Filósofo, Astrólogo, Astrônomo, Médico e Físico.
Saqqara é um dos maiores mistérios do Egito, sua história nos revela as mais incríveis respostas, a começar pelo fabuloso personagem que a desenhou e dirigiu sua construção, o arquiteto Imhotep, cujo nome significa o sábio que vem em paz, sumo sacerdote da Escola de Mistérios
Olho de Hórus, tem um lugar de destaque na história da humanidade. Ele foi primeiro Ministro e Chanceler do Faraó Djoser, que reinou na terceira dinastia, em torno do ano 2.800 a.C.
Imhotep nasceu no dia 31 de maio, seu pai era o arquiteto Qanopher e sua mãe Kreduonq, algumas poucas estatuetas o retratam como uma pessoa simples, usando roupas sóbrias, como as de um monge.
Ele foi o pai da arquitetura passando de trabalhos com madeira e barro a trabalhos com blocos modulares de pedra, desenhou, também as primeiras colunas esculpidas no formato de flores de lótus nos capitéis, os mais refinados detalhes arquitetônicos e a harmonia de Saqqara estacam a sua grande maestria.
Ele foi o primeiro filósofo da história da humanidade, dedicou-se a analisar conceitos fundamentais como espaço, tempo, volume, a natureza das doenças, a existência de Deus e a imortalidade.
Ele representa a base conceitual da civilização egípcia, como o movimento da consciência em direção a Maat, a justiça, ao correto, a harmonia e ao equilíbrio.
Segundo Platão, a história sobre a Atlântida, que foi contada a Sólon pelos sacerdotes egípcios, é da época de Imhotep, astrólogo e astrônomo. Ele criou o primeiro registro sistemático da abóbada celeste, deixando os primeiros mapas das constelações, demonstrou o seu conhecimento dos equinócios, ao usar as mudanças de era, para determinar as etapas da revelação, no desenvolvimento espiritual da civilização egípcia.
Mas foram as qualidades de Imhotep como médico que o converteram em um semideus, apenas cinqüenta anos após a sua morte, o faraó Miquerinos lhe dedicou um templo, que se tornou um lugar de peregrinações e de curas milagrosas.
Os gregos que estudaram o Egito, e que mudaram os nomes de todo mundo os chamaram de Asclepius ou Esculáplio, para marcar os eus feitos como médico, também o chamaram de Hermes Trismegistos, três vezes grande, por suas qualidades como Filósofo e Físico, já que revelou as bases de como o Universo funcionava.
Imhotep foi o primeiro a compilar informações sobre como diagnosticar e curar muitas doenças. O caduceu, que hoje é símbolo da sociedade médica, era a vara de poder de Imhotep, com esta vara, ele media a quantidade de energia vital que o ser humano processa em seu interior, desta forma, sabia qual dos centros energéticos ou chakras utilizar para captar e processar a energia vital, bem como identificar aonde existiam desequilíbrios celulares eletromagnéticos. Ele curava elevando a freqüência vibratória da aura, ou campo eletromagnético da pessoa, isto restabelecia o equilíbrio dos chakras, permitindo voltassem a fornecer a energia vital necessária aos órgãos afetados, a verdadeira causa de todas as doenças.
O caduceu tem duas serpentes que se cruzam sobre os sete chakras. Os centros nervosos sobre a coluna vertebral, captam e distribuem a energia, simbolizam as duas polaridades de carga elétrica em movimentos opostos, que dão lugar ao Universo dual.
Em seu centro, há uma coluna formada por pares de partículas com cargas opostas que neutralizam e equilibram.
A única maneira de se chegar à iluminação representa a kundaline, a força vital que sobe através da coluna vertebral, e quando este conhecimento desapareceu, a sua forma se conservou como símbolo para a cura.
Nota Chakras Cor Número
Si (Coronário) Rosa 7
Lá (Frontal) Lilás 6
Sol (Laríngeo) Azul 5
Fá (Cardíaco) Verde 4
Mi (Solar) Amarelo 3
Ré (esplênico) Laranja 2
Dó (básico) Vermelho 1
Através de experiências que utilizam sua forma como uma bobina elétrica, tem-se descoberto que ela possui características misteriosas. Quando se aplica uma corrente elétrica, não se detecta nenhum campo de força, embora os seus efeitos sejam comprovados, pois é gerada uma ressonância em todas as freqüências e longitudes de ondas, e pode ser usado como emissor e receptor de sinais radioelétricos, como se emitissem raios lasers.
O papiro médico Ebers, mostra a maneira como Imhotep misturava a magia com a medicina, suas fórmulas e remédios estão cheios de rezas e encantamentos, pois ele acreditava que a medicina não curaria sem que recebesse poder através da energia da palavra. Seus textos e ensinamentos passaram secretamente de geração em geração durante milênios, são a base dos conhecimentos Gnóstico, Templário, Iluminatis, Rosa Cruz e Maçom. Os gregos os chamavam de Princípios Herméticos.
Imhotep deixou para posteridade, vários papiros e textos, um deles, kibalion, fala dos sete princípios fundamentais do Universo.
Neste texto, afirma que o Universo existe na mente de Deus, que cada homem é único com os seus pensamentos, com a capacidade de pensar individualmente, e que a realidade é um grande sistema, onde todas as coisas têm consciência e estão interligadas.
Imhotep foi o mestre do conhecimento, ensinou a escrita hieroglífica, produziu vários textos em pedra, produzindo os primeiros textos religiosos da história, por isso é associado com Thoth, o éter ou princípio divino, simbolizado através de um corpo humano com cabeça de íbis, que representa o verbo divino, criador da palavra.
Não há dúvidas de que Imhotep foi um ser especial, e com o passar os anos ele se tornou um mito, associado ao divino, a ele foram atribuídos diversos nomes como Thoth, Mercúrio, Asclépius, Esculápio, e Hermes Trismegistos, o três vezes grande.
O termo hermético se converteu em sinônimo de sabedoria secreta, a mesma sabedoria que uma vez esteve nas mentes dos sacerdotes do Olho de Hórus, dos quais, um dos primeiros sumos sacerdotes foi Imhotep, o sábio que vem em paz.
Foi Imhotep quem decidiu onde se construiria Saqqara, para suas misteriosas finalidades. Está situada na área entre 31º e 32° de longitude leste e 29° e 32° latitude norte, a única área no Egito, na qual se construiriam pirâmides, nos quatrocentos anos seguintes. Uma zona desértica a catorze quilômetros ao sul do Cairo, ao lado de Menphis, a desaparecida capital do Egito. Em Meidum, Hawara e La-hahum, estão as que ficam mais ao sul, e em Abu-Hawash, a pirâmide que está mais ao norte. Foram construídas sobre uma plataforma de pedra, que vai até Giza, cinqüenta metros acima do nível do rio, assim garantia que o nível das águas não inundasse os trabalhos subterrâneos que havia planejado,em uma zona onde existem oito pirâmides menores construídas nas dinastias IV, V e VI.
Saqqara fica exatamente sobre um dos nódulos principais da rede eletromagnética do planeta, onde melhor se pode utilizar a força energia telúrica para fazer vibrar uma grande massa de pedra. Nesta área ocorre os efeitos eletromagnéticos naturais mais poderosos do planeta, aí está localizado um de seus chakras, aí também passa a corrente telúrica, a carga terra negativa que leva sua energia vital. Este é um local de confluência maior das chamadas linhas leis, perfeito para que um grande volume de pedra, com alto conteúdo de cristais de quartzo, ao vibrar, produza energia estática negativa devido a fricção de suas moléculas. A atmosfera está carregada com quinhentos volts de corrente positiva por metro quadrado, cinco vezes o normal, é um ponto de poder do planeta que aumenta os efeitos energéticos da pirâmide que Imhotep construiu. Esta localização de Saqqara era fundamental para poder utilizar a pirâmide como um condensador elétrico que captava, como uma antena, a energia positiva da atmosfera, nos cristais de quartzo das lousas de granito, que uma vez cobriram a sua parte exterior.
Saqqara significa o que abre e guia no caminho, seu símbolo é o chacal, que guia os perdidos no deserto, até levá-los a terras cultivadas, até as terras do homem civilizado.
Ao longe, a primeira coisa que se via era a pirâmide branca, rodeada por uma grande muralha, a primeira construída em blocos de granito cortado em sofisticados baixos relevos e umbrais, uma obra muito mais complicada que a própria pirâmide.
Cento e trinta mil toneladas de granito formavam o muro de pedra alto e especial que rodeava os quinze hectares do complexo, protegendo-os do caos exterior e atribuindo-lhe uma forma retangular, ajustada exatamente na direção cardeal norte-sul, paralela ao poço do Nilo. O muro tinha dez metros de altura, o que representa, aproximadamente, quatro andares de um edifício moderno, quinhentos e cinqüenta metros de comprimento, cinco quarteirões e meio em linha reta de norte a sul, é a metade exata desta distância, duzentos e setenta e cinco metros de largura, de leste a oeste. O muro é o primeiro componente da máquina quântica desenhada por Imhotep, em Saqqara, todo complexo era como um grande circuito eletrônico, só que em pedra e em maior escala. O muro funcionava como um portão eletromagnético que isolava o complexo, fechando e protegendo todo o circuito. Para este objetivo, não são necessários cabos elétricos, apenas que as moléculas do material que lhe dão forma, tenham um alto conteúdo de cristais de quartzo, e o granito de Tura, local muito próximo de Saqqara, tem um grande conteúdo de quartzo.
O quartzo organiza suas moléculas em tetraedros, uma das cinco formas básicas das quais a matéria é constituída, os chamados sólidos platônicos, e ao vibrar com o planeta os tetraedros se friccionam entre si produzindo uma carga elétrica.
Os oitenta e cinco metros cúbicos do muro de granito continham uma enorme quantidade de cristais de quartzo, que geravam um poderoso campo de força, uma onda radioelétrica constante. O muro é parte integral do complexo captador de energia eletromagnética, cujo coração estava na pirâmide escalonada, com seus sessenta e seis metros de altura, dominava o complexo. A forma do muro era surpreendente, entrava e saia de forma regular gerando pórticos e intervalos constantes, baixos relevos verticais marcavam os pórticos, embelezavam e regularizavam o conjunto, produzindo uma sensação de harmonia, no estilo arquitetônico quase ultramoderno.
Desde a sua parte superior até as entradas, as quais se subia através de escadas, se via a paisagem de muitos quilômetros, em todas as direções, bem como a impressionante vista da pirâmide escalonada.
Não só foi a primeira construção monumental, construída em pedra talhada pelo homem, mas tem uma série de detalhes arquitetônicos que indicam uma maestria e um conhecimento que nunca foi superado em todo o desenvolvimento posterior àquela civilização.
Quinze pórticos iguais escondiam o único que tinha uma porta verdadeira, localizado em uma esquina a sudeste do enorme retângulo, constituía de um estreito corredor de acesso que só permitia a entrada de um visitante por vez. O caminho da perfeição espiritual é individual e intransferível, ninguém pode evoluir por outra pessoa, por isso em Saqqara, só entrava uma pessoa de cada vez.
Um muro tão alto, com catorze portões falsos e apenas um verdadeiro, numa entrada tão estreita, que parecia haver sido construído com propósitos de defesa. No entanto, Saqqara nunca teve uma porta em sua única entrada, a tecnologia aplicada restringia o acesso aos seres com mentes primárias, os que tinham o campo elétrico pessoal carregado negativamente. Desde o comprido corredor, logo abaixo do muro e ao longo de toda a galeria das quarenta e oito colunas, existia um campo de força poderoso que ampliava os sentimentos do visitante, se existisse ódio, medo ou insegurança em seus corações, sua própria angústia ampliada, impedia que penetrassem o complexo.
Apenas os puros de coração, podiam entrar em Saqqara quando o complexo e a escola de mistérios Olho de Hórus, funcionavam naquele local.
A imponente galeria tem quarenta e oito colunas, sua forma esotérica, é a mesma do DNA humano, vinte pares de coluna estritamente unidas a seus muros, dispostas no sentido em que caminha o sol, sobre o feixe de avanço da energia, a espiral da molécula. Quatro pares de colunas no salão transversal, ao final a seqüência, simbolizavam a capacidade adicional de armazenar, analisar e processar informações, o que diferencia o ser humano do animal. As colunas totalmente modulares e com sete metros de altura, estavam dispostas, seguindo uma série de princípios arquitetônicos que se repetiria milhares de anos depois, no Pathernon. Cada coluna tinha a forma de um papiro, dentro tinha uma ligeira convexidade que se estreitava em sua parte superior acentuando a verticalidade para enganar a visão, sem esse truque, se veriam curvas sob um ângulo distante.
O restaurador de Saqqara, Jean Felipe Louis, também descobriu que na profundidade da galeria, as colunas mais distantes estavam ligeiramente distanciadas entre si, aumentando a perspectiva e produzindo a sensação de que a galeria era maior. Ao atravessar a galeria, chega-se ao salão transversal das oito colunas unidas entre si por módulos de pedras e marcam a saída ao grande pátio das serpentes, em cujo lado norte, brilhava a esplendida pirâmide escalonada.
O pátio estava originalmente delimitado por altos muros, com intrincados baixos relevos, formava nichos com uma forma, que simbolizam uma porta, e que posteriormente, apareceria nos muros de todas as tumbas egípcias.
Cada porta continha um peso horizontal decorado por uma cobra,a serpente sagrada que simbolizava a dualidade, devido a sua língua bifurcada e aos seus órgãos sexuais duplicados. A serpente simbolizava também a determinação para alterar a existência, para começar uma viagem evolutiva independente, e tomar as suas próprias decisões, era a fonte da origem do movimento.
Neste pátio realizaram-se muitas cerimônias, a maioria com discípulos da escola, ao menos uma vez por ano, o faraó vinha a este local para ser coroado novamente pelo sumo sacerdote da escola Olho de Hórus, com uma coroa branca e vermelha, que simbolizava o seu poder sobre todo o Egito. Quando o reinado do faraó completava trinta anos, realizavam uma cerimônia de renovação, chamada El Heb Sed, nesta cerimônia, o faraó, adornado somente com as insígnias de seu poder, corria ao redor do pátio das serpentes, simbolizando seu rejuvenescimento e demonstrando sua força para governar o plano físico.
O muro, na parte sul do pátio, formava a fachada da chamada tumba sul, uma capela falsa feita de pedra maciça, cuja verdadeira função era de simular um dos acessos ao complexo subterrâneo. A capela tem um pequeno espaço em seu interior, onde havia um poço vertical, que permitia chegar ao sistema subterrâneo, longe do acesso que chega a pirâmide. Nessa profunda escavação, descobriu-se a escada original de acesso ao mundo subterrâneo.
Os dois poços verticais de acesso, o da pirâmide e o da capela sul, foram encontrados selados com tampas circulares de granito, que pesavam mais de dez toneladas. A capela na superfície era só uma fachada falsa para este acesso, a verdadeira vida de Saqqara estava abaixo da terra.
Deste acesso da tumba sul se chega às câmaras e galerias subterrâneas, e há um túnel que termina exatamente abaixo da galeria de acesso. A planta de todo o complexo parece o processador central de um computador.
Saqqara foi a primeira experiência com a forma piramidal, aplicar e aperfeiçoar uma tecnologia quântica, cujo objetivo era acelerar o aperfeiçoamento espiritual dos discípulos da Escola de Mistérios o Olho de Hórus.
Durante quatrocentos anos, construíram cerca de cem pirâmides com formas, tamanhos e materiais diferentes, até que o desenho foi aperfeiçoado na grande pirâmide de Queóps.
Estes conhecimentos, herdados da civilização atlante, tinham como objetivo converter grandes formas piramidais em máquinas quânticas, para produção de colunas estacionárias de energia, que permitiam elevar freqüência de vibração dos iniciados. Isso aumentava a energia vital, ampliava o poder mental e despertava novos sentidos, tais como a telepatia e a sensibilidade para perceber a aura de outras pessoas. Permitia que a consciência se posicionasse acima do tempo e percebesse a cadeia de reencarnações já vividas.
Do lado por onde se eleva o sol, no pátio das serpentes, ainda permanecem erguidas três colunas, eles formavam o centro do chamado Templo Real de Heb Sed, pavilhão utilizado pelo faraó e pelos sacerdotes do Olho de Hórus, durante as celebrações. A partir deste pavilhão, seguindo o muro curvo, chegava-se ao pátio retangular de Heb Sed, paralelo ao pátio central do complexo. Seus lados estavam delimitados por duas sedes paralelas de capelas falsas é, sem dúvida, uma fachada elaborada sobre um bloco de pedra maciço.
Cada série tinha três estranhas e misteriosas capelas de pedra maciça, seus muros não produziam nenhum espaço útil em seu interior, eram apenas uma fachada bem elaborada, com refinados detalhes arquitetônicos.
Sua forma disfarçava o verdadeiro propósito do complexo, a intrincada rede de câmaras, túneis e galerias subterrâneas, desenhadas como um enorme circuito eletrônico, produziam um vórtice eletromagnético. Na frente da cada capela falsa, através de uma estreita e tortuosa passagem, chegava-se a um pequeno santuário exterior, onde estariam as representações simbólicas das forças tutelares do Egito, os Protetores Divinos.
Os muros exteriores estavam decorados com os altos e baixos relevos de portas e janelas falsas, cercas falsas de madeira, séries de jheds, e colunas tipo flauta, enfim, uma cenografia completa talhada em pedra.
Ao norte do pátio das capelas falsas, exatamente a leste da pirâmide escalonada, estão as chamadas casas sul e norte, duas construções muito maiores, mas igualmente falsas.
A fachada da casa sul tem colunas cilíndricas com capitéis em forma de flor de lótus, símbolo do Alto Egito, e em uma das paredes de um estreito corredor está a pichação mais antiga do mundo, hierática e que fazem comentário ao faraó Djoser, foi feita por visitantes durante a 18ª dinastia.
A fachada da casa norte tem colunas com papiros, símbolo do Baixo Egito, o delta ao norte do país. Neste local, durante a cerimônia do Heb Sed, o rei recebia a coroa vermelha, que simbolizava sua autoridade sobre esse território.
Entre a casa norte e o chamado templo funerário de Djoser, encontrou-se o chamado Serdab, uma pequena capela com dois orifícios em um dos seus muros, através desses orifícios, podia-se observar no pátio uma estátua do faraó Djoser recebendo a brisa revigorante do norte. Esta figura impressionante, cujos olhos incrustados de cristal se perderam, é a primeira imagem tridimensional de tamanho natural de um monarca egípcio que se mantém nos dias de hoje. Ela observa, há milênios, a surpresa que as construções falsas contidas em seus muros causa em todos os visitantes de Saqqara, o disfarce que esconde a poderosa máquina quântica. Daqui vem a teoria que afirma que Saqqara foi a sua tumba nunca utilizada.
Ao seu lado se encontram as ruínas do templo anexo a pirâmide, com seu único acesso no lado leste, através de intrincados labirintos de estreitos corredores, conduzia há dois pátios abertos, um dos quais escondia a verdadeira entrada de Saqqara nas profundezas da terra. Este pátio tinha como objetivo despistar o acesso principal às galerias subterrâneas, este esquema de um templo anexo se repetiu em todas as cento e oito pirâmides construídas nos anos seguintes.
Saqqara foi abandonada com a chegada da era de Ram, em torno do ano 2.320 a.C., quando a pirâmide de Queóps foi construída.
O conhecimento sobre os acessos as câmara e galerias subterrâneas se perdeu com o passar dos anos, as pedras de seus muros foram utilizadas como material de construção.
Muitos nobres, de períodos posteriores, construíram suas tumbas neste lugar sagrado, por isso hoje se acredita que foi um cemitério, e que o complexo original é a tumba do faraó Djoser.
Durante a XXVI dinastia, em plena decadência da civilização egípcia, ninguém sabia que o templo anexo escondia a entrada à câmara principal. Por ordem do faraó foi cavado um amplo túnel do lado sul, embaixo da pirâmide, pois se acreditava que ali estava a entrada. A rocha foi perfurada e sendo mantidas muitas colunas em pedra para evitar que o túnel desabasse. Até que chegaram a câmara central, um espaço vazio de doze andares de profundidade, um poço vertical, com a forma de um obelisco virtual, bem no coração da pirâmide. A partir daí, descobriram que o acesso original estava, na realidade, do lado norte da pirâmide, então puderam entrar em todo o complexo de galerias subterrâneas.A construção de Saqqara foi feita em três etapas, planejadas desde o início por Imhotep, estas etapas permitiam que o complexo fosse crescendo e que a pirâmide se expandisse como o corpo de um ser humano.
A primeira etapa começou com a construção da coluna vertebral do complexo, a escavação do poço vertical da pirâmide, que descia até uma profundidade de trinta metros, 12 andares de profundidade, que equivalia a 50% do total da pirâmide acabada. Nessa profundidade foram cavadas centenas de metros de túneis, bem como uma série de câmaras e galerias, parte fundamental do sistema.
Na segunda etapa, uma pequena pirâmide escalonada foi construída sobre o complexo subterrâneo, seu peso era exatamente 50% da pirâmide projetada, utilizava apenas metade dos recursos e do esforço total. Além disso, podiam utilizar as instalações durante a construção. A carga elétrica gerada pela pirâmide pequena era utilizada para produzir ondas eletromagnéticas, que facilitavam o deslocamento de todo o material necessário para a construção do complexo.
A partir da parte frontal da pirâmide, colocavam uma série de pilares chamados djeds, a distâncias regulares, estes transferiam de um para outro a carga de íons negativos gerados por suas massas em vibração.
Cada pilar tinha duas bobinas de arame de ouro enrolado sobre madeiras, verticalmente dispostas, a primeira na parte inferior e a segunda na parte superior. O pilar era colocado sobre uma cavidade de fibra molhada em água salgada, o que produzia um excelente contato terra. Era necessário que um sacerdote de um alto nível de consciência e vibração controlasse a energia da mente, de modo a transferir a energia do fluxo de íons, ao primeiro pilar na frente da pirâmide.
A partir daí a carga elétrica fluía de maneira regular de coluna em coluna, gerava uma avenida eletromagnética até chegar a Tura, há uma pequena distância de Saqqara, em frente ao Nilo. O âmbito de poder da pequena pirâmide, onde se localizavam as pedras de granito de quartzo, as lousas de granito eram colocadas na frente do último djeds, então os sacerdotes as golpeavam com a sua vara, induzindo nas moléculas de quartzo, a mesma carga negativa das ondas eletromagnéticas, as duas cargas iguais se repeliam e o bloco levitava. Este é o mesmo princípio utilizado atualmente pelo trem bala, no Japão, que flutua sobre o poderoso campo eletromagnético trilhos, e que possuem a mesma polaridade do trem.
Desta forma, com a primeira linha de transporte eletromagnético, eles puderam facilmente transportar toda a pedra que precisavam para a terceira etapa, as 425 mil toneladas de pedras, para ampliar a pirâmide, e as 135 mil toneladas de granito, para o muro externo.
As etapas permitiam usar parcialmente a energia gerada que aumentaria em 50%, quando a pirâmide estivesse construída. A energia total garantiria uma onda eletromagnética que chegaria até o chamado ponto médio, entre Saqqara, e as pedreiras de granito vermelho, no alto Egito.
Esta tecnologia e conhecimento foram herdados dos atlantes, baseados nos princípios da mecânica quântica, que atualmente, nossos cientistas apenas começam a entender.
Na próxima parte, continuaremos a análise sobre Saqqara, entenderemos a distribuição física e o significado de todo o complexo subterrâneo, que foi construído com o objetivo de dar forma a uma poderosa máquina quântica, que acelerou a evolução dos iniciados. Ao examinar este caminho, que chamaremos caminho quântico em direção à consciência, veremos que este processo evolutivo foi ensinado por diversos mestres superiores, um deles foi o Mestre Jesus. Ele disse que se seguíssemos o caminho da luz, da perfeição e da vibração do amor realizaríamos coisas ainda maiores, Ele se referia a utilização das partículas subatômicas da luz, a força criativa que deu forma a este Universo.
Milhares de anos antes da chegada de Jesus, os sábios sacerdotes, do Olho de Hórus, utilizaram este mesmo tipo de conhecimento para acelerar a evolução dos discípulos em Saqqara.
Construíram grandes formas piramidais, máquinas quânticas, para produção de colunas ondulatórias de energia e usaram para elevar a freqüência de vibração dos iniciados.
Criaram um centro de comunicações com dimensões superiores, que permitiram aos discípulos, mais avançados, verificar o caminho da luz.
Receberam informações de seres mais evoluídos, de mestres superiores. No plano físico, ao produzir estas ondas eletromagnéticas e efeitos de supercondutividades em diversos materiais, facilitaram a construção de seus templos, os livros vivos da Escola de Mistérios do Olho de Hórus.



Um dos lugares mais misteriosos do Egito, que foi planejado pelo sumo sacerdote Imhotep, um gênio multifacetado, o primeiro filosofo da história, pai da medicina, da arquitetura, da física e da química.




Os gregos que estudaram o Egito, e que estudaram o nome de todo mundo, o chamaram Asclépio ou Esculápio, para marcar suas vitórias como médico, o chamaram também, Hermes Trismegistos, o três vezes grande, por seus dotes de filósofo e físico, tendo revelado as bases de funcionamento do Universo.



Imhotep, sumo sacerdote da Escola de Mistérios do Olho de Hórus. Construiu Saqqara, num enorme esforço de tempo, mão-de-obra e recursos, que trouxe benefícios materiais e espirituais para toda a sociedade.
Sua Tecnologia foi fundamental para aumentar a freqüência de vibração dos iniciados acelerando sua evolução espiritual. Permitiu aos seus discípulos verificar que existem outras dimensões, contatar pessoas nestas dimensões e receber informações de mestres ascendidos.
No plano físico, permitiu criar avenidas eletromagnéticas e facilitar a movimentação de materiais nas construções de seus templos.
Saqqara produzia energia taquiônica, a energia de maior freqüência e vibração do Universo, esta energia é neutra e se compõe de pares de partículas que, por terem carga elétrica contrária, se anulam e se equilibram, por ser neutra não gera resistência, e se move vinte sete vezes mais rápido que a luz.
É a energia do pensamento quando vibra na alta freqüência do amor, ou energia utilizada por Jesus para realizar sucessos extraordinários, que chamamos de milagre.
Jesus demonstrou que vibrando na elevada freqüência do amor, a mente pode dirigir a energia taquiônica, a energia do pensamento, para elevar a energia vital dos doentes, realizando curas fantásticas, e mais ainda, salvando-os da morte. Também para aumentar a freqüência própria de vibração da água, transformando-a em vinho.
Todas as coisas e seres do Universo vibram com freqüências diferentes, dependendo do seu nível de evolução.
Saqqara gerava um campo eletromagnético elevado e sons que vibravam em diferentes freqüências, sua forma e arquitetura produziam e captavam energia, emparelhava as partículas elétricas convertendo-as numa coluna ondulatória estacionária de energia taquiônica.
A pirâmide produzia diversas freqüências, permitindo que discípulos com diversos graus de evolução, pudessem entrar em sintonia e vibrar com uma freqüência mais elevada do que a que tinham no momento. Isto potencializava seus níveis de energia vital, sua aura ou campo eletromagnético pessoal, simultaneamente, recebiam uma preparação intensa, que após os seus vinte e um anos de vida, permitia elevar suas consciências a dimensões superiores da realidade.
Ao manejar em seu interior, níveis superiores de energia vital na vibração do amor, surge a telepatia e se adquiri a sensibilidade para perceber as músicas das esferas, as danças das partículas subatômicas que formam a aura, o campo eletromagnético que cada ser humano produz em torno do corpo.
A máquina quântica de Saqqara acelerava este processo de aperfeiçoamento espiritual, pois permitia que os iniciados que tinham diferentes níveis de consciência experimentassem, temporariamente, um aumento gradual em sua freqüência vibratória, através da meditação e informação para viver em paz e harmonia, respeitando tudo o que existe ao compreender que tudo está vivo e inter-relacionado, a vibração experimentada se tornava permanente.
Os discípulos mais adiantados, que mantinham altos níveis de vibração, podiam movimentar sua consciência no tempo e no espaço, ver a corrente de reencarnações que lhes permitiram chegar ao seu nível atual. Podiam ver e perceber realidades além da terceira dimensão, a seqüência do nível evolutivo do ser humano nos mundos dos irmãos superiores, super-homens iluminados, seres que já haviam passado por este estágio para receber seu aprendizado.
Ao constatar estas realidades, Imhotep pode enunciar no kybalion que como é em cima, é embaixo, que existe uma correspondência entre os diversos planos da realidade, ensinou que o plano físico, o mais evidente aos nossos limitados sentidos, pode ser analisado para descobrir verdades sobre os outros planos da realidade que não percebemos.
Os iniciados que podiam perceber o patamar seguinte no caminho do aperfeiçoamento constatavam pessoalmente a sua existência, contanto para irradiar amor e trazendo informações aos seus companheiros dos níveis mais baixos. Esta constatação irrefutável dava segurança a todo esquema piramidal do Egito, comprovava-se que o Universo tem muitos planos, ou como disse Jesus, a casa de meu Pai, tem muitas moradas.
Isto transformou o Complexo de Saqqara num centro de comunicação das mais elevadas realidades do Universo, fato que ficou registrado em seus textos religiosos, e nos muros de algumas pirâmides das primeiras dinastias.
O céu não se encontrava nesta dimensão física, pertence às dimensões superiores, que permanecem na alta vibração do amor.
A pirâmide permitia o acesso à dimensão do super-homem, dos irmãos superiores, homens iluminados, que já passaram pela terra e se encontram agora numa escala mais alta da realidade.
Outra utilidade produzida pelo complexo foi a utilização de cargas de íons para produzir ondas eletromagnéticas, por onde moviam, com facilidade, blocos de granitos necessários para construir seus templos. Uma energia eletromagnética baseada no fato de que cargas iguais se repelem, utilizada atualmente para movimentar trens, como o chamado trem bala no Japão.
Em Saqqara ficou provado que vibrando a tão alta freqüência os objetos perdem peso, não são atingidos pela gravidade e os seres humanos levitam.
Os sacerdotes egípcios revelaram que o Universo tem dois pólos energéticos, o amor e o medo, o amor tem uma elevadíssima freqüência de vibração e o medo tem uma baixíssima freqüência de vibração. Os seres com a consciência pouco evoluída, que não passaram por muitas reencarnações sobre a terra receberam pouca informação, vibram pouco e em suas vidas predominam a dor e o medo, se encontram ainda, no inferno da vida.
Os seres muitas vezes reencarnados aprenderam com os resultados de suas decisões, elevaram paulatinamente sua freqüência de vibração, sua energia vital, aprendendo a respeitar, a não culpar, a viver em paz e harmonia. Por ter mais informação verificada, entendem o significado do amor, vibram em sua freqüência, chegando ao céu da vida.
Os sacerdotes se dedicaram a acelerar o caminho evolutivo em seus discípulos, com informação e treinamento para transcender o ego e sensibilização às altas freqüências vibratórias.Muitos anos de treinamento permitiam entender que a vida é um processo de verificação de informações, através de experiências vividas na própria carne, para entender que o homem só se transforma em super-homem por intermédio do amor.
O amor é neutro, não tem polaridade, vibra em elevadíssima freqüência, sua energia, que não tem massa, pertence ao plano espiritual e mental, onde existe, de acordo com a vontade do observador.
Para entender esse lugar misterioso, voltemos no tempo até o momento em que lá só existia um imenso deserto, quando Imhotep começou a primeira etapa de Saqqara, o complexo subterrâneo.
Começaram cavando um poço vertical na dura plataforma de granito, a coluna vertebral do complexo, o poço tem uma profundidade de trinta metros, altura de um edifício de doze andares, de dez por dez metros. Existe uma teoria que afirma que as pirâmides formam uma imagem espelhada delas mesmas, uma forma virtual que se projeta embaixo da terra em que foi construída, ali se produziria uma série de efeitos relacionados com um conceito chamado ante matéria. Através de uma câmara situada embaixo da pirâmide entra-se numa realidade paralela, oposta ao mundo físico, seria seu espelho eletromagnético, aqui o tempo avançaria ao contrário, do futuro ao passado.
Por alguma razão ou acontecimento físico ou metafísico que buscavam, o fato é que o poço é muito profundo, e que apesar de ter suas paredes de pedra maciça talhadas numa plataforma de granito, essas paredes foram forradas com os primeiros ladrilhos usados pelo homem.
Pela primeira vez, foi usado um módulo repetido uniformemente, o primeiro ladrilho de rocha para ser usado em grandes obras, o mais extraordinário é que não eram rochas cortadas, mas fundidas.
No rio Nilo, perto das cataratas de Assuan, na Ilha de Sehel, foi descoberto uma lápide com hieróglifos, talhada pelo sábio Imhotep, com a fórmula química para fundir o concreto, que depois de seco, adquire a aparência e a resistência de uma pedra.
Uma equipe de cientistas franceses, dirigidas pelo cientista Joseph Davi, phd em polímeros, descobriu que a mistura produz um aglomerado com grande número de cristais de quartzo, elemento com a capacidade de produzir eletricidade, fazendo vibrar suas moléculas.
Os egípcios jogavam em moldes, conchas trituradas de crustáceos e fósseis encontrados a vontade nas planícies de Gizé, areia com alto teor de quartzo e alumínio, pedras pomes previamente queimadas, sais de latrão e água. A mistura produz uma soda cáustica que reage com o alumínio da areia do rio, produzindo um aluminato de sódio, acrescentava-se crisocola, um silício que a converte num silicato sódico de alumínio, e finalmente, asseniato de cobre como acelerador integral.
Com esta combinação, parcialmente decifrada, fundiram os blocos de pedras para os seus templos e pirâmides, utilizaram os primeiros a serem fundidos como formas para os novos, conseguindo tal exatidão nas juntas, que não deixa espaço se quer para passagem de uma carta de baralho.
Uma vez forrado o poço, há trinta metros abaixo da terra, perfuraram na rocha sólida um imenso complexo de corredores e câmaras, escavaram um número progressivo de câmaras, em direção aos quatro pontos cardeais. A primeira encostada no poço, duas para o leste, três para o oeste, quatro para o norte e cinco para o sul.
Cada grupo de câmaras produzia em seu interior uma freqüência diferente de sons, cada vez mais altas, que estavam dentro do campo eletromagnético da pirâmide. Em cada câmara havia milhares de vasilhas de alabastro, que vibravam em sintonia com a mesma nota da escala musical, as formas das vasilhas e dos líquidos determinava em que nota musical ou freqüência de vibração se sintonizava a câmara.
A nota MI ressoava em cinco câmaras, nível de entrada para a maioria dos iniciados, aqui vibrava por cima da nota RÉ, e era a freqüência com que chegavam, FÁ vibrava nas vasilhas de quatro câmaras, SOL vibrava em três, a nota LÁ utilizava as duas câmaras no lado oeste, na câmara principal da pirâmide, em um sarcófago de apenas uma vasilha de alabastro, os mais altos iniciados alcançavam a nota SÍ e ascendiam a dimensões superiores.
Estes espaços são chamados de câmaras azuis, pois seus muros estão decorados com os primeiros ladrilhos de cerâmica da história, azulejos em diversos tons de azul turquesa. Em seu interior, uma dupla de iniciados, sempre um homem e uma mulher levitavam sintonizando-se com níveis de vibração cada vez mais altos.
Imhotep escreveu no kybalion, que a sétima lei do Universo diz que tudo tem gênero, tudo tem sua parte feminina e masculina, o gênero se manifesta em todos os planos do Universo. Ao entrar nas câmaras aos pares, os iniciados da escola de mistérios atingiam o equilíbrio, uma neutralização de seus campos eletromagnéticos pessoais, pois os do homem giram no sentido horário, e os da mulher no sentido inverso.
Descobriu-se que estes ladrilhos de cerâmicas têm características de super condução, não oferecem resistência há uma carga elétrica, certamente, quando todo o complexo entrou em operação, a coluna ondulatória modificou suas moléculas e estas se tornaram neutras. Certamente, quando todo o complexo entrou em operação, a coluna ondulatória modificou suas moléculas e estas se tornaram neutras.
A tecnologia e a mistura química para produzir o azul da cerâmica, foram inventados por Imhotep, a famosa pasta egípcia, uma mistura de bicarbonato de sódio, detonita ardilosa, sílica, potássio, e o bicarbonato de cobre que lhe dá característica cor azul turquesa egípcia, utilizada em inúmeros objetos cerâmicos. A cerâmica está colocada, formando uma série de atos sustentados, pela forma que simboliza a coluna vertebral de todos os seres vivos, chamada djed, a forma transmite energia a todo o corpo, e Ptha, o Deus criador do Universo, a tinha em seu bastão de poder. A mesma forma era utilizada nos pilares que transmitiam a energia das pirâmides, para utilizá-las nas ondas eletromagnéticas por onde levitavam os pesados blocos de pedra.
Os sacerdotes da Escola de Mistérios do Olho de Hórus tinham conhecimentos tecnológicos bem avançados para produzir estes fenômenos físicos, ou para cozinhar o esmalte das peças de cerâmica, em fornos capazes de atingir mil graus centígrados. Em algumas salas foram encontradas imagens em alto relevo sobre pedra, como a do faraó Djoser, correndo no ritual do Heb Sed, a cerimônia de renovação, usando a coroa branca que simbolizava o seu poder sobre o Alto Egito.
Em Saqqara também foram encontradas esculturas que se destacam pela perfeição de seus olhos de cristal, como os escribas sentados, ou o sacerdote Cape, uma forma de arte que só existiu nos primórdios da civilização e que nunca foi repetida em todo o desenvolvimento posterior.
Na direção norte, construíram um acesso ao complexo subterrâneo, do fundo do poço sai uma longa escada ascendente, interrompida por passagens horizontais, que chegam até a superfície. Em volta do poço, exatamente sobre a área das obras subterrâneas, construíram uma plataforma maciça com os mesmos ladrilhos de pedra que forravam os seus muros.
Do lado leste, escavaram onze poços verticais, que desciam cinco metros, além das câmaras já construídas, ali, há trinta e cinco metros de profundidade, a partir dos poços verticais dispostos de forma regulares, surgem onze galerias, que terminam nas câmaras por baixo de pontos chaves das câmaras azuis, situadas cinco metros acima. Nestas galerias foram encontrados mais de quarenta mil vasos de cristal e alabastro, alguns com figura que representa um milhão de anos, como os dois tronos do Alto e Baixo Egito.
Um dos títulos do sábio Imhotep era o de fabricante de vasilhas. Nestas galerias, milhares de vasos de alabastro vibravam gerando a nota LÁ, que é a freqüência de vibração própria do planeta.
As galerias eram os ressonadores da pirâmide, nelas se produziam ruídos que invadiam toda a pirâmide. O alabastro é um material capaz de vibrar e produzir ressonância, quando se exerce sobre ele uma força periódica que coincide com a sua freqüência vibratória. A vibração produzida pelos vasos era de uma elevada freqüência, dependendo do nível de vibração que fosse necessário, pouco a pouco se espalhava, por ressonância, nas câmaras dispostas para isso, enquanto que simultaneamente, acontecia o mesmo com a freqüência eletromagnética.
Os pares de iniciados adentravam as câmaras azuis para meditar com o poderoso campo de força da pirâmide, enquanto que o som de uma nota musical vibrava ao seu redor, cada vez se fazia vibrar mais alto, ascendendo na nota da escala musical, desta maneira, iam se acostumando a freqüências cada vez mais elevadas de vibração, e a campos de força com comprimento de onda menor, despertando novos sentidos e tornando-se mais sensíveis a luz.
Ao meditar dentro das câmaras azuis, sintonizados com os sons que vibravam em todos os vasos de alabastro e expostos ao poderoso campo eletromagnético da pirâmide, os iniciados elevavam sua freqüência de vibração, e isto potencializava sua energia mental, aumentava sua aura e lhes permitia verificar a existência de outras realidades.
As distintas notas de vibrações se sintonizavam com cada chakra conduzindo, pouco a pouco, a consciência a freqüências mais elevadas, e a experiências além deste plano físico.
Uma vez terminada a construção subterrânea, fecharam a boca do poço com umas plataformas escalonadas, convertendo-o em um obelisco subterrâneo virtual, cuja ponta piramidal aparece na superfície.
As plataformas se assemelhavam as mastabas, montículos de terra utilizados como túmulos reais, o que veio a contribuir para que a pirâmide fosse confundida com um túmulo. Hoje se consegue ver a plataforma, por ter ficado descoberta com a passagem do tempo, sob a capa de ladrilho da pirâmide escalonada.
Assim se completou a primeira etapa, a das obras subterrâneas, foi construída a primeira parte do processador tridimensional gigantesco para acelerar a evolução do ser humano e gerar energia taquiônica, utilizando-se uma tecnologia baseada na física quântica.
Começaram a segunda etapa com a construção da primeira pirâmide, depois do dilúvio, uma pirâmide escalonada com exatos cinqüenta por cento, em volume e peso, da que armaram com projeto final.
Sobre a plataforma inicial que cobria o poço vertical, construiu-se com ladrilhos muito maiores, quatro níveis com onze metros de altura cada um, dando-lhe a forma de uma pirâmide escalonada. A massa principal desta primeira pirâmide tinha quarenta e quatro metros de altura, uma grande massa de ladrilhos modulados de rocha fundida, com grande teor de cristais de quartzo. As moléculas de quartzo têm a forma de um tetraedro uma das cinco formas básicas da natureza, chamadas de sólidos platônicos.
A vibração do planeta, sua batida regular, em um dos lugares neurais da malha eletromagnéticas, fazia vibrar os cristais de quartzo nos ladrilhos das pirâmides e os vasos de alabastros nas profundezas das galerias ressonantes, produzindo um efeito duplo de energia e som. A massa de quartzo, quando submetida a esta tensão mecânica constante, produzia fricção sobre a superfície dos tetraedros de cristais, gerando uma carga elétrica negativa, por um efeito chamado hoje de compressão elétrica. A massa de pedra se convertia em um imenso condensador de energia negativa. Existem dois tipos de quartzo, os que ao vibrar produzem uma elétrica carga negativa, chamados de legogiros, utilizados por Imhotep na grande massa de rocha fundida, e os que produzem uma carga elétrica positiva, também utilizados nas lousas de granito de tura, que cobriam a superfície da pirâmide.Imhotep afirmou que a terceira lei do Universo é que tudo vibra, tudo se move, nada está quieto, tudo está em movimento. É a freqüência de vibração das partículas constitutivas de energia que determinam os diversos estados da realidade, a densidade da matéria, a mente, e a altíssima vibração do espírito. Quanto maior a freqüência de vibração, mais elevado o nível de consciência, informação e respeito, e mais avançado no caminho evolutivo. Tudo vibra, desde a mais baixa e densa matéria, até o espírito puro. Esta é a lei que determina a existência de diversos tipos de energia, dependendo de seu nível vibratório, energia elétrica, química, magnética, gravitacional e energia taquiônica, produzida por Saqqara.
Revestindo a massa de ladrilhos de rocha, formaram a superfície exterior com lousas de granito de Tura, que tinham cristais de quartzo dextrogiros, que produz uma carga elétrica positiva.
Cobrindo a massa de ladrilhos de rocha, contra a superfície exterior de cada capa horizontal de pedra, colocaram blocos de pedras pomes, material eletricamente isolante, nos quais colaram as lousas de granito de Tura. Estavam cortados em planos inclinados para produzir planos verticais, com uma inclinação de 73° e superfícies horizontais, com uma inclinação de 22°. Estes blocos criavam um isolamento entre as duas cargas elétricas, a negativa da massa de rocha em vibração e a positiva das lousas de granito de Tura, que captavam, como uma antena, a carga elétrica positiva da atmosfera, muito forte neste lugar de poder. Temos, então, que a pirâmide armazena em sua forma, duas cargas diferentes e opostas, as superfícies de seus quatro lados externos, carregam seus cristais com a energia positiva da atmosfera e a grande massa de rocha de quartzo, em contato direto com a corrente telúrica, carregam suas moléculas com um campo elétrico negativo.
A quarta lei diz que tudo é dual, tudo tem polaridade, nesta realidade tudo tem o seu oposto, que é idêntico em natureza, porém, diferente em grau, os extremos se tocam. Os dois pólos são os extremos da mesma coisa, calor e frio, opostos, são realmente o mesmo, os dois pólos de uma coisa chamada temperatura. Luz e escuridão, grande e pequeno, suave e duro, branco e preto, ruído e silêncio, alto e baixo.
A forma piramidal é determinante para o funcionamento da máquina quântica, as capas horizontais de pedra, ao diminuir sua área na parte superior da pirâmide, acumulam em seu interior, cargas elétricas com potências diferentes, o mesmo acontece na superfície de granito de Tura.
Este fato, e os onze poços verticais, o obelisco virtual subterrâneo descentrado do eixo da pirâmide, que por sua exata localização no sentido norte-sul, sobre um ponto nevrálgico, da malha eletromagnética, está sujeito a um giro no planeta sobre o seu eixo, induzem a carga elétrica acumulada, a um duplo movimento giratório. As partículas com cargas positivas giram no sentido horário, e as partículas com carga redemoinho de partículas subatômicas, que vão se acelerando, pouco a pouco, sendo a freqüência constante, devido ao palpitar regular do planeta, produz-se uma ressonância. As duas forças, centrípeta e centrífuga, ao atingir certa velocidade e freqüência, fazem com que duas partículas de cargas opostas e movimentos contrários se emparelhe, neutralizando-se e encontram um novo eixo de giro a 90° do eixo da pirâmide, produzindo uma coluna ondulatória estacionária.
A coluna ondulatória estacionária é formada por partículas subatômicas, neutralizadas quando se emparelham, que se movem em altíssima freqüência, esta coluna de energia desce até um núcleo cristalino do planeta e se eleva até centenas de quilômetros sobre sua superfície até chegar a ionosfera. São estas partículas neutras e equilibradas que são chamadas de energia taquiônica, sua neutralidade não produz resistência no material, por onde se movimenta, são a base dos fenômenos super condutivo.
Ao acelerar a freqüência de vibração da energia, o vórtice energético na pirâmide, a transformava em um tipo superior, a energia taquiônica é hoje em dia, estudada pela mecânica quântica. A energia taquiônica tem a mais alta vibração e freqüência da realidade, é energia consciente, energia informação, como a que gera e domina o homem em seu cérebro com o processo de seus pensamentos ao vibrar no amor.
A energia taquiônica e as colunas ondulatórias estacionárias foram estudas por Nikolas Tesla, que se baseou nelas para inventar a corrente alternada, os motores elétricos, o rádio, a televisão, os raios x, o radar e mais de 1.600 patentes, com inventos que formaram o século XX.
O chamado teslacoio usado para ligar motores nos carros, cria esse tipo de vórtice para converter uma corrente de doze volts, aplicada a uma espiral de cobre, em milhares de volts, para ser induzida até outra espiral.
Em 1942, Tesla dirigiu a experiência Philadelfia, e utilizou enormes campos eletromagnéticos para organizar a energia em pares e convertê-la em energia taquiônica, usando-a para desaglomerar um objeto sólido, partícula a partícula, para armá-lo em outro lugar.
O projeto invisibilidade desintegrou um navio, e o recompôs, instantaneamente, a setenta e cinco quilômetros, mas os seus tripulantes estavam mortos ou espantosamente grudados às pranchas de aço. Tesla conhecia um segredo hermético, ao reordenar as partículas, que constituem a energia, produz mudanças na massa manifesta.
Em seus estudos, Tesla concluiu que a energia taquiônia se move vinte e sete vezes mais rápido que a luz, é a energia do pensamento.
A teoria de Einstein, em que a velocidade de luz é de trezentos mil quilômetros por segundo, aplica-se somente a um dos planos que constituem a realidade, ao plano físico, da densidade material, composto de átomos, elétrons e prótons.
Mas o Universo está em três planos, o físico, o mental e o espiritual.
Os taquiões, base do Universo dual, são pares de partículas subatômicas em movimento constante a altíssimas vibrações e freqüências, e por possuírem carga elétrica oposta, se neutralizam. Os taquiões são a base dos elementos super condutores, sua neutralidade não produz resistência a carga, que avança pelas suas moléculas, um elemento composto destas partículas que vibram a altíssima freqüência, torna-se sem peso, sua massa deixa de pesar, é pura energia.
A mecânica quântica atual revela que essas partículas subatômicas não têm massa, são apenas uma tendência a existir que se mede em probabilidades e que depende da vontade do observador do plano mental do homem. Imhotep sabia disso e muitas coisas mais que nossos cientistas ainda não descobriram, a mecânica quântica e a supercondutividade são um avanço recente da física.
A pirâmide, com degrau de quatro níveis, tinha um volume de 280 mil metros cúbicos de pedras e pesavam 450 mil toneladas, ou seja, 50% exatos do peso e volume da pirâmide final. À sua frente colocaram os pilares de energia para gerar a avenida eletromagnética, que chegou a Tura, desde lá transportavam os materiais necessários para terminar o projeto, aumentaram as plataformas dos lados norte e oeste, deixando inalteradas as faces sul e leste.
Como o corpo humano, a pirâmide cresceu a partir da cabeça, se isso não tivesse sido planejado com antecedência, teria sido mais simples aumentá-la por igual, como uma casca de cebola, com a ampliação o obelisco virtual subterrâneo, que ficava localizado exatamente sobre o eixo norte sul da nova pirâmide, cuja base mede agora, 140 x 100 metros.
Foram acrescentados dois níveis, passando a medir 65 metros e isso duplicou o volume para 560 mil metros cúbicos de pedra, pesando 900 mil toneladas. Os acessos também confirmam que as etapas de expansão. Foram planejadas por Imhotep, no momento inicial. Um túnel é facilmente prolongado a partir da entrada original, uma segunda escada levava a um dos pátios de um templo construído do lado norte, para disfarçar o acesso. O aumento exato do dobro de peso e volume da massa de pedra não pode ser casual, a produção de energia e o alcance da pirâmide se mediam dependendo da massa em vibração.As pirâmides posteriores foram cada vez mais volumosas e pesadas, até chegar a pirâmide de Queóps, que pesa seis milhões de toneladas, o peso determina a quantidade de energia produzida.
Esse volume de pedra gira sobre o eixo da terra a uma velocidade constante, dava-lhe a forma de pirâmide para extrair energia de sua massa, aproveitando os movimentos naturais do planeta, sua freqüência constante de vibração e giro.
Dentro do obelisco virtual na pirâmide, movia-se uma bobina elétrica formada por um fio de ouro, enrolado numa madeira isolante, que ao subir e descer gerava um efeito pulsante em todo campo eletromagnético da pirâmide, podendo induzir mudanças na freqüência de vibração da coluna energética, o poço se convertia em uma cavidade ressonante. Nos quatro cantos do obelisco virtual permanecem ainda, grossas vigas de madeira dispostas a 45° para segurar a bobina e permitir mover-se em sentido vertical, essa bobina elétrica podia controlar a longitude das ondas produzidas, a freqüência de vibração se elevava ao subir a bobina até chegar à máxima amplificação.
A bobina controlava o momento de descarregar a energia acumulada nas moléculas de quartzo da pirâmide, em cerimônias programadas, que por uma razão de equilíbrio, realizavam-se nos dias de equinócios. Os sacerdotes egípcios provaram que as pirâmides são objetos em movimento perpétuo, e que todo movimento pode transmutar-se em energia.
O último passo foi construir o muro perimetral e as obras da superfície, as capelas falsas, o pátio das serpentes, enquanto a representação do faraó Josher, observava de seu lugar privilegiado.
A essa máquina quântica inventada por Imhotep, foi dedicados muito tempo, esforço, recursos humanos e materiais, mas o retorno, valeu o investimento.
O vórtice foi utilizado para acelerar o desenvolvimento espiritual dos discípulos da escola de mistérios do Olho de Hórus, encarregados de dirigir o caminho, ou o nível de consciência de todo um povo.
A energia taquiônica da pirâmide elevava a freqüência de vibração e encurtava a longitude das ondas cerebrais, amplificando o poder mental e o campo eletromagnético da pessoa, a sua aura. Isso permitiu que os iniciados chegassem a níveis superiores do Universo, podendo verificar a existência de novas realidades, dando segurança no caminho a toda sociedade. Ao sintonizar-se na freqüência de seres mais evoluídos, podiam estabelecer comunicação e receber informação.
Saqqara foi o primeiro centro de comunicação com as dimensões superiores. As pirâmides têm uma tecnologia quântica que começamos a descobrir agora, uma tecnologia herdada pelos egípcios da desaparecida civilização atlante. Saqqara é uma amostra incompreendida de uma tecnologia com a qual nem se quer sonhamos e que apenas começamos a vislumbrar, tecnologia controlada pela consciência e dirigida ao aperfeiçoamento espiritual de todo o povo. Um enorme circuito eletromagnético produziu e acelerou as partículas de energia, converteu energia estática em energia em movimento, para depois transmutá-la em energia taquiônica. Em Saqqara usaram, pela primeira vez, doze campos eletromagnéticos de maneira simultânea, para elevar a vibração dos iniciados com uma tecnologia aperfeiçoada na pirâmide de Queops.
No plano físico, usaram a energia, produzida pela pirâmide para construir avenidas eletromagnéticas, fenômeno de supercondutividade, assentaram as bases da arquitetura com a utilização de blocos modulados de pedra. Demonstraram a sua sensibilidade no elaborado muro externo, o muro do pátio arrematado por serpentes, com refinados detalhes arquitetônicos da cenografia de pedra, que escondia a máquina quântica.
Desenvolveram fórmulas químicas para polir rochas com alto teor de quartzo e ladrilhos de cerâmica, com que forraram as sofisticadas galerias subterrâneas.
Usaram os hieróglifos para talhar na pedra a sua maneira de ver o Universo. Sua visão ficou plasmada nas leis enunciadas por Imhotep e que são a base do conhecimento hermético dos Maçons, Rosa Cruzes e Templários.
Imhotep escreveu que toda causa tem o seu efeito e todo efeito tem a sua causa, nada existe por acaso, o acaso destruiria o Universo.
Pensando nisso, Einstein disse que “Deus não joga dados”.

A Esfinge - A guardião do Tempo.

Vamos continuar a história da Escola de Mistérios do Olho de Hórus, uma casta sacerdotal fechada que foi um verdadeiro poder no Egito, foi organizada por sacerdotes sobreviventes do dilúvio, possuidores de registros e conhecimentos da desaparecida civilização atlante, seres muito evoluídos, que viram o cataclismo como oportunidade de estruturar uma nova civilização dedicada ao aperfeiçoamento espiritual.
Utilizaram os templos como livros vivos, para revelar as verdades sobre Deus e o funcionamento do Universo, acelerando a evolução de seu povo. Nos templos, concentraram o conhecimento e a riqueza, transformando-os em pólos impulsores do desenvolvimento da civilização egípcia.
Ensinaram que o espírito eterno reencarna, repetidamente, como homem na terra, para viver um processo de aperfeiçoamento criado por Deus. Encarna em diferentes corpos, nasce em diferentes famílias, lugares e épocas, em diferentes circunstâncias materiais, econômicas e de saúde.
Reencarna, repetidamente na Terra, enquanto o sistema solar dá uma volta ao redor do centro galáxia, que dura 25.920 anos, esta volta é chamada de ano cósmico. Durante esse ciclo, a consciência do homem é influenciada pela energia de diferentes constelações, assim como as estações climáticas, as constelações determinam os processos necessários à evolução.
Os egípcios acreditavam que as estrelas, que iluminam o dia do nascimento, marcam o destino do homem, e em escala maior, o de toda a humanidade.
Entendiam o destino como as dificuldades da vida, o que se deve experimentar para que se aprenda, acreditavam que o homem chega a verdade comparando os extremos, num Universo dual, de contrastes de luz e escuridão. Ao exercer seu livre arbítrio diante das circunstâncias que atravessa, o homem aprende com os resultados de suas decisões, é a angústia que permite entender a paz, o medo que ensina a harmonia, as consequências do ódio é que trazem a compreensão do amor. Assim, vida após vida, há um processo de aperfeiçoamento espiritual, o homem nasce cada vez mais sábio, respeitoso e tolerante, até o fim do ciclo, quando se torna um super-homem imortal. Nesse momento de iluminação, lembra-se de todas as vidas, da corrente de erros que cometeu, entendendo que graças a eles, compreende hoje a razão de sua existência. Em paz e harmonia, com o altíssimo nível de energia vital, irradiando, permanentemente, amor, conquista seus poderes superiores, e chega ao ciclo seguinte de evolução numa escala mais alta da realidade. O processo evolutivo transforma a sua animalidade original, tornando-o um mestre elevado, um respeitoso ser imortal, capaz de experimentar a ausência de limitações.
Esse modo de entender a vida proporcionou, milhares de anos de paz e harmonia aos egípcios, desenvolvendo uma civilização exemplar.
· Os sacerdotes, do Olho de Hórus, deixaram essas verdades no interior de seus templos, por isso, nesta série de programas, os percorremos, um a um.

A Esfinge

Hoje, como pesquisadores, vamos chegar até a planície de Gizé, para entender a mensagem da Esfinge, uma mensagem que nos chega através do tempo, pois este monólito de pedra é uma marca indestrutível para os pesquisadores do futuro.
A Esfinge revela movimentos astronômicos registrados há milhares de anos, e comprovados no ciclo anterior pela humanidade atlante, hoje a crença é que Atlântida foi um mito.
Lembremos que a história contada por Platão sobre o desaparecimento da Atlântida, tem origem egípcia, foram os sacerdotes do templo de Neif, que mostraram a Sólon os antiguíssimos registros sobre atlante, uma palavra egípcia relacionada com a água. O vocábulo Atlu significa água, limite da terra pela água, e Ante significa divisão de terra, a palavra composta Atlante, portanto, significa terra dividida pela água. Na história de Platão, a capital da Atlântida, Poseidônis, era uma belíssima cidade formada por círculos de terra, separados por canais de água.
Para descobrir os segredos da Esfinge, analisemos sua forma simbólica, seu gigantesco tamanho em pedra monolítica, sua localização precisa, e a direção de seu olhar. Vamos recriar os movimentos dos astros depois do dilúvio, as marcas de erosão pelas chuvas em seu corpo, e o seu significado.
Os sacerdotes sobreviventes ao cataclismo atlante, esculpiram uma gigantesca forma simbólica com uma série de signos astronômicos, um relógio que marca os ciclos maiores do sistema solar na galáxia. Analisaremos estes signos para entender que este é o maior e mais antigo registro do tempo do planeta.
A primeira data marcada é a do Zep-Tepi, o tempo novo, o momento em que se inicia o tempo zero de uma nova civilização depois do dilúvio. O Zep-Tepi é o primeiro passo no caminho de aperfeiçoamento espiritual da humanidade, e a Esfinge é a primeira pedra desse caminho.
A segunda data estabelecida é a do último cataclismo, que aconteceu há treze mil anos, o dilúvio foi chamado universal porque aconteceu em todo planeta, simultaneamente, não foi um fato restringido apenas ao Egito.
Os sábios sacerdotes tinham registros anteriores de outros cataclismos, um deles ocorreu no início da civilização atlante, há aproximadamente, 38.000 anos, sabiam que esta destruição era cíclica, que acontecia a cada ano cósmico. Este conhecimento lhes confirmou que os astros marcam a duração de todos os signos, nas diferentes escalas do Universo. As características da esfinge revelam a importância de todos os níveis e escalas do grande ciclo cósmico.
A volta do sistema solar ao redor do centro da galáxia, determina a duração das estruturas físicas que sustentam a organização humana, pois a cada 25.920 anos acontece um cataclismo, dando lugar a uma nova forma de desenvolvimento, uma possibilidade diferente de organização. As estruturas que organizam a vida e o desenvolvimento da humanidade sofrem destruições periódicas, ao final de cada ciclo cósmico, grandes mudanças acontecem no sol, causando fortes alterações climáticas, que destroem tudo o que foi construído na Terra.
Os sacerdotes do Olho de Hórus, ensinaram que isso fazia parte do processo criado por Deus, para permitir novos desenvolvimentos sobre a Terra, novas expressões que permitam encontrar diferentes formas de ver o Universo. É como se o corpo da humanidade morresse a cada 25.920 anos, para renascer numa forma mais perfeita, assim como acontece com o homem, mas na escala coletiva, de uma mente maior.
Na abóbada celeste, sobre o pólo norte, existem seis constelações conhecidas como constelações polares, abaixo, perto do equador, existem doze constelações zodiacais, se soubermos sobre qual das seis constelações polares e das doze constelações zodiacais, está situada a Terra num determinado momento, poderemos estabelecer a data correspondente.
O sistema solar dá voltas ao redor da galáxia sobre uma linha imaginária chamada eclíptica, cada volta dura 25.920 anos, um ciclo eterno, chamado de ano cósmico pelos sacerdotes egípcios. Eles dividiram essa volta de 360° do sistema solar, pela abobada celeste, em doze setores de 30º cada um, o sol os atravessa em 2.160 anos, são as doze constelações de estrelas, cada uma tem o nome de um animal, o círculo de animais, que é o zodíaco.
É durante essa volta que o planeta recebe as diferentes energias das doze constelações, ou signos zodiacais, que definem o destino do homem em cada reencarnação e as circunstâncias difíceis de aprendizado que ele deve viver.
Partindo da posição que ocupa o sistema solar atualmente sobre a eclíptica, ao zero grau, finalizando a Era de Peixes, entrando na Era de Aquário, retrocedemos 180°, a zero grau se encontrava o sistema solar a 12.960 anos, 180º para trás, na constelação de Leão. Os cientistas atuais dizem que, aproximadamente, nessa época, aconteceu o final de uma era, quando o gelo se derreteu e aconteceu o dilúvio.
A forma da esfinge une os dois símbolos que representam a constelação zodiacal e a constelação polar do céu, o leão e o homem, dando uma precisa marcação do tempo.
Dessa forma representa os dois níveis em que se encontram essas estrelas, o corpo de leão representa a constelação homônima, enquanto o homem é o símbolo da constelação polar a que chamamos de Hércules, e que os egípcios chamavam de Tum, o Adão da mitologia astronômica.
O movimento, combinado nesses dois planos celestiais, foi chamado de Pari Passo, as duas constelações pelas quais passa a Terra, em seu percurso pela Galáxia, na chamada precessão dos equinócios. A esfinge marca, assim, o Zep-Tepi, o tempo novo.
A estrela polar chama-se assim por sua localização sobre o pólo norte, diretamente, sobre a coluna vertebral do planeta, seu eixo, é uma estrela fundamental, o poder que preside os céus, vista da Terra, é ao redor dela que gira a abóbada celeste.
A inclinação do eixo de rotação do planeta em relação ao sol muda lentamente durante o percurso cósmico, e aponta num segundo círculo, mais acima no céu, para seis diferentes estrelas polares.
Os conhecimentos astronômicos egípcios, os registros herdados, permitiram-lhes saber que ao dividir em segmentos de 60°, no segundo círculo superior se veria que o eixo da Terra aponta em direção a uma diferente estrela polar à aproximadamente, cada 4.320 anos.
Seis constelações contêm as estrelas polares, as que se localizam exatamente sobre o pólo norte da Terra, a 60° de seu percurso pelo grande ano cósmico, são as chamadas constelações polares.
Na constelação da Ursa Menor está a estrela Polaris, localizada atualmente sobre o pólo norte, é a estrela que guia os navegadores.
Há 4.320 anos a estrela polar era Alfa Draconis, situada na constelação de Dracu, o Dragão. O poder que presidia, há 8.640 anos, era a estrela polar da constelação de Hércules, ou o homem.
Há 12.960 anos, quando aconteceu o dilúvio, a estrela polar, no círculo superior, era chamada Vega, da constelação de Lira. Em 60° antes, ou a 17.280, brilhava sobre o pólo norte a estrela Deneb, na constelação de signo do Cisne.
Há 21.600 anos, encontrava-se sobre o pólo a estrela Alfirk, da constelação de Zeteus. Exatamente, há 25.920 anos, com uma volta completa do chamado ciclo cósmico, a estrela Polaris, da Ursa Menor, brilhava sobre o pólo, como atualmente.
Estas duas séries de constelações afetam continuamente o homem, tanto as seis do círculo alto polar, quanto as doze do círculo baixo do zodíaco, ambas giram sobre um eixo polar virtual situado no centro da galáxia, o eixo da coroa.
Para os egípcios, toda a abóbada celeste descansa nas colunas polares distribuídas simetricamente a cada 60° sobre o círculo, para onde aponta o pólo da terra em seu percurso com o sistema solar pela galáxia.
A antiguidade e a precisão dos registros egípcios é evidente, os sacerdotes, guardiões do tempo, herdaram registros astronômicos de mais de 26.000 anos.
Os astrônomos atuais comprovam estes dois movimentos e o chamam a precessão dos equinócios, pois foram comprovados através das mudanças na linha dos equinócios.
O sol visto da Terra durante um ano solar, parece ter quatro esquinas, quatro posições que limitam seus movimentos no horizonte, são definidas pelos solstícios e equinócios de verão e de inverno. O solstício de verão, dia 21 de junho, é o dia mais longo, com a noite mais curta do ano, o solstício de inverno, 22 de dezembro, é o dia mais curto, com a noite mais longa do ano. Os equinócios de verão e de inverno são quatro dias em que o dia e a noite são do mesmo tamanho.
Na latitude de Gizé, o sol nasce em frente a esfinge, nos equinócios; a 28° a nordeste no solstício de inverno e, 28° a sudeste, no solstício de verão. Sendo os dias e as noites iguais, são dias de equilíbrio energético entre a luz e a escuridão, dias em que se abrem as portas dimensionais de espaço e tempo, sendo por isso importantes em todas as culturas da Terra.A cada ano, a linha imaginária que une os dois equinócios, muda ligeiramente de inclinação com relação ao sol, a cada 72 anos, um grau; a cada 2.160 anos, trinta graus; e a cada 25.920 anos, muda 360°.
Assim, o que se conhece hoje como precessão dos equinócios corresponde exatamente aos ciclos definidos pelos antigos no Pari Passo, os dois níveis da volta que correspondem ao grande ano cósmico. A forma da Esfinge, ao unir o signo de leão com o do homem, da constelação de Hércules, marca o momento imediatamente após o dilúvio, uma catástrofe que acontece periodicamente, no final do grande ciclo cósmico, a cada 25.920 anos.
A Esfinge é a maior escultura da Terra, seu imenso corpo foi esculpido numa só rocha para permanecer incólume através dos séculos, é um gigantesco monólito, uma única rocha talhada na planície de Gizé, com oitenta metros de comprimento, treze de largura, e vinte de altura, é do tamanho de um quarteirão de uma cidade média. Para dar forma ao seu corpo, cortaram e retiraram a pedra em enormes blocos que usaram depois para construir, em frente a ela, templos maciços.
Enigmática e poderosa é a obra de arte mais grandiosa da antiguidade, chegada até nós, viu nascer, mudar e desaparecer várias culturas ao seu redor.
A esfinge está situada num ponto muito especial na Terra, na planície de Gizé, também conhecida como Rostau, no antiquíssimo livro dos mortos. Seu corpo de leão descansa sobre a linha paralela ao norte do equador, aos trinta graus de latitude, quase exatamente sobre o meridiano que passa a trinta graus de longitude dos pólos norte e sul. Trinta graus de latitude, trinta graus de longitude, sobre um dos pontos diamagnéticos do planeta. Hoje se sabe que ao redor da Terra, sobre os paralelos de trinta graus norte e sul de latitude há distâncias harmoniosas, regulares e eqüidistantes por onde passa a rede eletromagnética do planeta.Todos os seres vivos, sem exceção, têm uma rede nevrálgica, uma matriz que capta e distribui de uma maneira harmônica, a energia que todo o corpo necessita.
A Terra está rodeada por esta rede, geometricamente pura, de linhas eqüidistantes, baseadas em poliedros regulares, por onde passa a energia que a mantém viva. São chamadas linhas lei e linhas hardman, formam uma matriz sobre a qual existe uma série de pontos nevrálgicos e que se produzem, naturalmente, vórtices energéticos, utilizados secretamente por governos e indivíduos com conhecimentos suficientes para produzir levitação e antigravidade. Estes vórtices eletromagnéticos estão harmoniosamente distanciados entre si, onde foram comprovadas anomalias magnéticas e energéticas.
O triângulo das Bermudas, do Dragão e do Diabo, onde ocorreram desaparecimentos misteriosos, são pontos diamagnéticos conhecidos; em outros estão estrategicamente localizadas pirâmides de diferentes culturas, ou bases de várias potências.
Utilizando a tecnologia adequada, pode se aproveitar a energia do planeta sobre esses pontos nevrálgicos para anular a gravidade de qualquer objeto em seu campo de ação.
Também nestes pontos foram realizadas experiências de translação dimensional, como as realizadas nos Estados Unidos, no chamado projeto Filadélfia, coordenado por Nicolas Desla, em 1943.
Nestes vórtices se produzem portas dimensionais que se abrem e se fecham ao entardecer nos dias de equinócios.
Os egípcios consideravam os dias dos equinócios, como a porta de Maat, a Deusa do Equilíbrio e da Justiça, nestes dias realizam-se cerimônias espirituais com os iniciados da escola de mistérios na planície de rostal, aproveitavam o vórtice para culminar os anos de preparação, nos quais os sacerdotes dos quinto e sexto níveis de consciência eram impulsionados por uma força externa para experimentar dimensões mais elevadas.
Com o conhecimento herdado dos sacerdotes do Olho de Hórus a respeito da rede eletromagnética construíram sobre ela a grande pirâmide para transformar, com fins espirituais, sua inesgotável energia. Na grande pirâmide, recebiam no corpo as energias condensadas do Planeta, conseguindo altíssimos níveis de vibração, como se obtivessem estados especiais de consciência.
A grande pirâmide foi chamada de Arca de Ra-Harmakhu, e foi construída sobre um vórtice eletromagnético para ser usada no dia do equinócio, quando os domínios da luz e da escuridão estão equilibrados pela Deusa Maat.(Deusa do Equilíbrio)
Nestes dias nasciam os Neters, espíritos excepcionais e os Shemsu-Hor, seguidores de Hórus, irradiando amor e guiando o povo, elevando o seu nível de consciência com o seu exemplo e informação sobre a realidade do Universo.
No livro dos mortos, na quinta divisão, chamada Rostau, aparece uma forma piramidal protegida em sua base por duas esfinges com forma de leão que, olhando o sol em cada equinócio protegem a entrada do Reino de Socar.
Os corredores que levam ao topo se parecem com as passagens da grande pirâmide, é lá que acontece a transformação do Osíris interior de todo ser humano, lá encontra a iluminação que o transforma em Hórus, o super-homem imortal. A forma de leão também tem relação com esse processo evolutivo, o leão é o mais evoluído dos animais, representa para os egípcios o momento final como animal, possuidor de uma consciência em evolução, que se converte num super homem. Estas e outro grande número considerações fazem do lugar onde está localizada a esfinge algo muito especial, além da crença de que a esfinge é apenas uma escultura e a grande pirâmide, um túmulo.
Duas razões deram lugar à crença de que o Faraó Quefren, que reinou do ano 2.520 a 2.494 a.C., ordenou que a esfinge fosse talhada num só bloco de pedra, a primeira é que acharam o seu rosto parecido com uma estátua de diorita negra do Faraó Quefren, que foi encontrada enterrada de cabeça para baixo, muito perto da esfinge, no chamado “Templo do Vale”, a estátua aparece com um falcão no ombro.
Ao retocar digitalmente a esfinge, para ter idéia da forma original de seu rosto, chegaram a conclusão de que as duas feições são muito diferentes das de Quefren.
Sabe-se que a esfinge foi chamada de Abul-Hol e durante muito tempo foi pintada de vermelho, a cor do Egito. O tempo levou embora o peitoral de pedras semipreciosas, o simbólico enfeite, as cores do seu elegante turbante e todas a pedras polidas em granito branco da pirâmide de Quefren.
A segunda razão é que entre os braços da esfinge encontrou-se uma lápide talhada na pedra, que em sua décima terceira linha tem a sílaba Quef, isso serviu como prova para que os egiptólogos profissionais atribuíssem a sua construção a Quefren.
A lápide foi escrita pelo Faraó Tutmosis IV, que reinou de 1.401 a 1.391a.C., para comemorar a restauração e retirada da areia que a cobria.
Ali se afirma que a Esfinge é a personificação de um grande poder mágico que existe neste lugar desde o início dos tempos o Zep-Tepi. Sendo Tutmosis IV muito jovem viu nos sonhos, o rosto da esfinge, dizendo que o tornaria faraó se a livrasse da areia que a cobria até o pescoço. A realidade é que não existe nenhuma inscrição que afirme quem a construiu, não se refere a Quefren como seu construtor, certamente, foi um dos restauradores, que como Tutmosis IV limpou-a da areia através dos tempos.
Em outra pedra talhada, chamada a lápide do inventário, encontrada em Gizé, por Auguste Marriet, se afirma que o Faraó Queóps, antecessor de Quefren, ordenou construir um templo ao lado da esfinge, o que prova que ela já estava lá e que seu sucessor, não pode ter sido o construtor, no entanto, esta lápide não é reconhecida pelos egiptólogos tradicionais, e alegam que não é original e que o estilo em que está escrita não corresponde a época de Queóps.
A realidade é que a esfinge permaneceu sepultada na areia por milhares de anos, várias vezes, governantes benévolos ordenaram limpá-la ficando descoberta durante algum tempo, para logo voltar a cair no esquecimento.
A direção de seu olhar acrescenta outro dado a esse mistério, sua cabeça de homem olha fixamente para o leste, contemplando o nascimento do sol, há milhares de anos.
Seu olhar marca intencional e precisamente o ponto no horizonte onde nasce o sol, nos equinócios, o verdadeiro leste, o ponto de cruzamento dimensional, a linha imaginária que, passando pelo sol, une o equinócio de verão e o de inverno, é utilizada atualmente para medir, com a variação de seu ângulo, o grande ano cósmico, a precessão dos equinócios.
Seu ângulo muda um grau a cada setenta e dois anos e move-se 30°, em 2.160 anos; 360°, em 25.920 anos, é a marca do ano cósmico, o ciclo que determina as reencarnações do homem, e a chegada dos cataclismos periódicos.
Utilizando a localização precisa da esfinge, cientistas norte americanos realizaram simulações da abóbada estelar programando, no computador, a posição da terra há 12.960 anos sob a eclíptica, a curva que percorre o sistema solar.
Ficou confirmado que, nesse momento exato para onde a esfinge olha, o ponto no horizonte situado ao leste verdadeiro, aos 30° de latitude, surgiam todas as noites, as estrelas da constelação de Leão. A esfinge olhava no horizonte, a sua frente, as estrelas do signo zodiacal de Leão, a constelação que atravessava o sistema solar naquele momento, confirmando a mensagem do tempo, de sua forma simbólica, de sua localização exata. Nesse mesmo momento, a 90° sobre esse mesmo horizonte, mas olhando em direção ao sul, situava-se a constelação de Órion, 90° sobre a linha do meridiano norte-sul, enquanto a estrela Sirius, a mais importante para os Egípcios, pois a sua aparição anunciava a enchente do Nilo, se situava ao nível do chão, 14° à esquerda o meridiano.
A data transmitida pela esfinge, o início da nova civilização, o Zep-Tepi, está confirmada pela relação da sua forma simbólica, com a constelação zodiacal de Leão e polar de Hércules. Seu olhar em direção à saída do sol no equinócio da primavera e à saída das estrelas de Leão à noite a convertem num registro astronômico preciso. Sua localização foi escolhida com muita precisão, para convertê-la num mensageiro, através dos tempos, que contasse aos pesquisadores futuros, o ciclo mais importante para o homem, o ano cósmico e a localização da rede eletro-magnética do planeta.
Outro momento na esfinge também confirma o Zep-Tepi, o momento de sua construção, trata-se de uma prova de origem geológica e climática, em 1960, o matemático francês Reneé C. Delubex, afirmou que o corpo leonino da esfinge apresenta sinais de erosão provocada pela chuva, isto surpreendeu a todos, pois está confirmado que a esfinge ficou enterrada embaixo da areia até o pescoço, 90% do tempo dos últimos 4.500 anos, desde 2.500 a.C., a data tradicionalmente aceita de sua construção pelo Faraó Quefren.
Apenas poucas vezes, alguns governantes benévolos se preocuparam em restaurá-la e retirar a areia de sua superfície. Uma dessas limpezas foi realizada por Napoleão, quando esteve no Egito, como é possível, então que o seu corpo apresente sinais de erosão devido a chuva, está mais do que comprovado que o clima do Egito, árido e pouco chuvoso não se modificou nos últimos 4.500 anos, os cientistas nos dizem que a mudança climática radical que aconteceu nessa região, no fim do pleistoceno, converteu-a aos poucos, no deserto que vemos agora. Isso quer dizer que a chuva que causou a erosão da esfinge só pode ter acontecido entre o ano 10.960 a.C. e o ano 5.000 a.C., quando a planície de Gizé converteu-se no areal que a sepultou até o pescoço e a protegeu do clima ao seu redor. Uma expedição da Universidade de Boston comprovou as marcas de erosão, confirmando que eram causadas pelas chuvas e determinou que as profundas marcas foram geradas durante milhares de anos.
Isso confirma a antiguidade da Esfinge e centra a atenção sobre a polêmica que existe entre os egiptólogos tradicionais, que não chegaram a um acordo sobre quando de fato confirmou essa civilização.
Pouquíssimos registros sobre governantes sobreviveram até hoje, e os existentes são aceitos apenas parcialmente. No Papiro de Turim e na Galeria dos Cartuchos, no Templo de Osíris, em Abidos, têm os nomes dos faraós aceitos atualmente, desde o primeiro faraó, o lendário Rei Menés, que aparece na Tabuleta de Narmia, a quem se atribui à unificação do Egito, por volta do ano 3.000 a.C., dando início a primeira dinastia da história oficialmente aceita. Acontece que estas listas, que o sacerdote Maneto escreveu no ano 300 a.C., em sua História da Civilização do Egito, começam, na realidade, muito antes no tempo, com outros governantes, que não foram aceitos, alegando-se que eram mitos, são o reinado de Shensuhor, seguidores de Hórus, os divinos ancestrais, seres iluminados que teriam governado o Egito durante 13.900 anos, depois o reinado dos Akku, os sábios, outros governantes excepcionais,cujo reinado, segundo essas listas, durou 11.000 mil anos, antes de começar o reinado dos faraós, que durou trinta dinastias.
Isso quer dizer, que a civilização existiu no Egito, ainda antes do dilúvio,durante o ciclo anterior a que chamamos Atlante, e que no Zep-Tepi, um novo ciclo recomeçou a partir dos conhecimentos herdados. Além disso, isso explica as incoerências da história oficial, que situa o início da civilização, por volta do ano 3.000 a.C., ninguém entende como as ciências, a arte, as técnicas de arquitetura, e a escrita de hieróglifos parecem nessa data totalmente desenvolvidas, com realizações iniciais nunca ultrapassados posteriormente.
Não se entende como o Complexo de Saqqara aparece, de repente, do nada, com ladrilhos cozidos, finíssimos acabamentos cerâmicos, harmoniosos detalhes arquitetônicos, colunas e pirâmides capazes de resistir durante milênios. É como se a nossa atual civilização, tivesse construído um ônibus espacial, sem ter desenvolvido nunca os aviões de lona, os DC-3, e os vôos geminis, que levaram o homem à lua.
É evidente que a civilização egípcia herdou conhecimentos do ciclo anterior, atlante, e que foi guiada em seus primórdios, por uma casta sacerdotal, de seres muito evoluídos espiritualmente, como afirmam as listas de governantes que chegaram até nós.
Isso confirma que a Esfinge foi talhada na pedra por sacerdotes da escola de mistérios do Olho de Hórus, logo depois do dilúvio, no período pré-dinástico do Egito. A esfinge é uma imensa escultura construída em uma só peça para resistir incólume a passagem dos séculos, sua forma simbólica foi cuidadosamente escolhida para tornar-se um relógio astronômico. Foi colocada de uma maneira precisa sobre um ponto diamagnético do planeta, indicando forças planetárias, no ponto onde, posteriormente, se construiu a grande pirâmide.
Seu olhar dirigido ao ponto preciso no horizonte onde surge o sol no dia do equinócio indica a importância da porta de Maat, a entrada ao Reino de Socar, o momento onde o dia e a noite tem a mesma duração.
Neste Universo de contrastes, somente através do equilíbrio entre a luz e a escuridão, ao comparar-se os extremos da dualidade, pode-se encontrar a Unidade. Consegue-se essa compreensão através da experimentação dos resultados das decisões tomadas ao longo de muitas reencarnações, encontrando o caminho do respeito e tolerância, que conduz à paz e à harmonia. Esta mensagem é transmitida em todos os templos da civilização egípcia, um caminho do aperfeiçoamento através da reencarnação para chegar à iluminação, era a sua crença fundamental. A esfinge confirma, também, a antiguidade da civilização egípcia, o momento do novo começo, do Zep-Tepi, há 12.900 anos, quando as estrelas da constelação de leão brilhavam sobre ela.
A esfinge marca a existência do ano cósmico, o ciclo mais importante para a humanidade, confirma que de fato, a civilização atlante existiu, representa a certeza de que existiu uma alta escola de sabedoria.

A Escola de Mistérios do Olho de Hórus

Esta história começa antes da destruição causada pelo dilúvio, quando ainda existia outra civilização na terra sobre o lugar que hoje, convertido em lenda, Chamamos de Atlântida.

Tinham uma sabedoria que era produto da evolução da consciência do homem por milhares de anos, eram verdades aprendidas sobre o funcionamento do Universo e do processo que chamamos vida.
O estudo das constelações lhes revelou que a humanidade era uma união vivente entre o céu e a terra, e que as estrelas e os sóis a influenciavam formando estações, ciclos e ritmos.
Sábios sacerdotes da escola de conhecimento de Naacal, na Atlântida,descobriram que o planeta estava nos momentos finais de um destes ciclos. Avisados, sem que lhes dessem ouvidos que uma catástrofe eminente destruiriam as estruturas que organizavam a vida do homem.
Sem o apoio da maioria da população, construíram alguns barcos fechados por todos os lados e os protegeram com campos eletromagnéticos de forças que podiam penetrar e dissolver a matéria.
Comandados pelo sumo Sacerdote Chiquitet Arelich Vomalites, subiram a bordo com suas famílias, alguns instrumentos e animais domésticos e se afastaram de Atlântida.
O planeta estremeceu, os céus derreteram e as águas arrasaram os continentes apagando quase todos os rastros de sua civilização.
Como evidência próxima ao Egito foram encontrados uns gigantescos monumentos de pedras chamados megalitos, que por seu tamanho, peso e difícil montagem revelam uma tecnologia desaparecida, certamente da civilização atlante.
A primeira evidência está em Baalbek, Líbano, lá se encontram os três maiores e mais pesados monumentos de pedra do mundo, chamados monólitos. Cada um pesa 1.200 toneladas, mede 25 metros de cumprimento, 8 metros de largura e 5 de altura.
O maior peso que podemos levantar com um guindaste é o ônibus espacial Discovery, que pesa somente 150 toneladas, 1/10 do peso dos monólitos. Não existe hoje tecnologia para levantá-las, e muito menos para posicioná-las com tanta precisão.
O lugar onde foram talhadas fica a três quilômetros, onde se encontra uma pedra do mesmo tamanho que nunca foi utilizada pelos construtores originais. Em virtude do seu tamanho, a misteriosa plataforma tornou-se um lugar sagrado para as culturas que depois do dilúvio se assentaram na região. Assírios, persas, gregos e por último os romanos, construíram seus principais templos sobre a plataforma.
A segunda evidência está em Jerusalém, a cidade é sagrada para três religiões, lá existem outros destes megalitos, monumentos gigantescos pesando, cada um, mais de 800 toneladas. Por seu enorme e inexplicável tamanho, também se converteram em lugares sagrados, em volta dos quais, cresceu Jerusalém. Fazem parte da enorme plataforma que sustentava o templo dos judeus e que hoje segura a mesquita de laksa e a cúpula da roca. As pedras fazem parte das fundações dos muros das lamentações, hoje se chega lá por um túnel que revelou as enormes pedras.
Os megalitos de Baalbek e de Jerusalém faziam parte de construções desaparecidas com o cataclismo universal e permaneceram em seu lugar, por serem tão imponentes. Este cataclismo destruiu a civilização atlante, isto aconteceu por volta do ano 10.900 a.C., quando o sistema solar transitava no signo de Leão, e está registrado nos livros sagrados de todas as culturas do mundo.
Quando se recuperou o equilíbrio, os sacerdotes sobreviventes ao cataclismo, desembarcaram dentro da superfície terrestre, num lugar onde sabiam que afluem as forças telúricas do planeta. Esperam utilizar essas forças para dar impulso ao pensamento do homem construindo maciças formas piramidais que ressoavam, concentravam e transformavam a vibração fundamental do planeta em energia.
Seres muito avançados espiritualmente, que tinham um conceito de progresso que não estava baseado em aquisições materiais, mas em encontrar a paz e a harmonia interior, transformando o limitado homem animal num super homem.
Estes sacerdotes num momento que chamaram de Zep-Tepi “o tempo novo” viram ressurgir das águas um oásis estreito e longo, uma terra fértil rodeada pelo deserto protetor, às margens de um longo rio, chamaram-no Egito.
A terra que emerge das águas, o país de um único rio o Nilo, com as melhores condições para gerar uma nova civilização.
Os sacerdotes viram o cataclismo como uma oportunidade de orientar a humanidade a um destino mais alto, e estruturar neste novo ciclo, uma sociedade dedicada ao aperfeiçoamento espiritual.
A esfinge demonstra os enormes ciclos de tempo que consideravam, sua forma de leão com cabeça de homem, ressalta do ciclo compreendido entre a era de leão e a de aquário, os tempos e influência da nova civilização. Viam a vida como um processo desenhado por Deus, no qual o homem reencarna sucessivamente para aperfeiçoar-se e ascender na hierarquia do Universo, o espírito do homem que não entende o Criador, nem a razão do Universo, ou de sua própria existência, se encarna num corpo para viver experiências que permitam adquirir sabedoria e compreensão.
O lugar em que reencarna e experimenta tudo tem dois extremos opostos, é o Universo polarizado e dual, que permite a comparação entre as partes para compreender qual é a verdadeira, aprende-se individualmente o resultado de cada decisão e comportamento da vida, o sofrimento permite entender a felicidade, e a angústia permite entender a paz. Ao longo de muitas vidas, comparando os dois extremos entende-se que a verdade está no centro, na neutralidade do amor, através da reencarnação o homem compreende a vida, se transforma num ser que respeita tudo o que existe, compreende que tudo tem a sua função, aceita que todas as circunstâncias, mesmo as mais difíceis são perfeitas, pois são lições para o aperfeiçoamento espiritual. Vida após vida, o homem vai subindo de nível, tem mais informação, permanece em paz e harmonia, maneja mais energia vital, se transforma num ser tolerante e respeitoso, e alcança mais poderes. Compreende que no universo dual, em circunstâncias contraditórias, a única coisa que não tem polaridade é o Amor, o Amor é neutro como Deus.
Com o zodíaco de Dendera, ensinaram que esse processo de aprendizagem concede a cada espírito um ciclo cósmico, doze eras zodiacais, que é um giro completo do sistema solar, recebendo a radiação de cada uma das doze constelações.
Durante esse 25.920 anos, reencarna 700 vezes em diferentes corpos, lugares, tempos, circunstâncias, condições e personalidades. Em cada vida aprende algo diferente, cada vez nasce influenciado de diferentes maneiras pelas forças que as estrelas irradiam, assim, todo o ser vivo cumpre um ciclo cósmico recebendo energia das doze constelações e influência dos céus, que marcam ritmos e produzem estados diferentes.
Conhecendo a relação deste processo de aprendizagem, das vidas do homem na terra, com o movimento do planeta e do sistema solar, regeram os seus planos pelas estrelas. Estruturaram um método para revelar informações sobre Deus, o Universo e o processo de aperfeiçoamento durante milhares de anos, uma forma de mostrar ao homem o que é a vida, e para que existe.
Estabeleceram fases para revelar informações sobre Deus ao seu povo, etapas que mudariam com as eras zodiacais, na abobada celeste, épocas dedicadas a estudar como Deus criou o Universo e depois a consciência do homem.

Cada fase da revelação foi dirigida por um centro religioso construído ao longo da coluna vertebral do Egito, o Nilo. Atuaram como os chakras, os centros de transformação e distribuição de energia e informação ao corpo do país.
Desenvolveram em quatro épocas, quatro centros religiosos, cada um deles dedicado a explicar e conseguir a compreensão do povo sobre uma fase do gênesis, cada um deles dedicado a um momento distinto do único Deus, com nomes e formas simbólicas diferentes.
O primeiro centro religiosoestabeleceu-se em Annu, chamada Heliópolis pelos gregos, ao começar a era de gêmeos, no ano de 6620 a.C., na época pré-dinástica do Egito, uma época dedicada à simetria na arte e na arquitetura, foi dedicada a revelar informações sobre as características, qualidades e significados de um Deus Absoluto, o único Deus, acausa original, o todo, que chamaram Atum-Rá,a unidade homogênea, estática, antes de manifestar o Universo.
O segundo temploestabeleceu-se em Menphis, ao começar a era de touro, ano 4460 a.C., foi dedicado a revelar informações de outro momento de Deus, quando manifesta o Universo, os planetas e os homens, quando ativa a sua vontade, a sua energia Divina e cria a matéria. Esta característica criadora de Deus chamaram de Ta. Durante essa época, sente-se a influência Mentu, o touro que representa a era de touro, em todo o Egito, até nos nomes dos faraós.
O terceiro centro religioso, foi criado em Hermópolis, dedicado a Thoth, assim chamaram o único Deus, quando multiplica a criação sobre a terra, com a diversidade da natureza, das plantas e dos animais.
O quarto centro religioso estabeleceu-se em Tebas, com a chegada da era de Áries, o Ram, no ano de 2.300 anos a.C. Foi dedicado a revelar informações sobre as características qualidades e significados de Deus, quando cria a sua imagem e semelhança a consciência do homem, chamaram-no Amon-Ra. Nesta época, acontece o momento culminante da civilização, constroem-se centenas templos onde a imagem de carneiros predomina, e os faraós incorporam Amon e Ram aos seus nomes.
As mudanças de era ou constelação zodiacal determinaram a duração de cada fase da revelação, o povo entendeu, aos poucos, que existe um só Deus, que por suas características e momentos diferentes em que cria o Universo e o homem, tem nomes diferentes.
Criaram uma escola de mistérios para transmitir o seu conhecimento, garantindo os sacerdotes sucessores de sua casta para continuar o processo de revelação. Desenvolveram-se ao redor dos templos e centros religiosos. Em seu interior, se dedicaram em converter os iniciados em seres respeitosos, capazes de guiar seu povo, e manejar as forças fundamentais da natureza.
Escolheram seus discípulos entre todos os meninos do Egito, pelo nível de consciência e de sensibilidade que demonstravam, dando-lhes a possibilidade de dedicar-se a uma vida de sacerdócio, deram-lhes informações sobre o processo de aperfeiçoamento, sobre Deus e o Universo, através da reencarnação, ensinaram-lhes ciência, artes, religião e filosofia, foram treinados a exercitar seu auto-controle, aprenderam a conservar a sua energia vital, a compreender a importância do respeito e do livre arbítrio, acelerando o seu processo evolutivo. Foram convertidos em sucessores de sua casta, sacerdotes com o conhecimento e o poder que este produz com a missão de guiar o povo no caminho de aperfeiçoamento geral.
Foram encontradas estátuas de sacerdotes, uns saindo de um cubo, outros representados como escribas, seres com o conhecimento. Alguns poucos tiveram adicionado aos seus nomes a palavra hotep, que significa sábio, com In Hotep ou Amen Hotep, filho de Hapu, como reconhecimento de sua sabedoria.Foi dos templos onde concentraram conhecimento, o poder, a riqueza material e espiritual que impulsionaram a organização da civilização egípcia.
Utilizaram o Olho de Hórus, como símbolo dessa organização fechada de sacerdotes que dirigiram o destino do Egito, nas sombras, atrás dos faraós. A escola de mistérios utilizou o olho de Hórus como seu símbolo, uma assinatura que aparece nos muros de todos os templos do Egito, um símbolo que traz à mente e evoca o seu significado, sua ação principal, e transmite uma idéia de uma maneira muito simples, além das palavras.
Seu significado pode ser entendido milhares de anos depois de ter sido desenhado, os olhos são o sentido do sol, a origem da vida, atuam percebendo a sua luz e a vibração da cor, transmitem à mente a intensidade e a força do fogo, os olhos são os terminais nervosos que percebem a vontade divina, a intensidade da luz, a força de Deus, que os egípcios chamavam de Phi, a força que condensa o espírito na matéria, dando lugar ao Universo, que é o lugar de experimentação da consciência, são os únicos nervos na superfície do corpo e que podemos observar em seu funcionamento vital, florescem dentro de umas esferas cheias de um líquido branco cristalino.
Os olhos simbolizam a dualidade o olho esquerdo é solar, sensível ao negativo, o olho direito é lunar, sensível ao positivo e afirmativo, cruzam a sua informação para produzir a imagem mental correta do espaço, simbolizam a experimentação da consciência num universo de contrastes, para encontrar a verdade por comparação entre as partes opostas, reagem à luz ativa do sol produzindo na mente a verdadeira luz, a energia vital luminosa, uma luz invisível que torna possível à inteligência a compreensão da realidade.
Os pássaros evocam a ação de voar, a liberdade sem limitações materiais, o Falcão, é o pássaro que vê melhor, Hórus, o Falcão, representa o espírito quando completa sua aprendizagem na vida mortal de limitada, quando entende as verdades do Universo, porque as verificou em muitas vidas e se eleva sobre as limitações materiais, sobre o tempo e o espaço.
O olho de Hórus é a consciência imortal que tudo sabe, tudo vê, pode voar muito alto, sobre tudo o que existe ou fixar a atenção em qualquer detalhe.
Evidentemente, os sábios sacerdotes se viam como observadores e guias de um movimento de aperfeiçoamento em direção a luz, por isso o seu símbolo era o Olho de Hórus, o olho que tudo vê.
A começar pelos templos, os sacerdotes do Olho de Hórus guiaram em paz e harmonia o aperfeiçoamento do povo, revelando informações sobre Deus, o Universo, e o processo que sofre a consciência do homem.
Protegido por muros altíssimos, cada templo era um enorme complexo, onde moravam milhares de pessoas, homens e mulheres igualmente, porque não havia distinção de sexo.
Dedicavam, pelo menos, 21 anos de suas vidas recebendo informação e treinamento, para se converterem em sacerdotes ou sacerdotisas.
O processo de aprendizagem era realizado em vários templos, onde permaneciam por longos períodos enquanto recebiam as informações necessárias, havia treinamento correspondente a esse, e provas de autocontrole para alcançar outro nível, em outros templos sobre o Nilo.
Cada templo era uma biblioteca viva com informação especializada, cada um continha uma informação diferente sobre o Universo, ou a razão da existência. Cada templo continha em seu interior tema sagrado distinto, com informações que dão sentido a tudo que existe.
O nível básico se realizava durante os primeiros sete anos, quando recebiam informações gerais sobre o Universo, e treinamentos para manipular os centros energéticos mais baixos do corpo.
Havia templos como o de Kom Ombo, dedicados a entender a necessidade do Universo dual e polarizado, para permitir à mente comparar entre extremos opostos e assim compreender a Verdade. Em seu interior aprenderam a controlar o medo da perda, a entender que se possui em cada vida, o necessário para adquirir as experiências de aprendizagem, tinha instalações que despertavam o medo da morte, para aprender a controlá-lo e entender que a morte é apenas um passo para outra experiência. Em túneis com água e crocodilos, grandes alturas, lugares fechados com serpentes, os iniciados provavam a sua determinação. Lá receberam a informação para superar o medo ao abandono, os instintos de agressão e defesa, a entender a existência de programas mentais inconscientes que geram reações automáticas, para poder controlá-las.
No templo de Luxor (Templo do Corpo), em Tebas, transmitiram os conhecimentos que tinham sobre o funcionamento do corpo e o treinamento para que a consciência se identificasse com ele.O templo inteiro era como um organismo humano, cada salão representando um órgão, com informações nos muros sobre sua função principal, sobre o benefício que o organismo inteiro tinha ao realizá-la e a sua relação com os outros órgãos. Em seu interior, realizavam exercícios de concentração e de movimento levando a sua mente a cada órgão, até que o corpo inteiro estivesse consciente e os manipulasse a vontade, como um excelente instrumento.
Vários templos, com sacerdotisas de Nephtys e Ísis se dedicavam a transmitir informações e treinamento sobre as percepções físicas, as emoções e desejos carnais, sobre a diferença das emoções superiores da intuição e da inspiração. Aprenderam a transmutar as paixões e as sensações do corpo com o poder do espírito, a elevar a consciência e sua depuração vital a solicitar a canalização de energia e inspiração de espíritos mais evoluídos, para despertar a criatividade.
Muitos templos, como o de Hathor, em Denderah, estavam dedicados à ciência, à astronomia, à astrologia e matemática. Em seus terraços, se dedicavam a registrar os céus, a entender as diversas energias que cada constelação emite e os efeitos que produzem, seguiam dia-a-dia, os desígnios das estrelas, controlando a duração do ano solar, a data exata da enchente do Nilo, o momento em que a terra mudou da era de touro para a era de áries, e os lugares que afetam o processo de evolução.
Depois de receberem informações dirigidas à razão, e treinamento para controlar sensações, emoções e pensamentos, dedicavam outros sete anos, ao lado direito do cérebro, a inteligência do coração, a encontrar a diferença entre pensar e meditar.
O templo de Karnak, o maior do Egito, estava dedicado à consciência, a analisar as forças que a moldam, a entender o processo de evolução e a acelerá-lo, utilizando conceitos, palavras, sensações, pontos exatos ou movimentos.
Aprenderam a concentrar-se em si mesmos, a diferenciar entre o Eu Superior e o ego, a identificar-se com um ser ou objeto externo, até sentir e transformar-se no que se pensa.
Realizavam exercícios de telepatia em lugares próximos, depois à distância, no momento determinado do dia até aprenderem a comunicar-se mentalmente a qualquer hora. Recebiam informações sobre o tempo e treinamento para vivê-lo como um eterno presente. Entendiam que pensar é comparar para conhecer, e que quando se sabe tudo, não se pensa e nem se compara. Aprendiam a mudar de estado ou de nível vibratório, a manejar as circunstâncias externas, conseguindo o equilíbrio emocional como uma decisão mental interna.
Cada templo continha três níveis de informações, era uma maneira de revelar informações simultaneamente a homens em diferentes níveis ou estágios evolutivos. O primeiro nível transmitia informações básicas dirigidas ao povo, cada templo contava uma história simples repleta de símbolos e personagens fantásticos, um drama sagrado facilmente compreensível, as idéias eram expressadas como mitos, em forma de história.
O mito, a história fantástica, foi utilizado, como método, para revelar ao homem um mundo que ele só entende imperfeitamente, os mitos ganham vida quando se acredita neles. Inventavam personagens com características simbólicas, com formas que traz a mente sua função e atividade principal, que participavam de histórias simples e parábolas, que contam verdades sobre a natureza humana sem a aridez e a abstração da filosofia ou da metafísica.
O povo recebeu informações sobre cada tema sagrado, ao conhecer a história central de cada templo, ao conhecer as fraquezas e forças de cada personagem, as circunstâncias que atravessam e a maneira como as resolvem. Utilizavam um segundo nível de informações dirigidos aos discípulos, seres com o nível espiritual mais elevado, aos quais se explicavam diretamente o mesmo tema sagrado, de uma maneira mais concreta e profunda.
Utilizavam as cenas descritivas do mito, talhadas nos muros dos templos, explicavam cada personagem, o que simboliza no Universo, a parte do processo de aperfeiçoamento que representava, o porque da sua forma, comportamento e sua função principal.
A sabedoria dos sacerdotes do Olho de Hórus fica evidente na história contada por cada templo e nas formas que utilizavam como símbolos, só ao olhá-los vem à mente a ação vital que representam, ou a qualidade que se ganha ao realizá-la, ao representar homens com cabeça de animal como símbolo, os transforma em idéias que evocam a característica vital do animal, trazem à mente a função do animal no Universo. Um homem, com cabeça de chacal adquire as suas características, seu instinto de orientação no deserto, seguindo as suas pegadas, chega-se sempre a terras cultivadas é, portanto, um excelente guia.
Cada símbolo evoca uma simbologia, a forma simples de um pássaro evoca na mente o vôo, a liberdade; um disco solar sobre a cabeça de um homem, fala da sua iluminação, da sabedoria que irradia, da informação que tem, do nível da sua consciência.
Estudaram, detidamente, os animais e insetos, assim reuniram um profundo conhecimento sobre a sua vida, sua atividade principal, suas necessidades vitais, os hábitos que desenvolviam para supri-las, sua dieta alimentar, a duração de sua gestação, seus hábitos sexuais, e o sentido principal da sua existência. Escolheram os animais mais idôneos para representar uma ação vital e o que acontece no universo quando se executa, o processo da lagarta que se arrasta e tece, para depois se transformar em borboleta.
De todos os pássaros, o falcão é o que vê melhor, tem um cérebro ótimo, com a vista mais perfeita e desenvolvida, por isso é escolhido como símbolo para representar essa função vital, o sentido da visão, uma figura humana com cabeça de falcão é um ser que tudo vê, que domina o panorama, vendo perfeitamente cada um dos detalhes em que foca a sua atenção.
As figuras chamadas Deuses ou Neters pelos egiptólogos, que acreditam que o Egito era politeísta e que adorava os animais, representam apenas uma ação vital, um comportamento que transforma e aperfeiçoa.
Cada ação importante da vida tem um símbolo que a representa, comunica a transformação que acontece na essência do indivíduo que a executa, o que obtém dela, um par de braços levantados, indica adoração, um par de pernas, a ação de andar, uma boca a ação de falar.
E por último, um terceiro nível de informação, cada templo guardou um código secreto embebido no próprio símbolo, era conhecido apenas pelos altos sacerdotes e mestres, com informações sobre forças e energias fundamentais, como controlá-las e utilizá-las para prestar serviço ao seu povo.
Em templos como o de Hórus, em Edfu, o sumo sacerdote levou seus discípulos mais evoluídos a deslocar sua consciência no tempo, abrindo o inconsciente para reviver e compreender as vidas passadas, em seu processo de reencarnação.
O sumo sacerdote foi sempre um ser muito adiantado no caminho espiritual, ele não se identificava com o corpo, conhecia perfeitamente o seu funcionamento e que energias utilizar para equilibrá-lo, e controlava, do centro nervoso no alto da cabeça, o mais alto nível de energia vital, permanecia no eterno presente irradiando amor, guiando e servindo com seu divino poder.
A matéria apenas recebe, se contrai, dar é irradiar, esta é uma característica vibratória do espírito, os seres de cada nível recebem e transmitem aos níveis inferiores.
Em seus salões, entenderam que a realidade se compõe de sete níveis de energia vibratória, sete correntes energéticas com sete diferentes níveis de poder ou força. Como corpo tem sete chakras ou centros de transformação da energia fundamental do Universo, cada ser humano, em sua vida presente, utiliza um desses sete centros, dentro de nível de evolução de sua consciência.
Quanto maior compreensão do Universo, mais respeito, mais alto o chakra, o centro nervoso utilizado para transformar a energia, maior quantidade de energia processa diariamente, mais poderes transcendentais tem.
O sumo sacerdote podia controlar forças fundamentais pelo altíssimo nível de energia vital em que permanecia o seu organismo, o seu sistema nervoso tinha uma resistência correspondente a esse nível de energia.
Assim, em todos os templos do Egito, os iniciados receberam informação e treinamento, aumentaram paulatinamente seu nível de energia vital e, de maneira correspondente, o nível de resistência dos nervos de seu corpo.
Aprenderam a manter-se em paz, harmonia, a respeitar tudo que existe, aceitar a perfeição do Universo, para conservar seus níveis de energia vital, no caminho do aperfeiçoamento que leva a onipotência, controle de forças e energia superiores.
Um intenso preparo físico, mental e espiritual que terminava com o momento de experimentar o tudo e o nada, o manifesto e o não manifesto, e receber, numa pirâmide, uma poderosa energia que permite vislumbrar o sétimo nível de consciência.
Durante a Era de Touro, se dedicaram a experimentar uma forma piramidal de tecnologia ressonante, que transformava as vibrações do planeta em energia, um conhecimento herdado a ser colocado em prática.
Colocaram maciças formas piramidais, de milhões de toneladas, em pontos nevrálgicos sobre a malha eletromagnética do planeta, massa piramidal que continha milhões de partículas de quartzo, vibrava com a terra, produzindo energia pela fricção de suas moléculas, num fenômeno que hoje chamamos de peso elétrico.
Construíram muitas pirâmides, até chegar ao modelo perfeito da pirâmide de Queóps, seus corredores, galerias e câmaras, transformaram essa energia em som, fazendo vibrar em níveis cada vez mais alto, aquele que fora preparado física, mental e espiritualmente. Esta força impulsionava a mente do homem a perceber outras dimensões, chegando a outros estados especiais de consciência, com esta ajuda externa, os iniciados vislumbravam o sétimo nível de consciência, retornavam relembrando o êxtase obtido, as verdades verificadas para transmiti-las a seus companheiros com palavras e ações.
Em suas meditações posteriores, obtinham novamente esse estado de unidade sem movimento até que se consolide definitivamente e eles fiquem de maneira permanente no estado de Deus-Homem, sempre irradiando a energia positiva de amor.
O conhecimento sobre as formas puras do Universo, os blocos básicos com que se organiza a energia e a matéria, foram fundamentais para o desenvolvimento da civilização egípcia, hoje chamamos essas formas puras de sólidos platônicos, cinco polígonos com seus lados e ângulos iguais, baseados em triângulos equiláteros, a forma divina, sem tensões.
Utilizando essas formas, puderam produzir efeitos de ressonância e concentração energética, para elevar a percepção da consciência, para conseguir efeitos de supercondutividade, com os quais se anula a força da gravidade.
Hoje se descobriu que o planeta tem pontos nevrálgicos chamados nódulos diamagnéticos, onde se podem controlar a força de gravidade do planeta e produzir fenômenos de supercondutividade.
A supercondutividade permite amplificar ou diminuir a força da gravidade. Ao aumentar o peso das pedras, se enterrava conhecimento sem que fosse necessário escavar, ao diminuí-lo, tornaram as pedras leves, para empurrá-las e movê-las facilmente desde pedreiras longínquas.
Na ilha de Serrel foram encontrados hieróglifos com fórmulas e ingredientes para produzir uma espécie de concreto que parece rocha, cientistas franceses os decifraram parcialmente, e suas experiências confirmam que se trata de polímeros, que ao solidificar-se produzem uma espécie de pedra. Isso explica a facilidade para fazer juntas tão exatas entre as pedras dos seus templos, conseguindo usar os blocos já fundidos como formas para os novos.
Mas o mais importante foi a sua visão de que a vida é um processo desenhado por Deus para ampliar a consciência do homem, que o espírito do homem encarna repetidamente num corpo para compreender a harmonia, pelos resultados de suas decisões.
Ao viver muitas vidas com experiências opostas, de angústia e de paz, e depressão e de felicidade, de riqueza e de pobreza, de saúde e de doença, compreende a razão da sua existência, e acaba com as limitações materiais, transformando-se num super-homem imortal, um ser que não perde na morte a consciência, ou a informação acumulada, um espírito sábio ao final de um processo, que sobe outro degrau na perfeição do Universo.
O homem reencarna muitas vezes, no princípio, a sua animalidade é dominante, a intolerância e a agressão determinam uma vida de sofrimento, aos poucos se enche de dores, e ao tentar remediá-las, deixa de atacar, encontra a paz e com ela altos níveis de energia vital.
Com a informação do processo de aperfeiçoamento e das leis que o regulam, os egípcios melhoraram de vida, aceitaram os momentos difíceis como parte do seu caminho de aprendizado, permanecendo em paz em harmonia.
Os templos revelaram como os homens, em um mundo de dor, podiam transformar-se em seres sem limitações físicas, com conhecimentos para transmutar a matéria, locomover-se livremente no tempo e no espaço.
Entre as contradições de cada vida se aprende algo, e se renasce um pouco mais sábio. Na polaridade entre a luz e a escuridão, entre o medo e o amor, se aprende a encontrar a paz e a harmonia, a manter a energia vital.
Ao sentir na pele a angústia que produz a ira, o ódio, o rancor, ou a vingança, se compreende o valor da harmonia. Ao compreender que cada decisão produz paz ou sofrimento, pode-se passar do inferno da vida, ao céu da mesma.
O povo entendeu que todas as ações da vida diária, pescar, semear, colher, são uma maneira de aproximar-se de Deus, de se aperfeiçoar a cada dia. Construíram uma comunidade em paz e uma tal felicidade, que quando o historiador grego Heródoto visitou o Egito no ano 500 a.C., não pode deixar de afirmar “de todas as nações da Terra, os egípcios são os mais felizes, sãos e religiosos”.
Apesar disso, não tinha uma palavra em sua língua significasse religião, não viam diferença entre o sacro e o mundano, viam-se como os encarregados de compreender que Deus, o Universo, e o Homem, formam uma unidade manifesta pelo amor.
Nestes programas do “Olho de Hórus”, veremos a mensagem que os egípcios transmitiram em seus templos, que todos os homens avançam por um caminho de aperfeiçoamento que leva muitas vidas, alguns estão mais evoluídos que os outros, mas todos chegarão à imortalidade, e à consciência permanente, somente aprendendo a ser flexíveis, a aceitar as circunstâncias, e a respeitar todos os seres que nos rodeiam.
O caminho pode ser de sofrimento, ou de paz e harmonia, depende da valorização do que se tem, e de agradecer a oportunidade de estarmos vivos, para tomar consciência do que fomos criados por amor.