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24 de junho de 2014

A escada de Jacó ou o Despertar da Consciência

:: Graziella Marraccini :: 

Ao reler – sempre com renovado interesse – os artigos publicados no site SOMOSTODOSUM, encontrei um artigo sob o título O Aprendiz, de autoria de Acid, que analisa com uma visão profundamente espiritual o filme MATRIX. Uma analogia evidente com aquilo que a Cabala ensina me ocorreu imediatamente e vou tentar compartilhá-la com os leitores.

Eu poderia considerar que MATRIX é aquilo que consideramos ser a Criação assim como DEUS a concebeu e cujo modelo nos é transmitido através da própria Cabala, ou seja, a Arvore da Vida ou a matriz (Matrix) de todas as coisas materializadas e sua relação com a MENTE: DEUS. Devo confessar que ainda verei e reverei muitas vezes o filme para chegar a uma análise mais profunda. Mas as analogias são evidentes.
O primeiro princípio Hermético nos ensina que Deus é Mente e o Universo é mental. Segundo a Cabala Deus criou Adão ou Adão Kadmon – modelo da humanidade – e nós fomos criados segundo a imagem do Adão Kadmon. Este é o modelo gerado pela matriz.
Ao encarnar Adão entra em estado de adormecimento, pois não está consciente das encarnações passadas, e assim se submete ao seu próprio destino de forma passiva.
A humanidade, a grande massa humana, ao encarnar está adormecida, como estava adormecido Jacó, quando teve seu sonho relatado pela bíblia. Adormecido estava, ou seja, não possuía ainda uma consciência capaz de lhe indicar os rumos de seu próprio destino.

Da mesma maneira, o estado de consciência da maioria das pessoas se encontra, em condição normal, completamente adormecido. A grande massa humana vive sem ter consciência de seu destino, pois os registros das encarnações passadas estão apagadas de sua mente física que, sendo espiritualmente pouco desenvolvida, ainda não conseguiu acesso ao seu banco de dados pessoal. Em seu sonho, Jacó vê uma enorme escada, unindo a Terra ao Céu, e pela qual sobem e descem Anjos, (na realidade Seraphim, Chatioth Ha Qadesh), Santas criaturas vivas, atarefadas com os afazeres divinos no mundo dos arquétipos. E Jacó exclama: O Senhor está neste Lugar e eu não sabia.
Mas será que nós sabemos? Será que nós dormimos ou estamos despertando? Na realidade, o aperfeiçoamento espiritual de que trata a Cabala tem a ver com este despertar. A humanidade toda precisa fazer este trabalho para conseguir alcançar a absoluta união com DEUS e cumprir o total caminho de evolução. Os Anjos nada mais são que a representação da emanação energética evolutiva do próprio DEUS manifestada nos mundos superiores. É pura Energia que se manifesta de estado em estado, do mais sutil ao mais denso, até materializar-se.

A maioria das pessoas vive numa condição que está apenas consciente do seu corpo e seu raio de influência se estende somente ao lado mais egocêntrico de sua personalidade. Existem poucas almas humanas que realmente tomam consciência do seu grau de evolução espiritual, e consequentemente de sua tarefa no atual estagio em que se encontram e que, antes de mais nada, procuram fugir da escravidão da matéria onde cristalizaram seus corpos (em Binah – Saturno) para a atual encarnação em Malkut. Mas é claro que, mesmo poucas, elas existem, em todas as épocas e em todo lugar, independente da religião ou raça à qual pertencem. Elas se destacam das demais, pois conseguem vislumbrar seu próprio destino, tomá-lo inteiramente em suas mãos para cumprir os desígnios de DEUS e tem mais, estas pessoas servem de guias para que muitas outras possam seguir seus ensinamentos.

O estudo da Cabala pode ser uma ferramenta poderosa para nos ajudar a empreender este caminho de evolução, iniciar nosso despertar, mas não é o único. Muitas são as ferramentas que DEUS colocou a nosso dispor. Escolas filosóficas sempre existiram e sua finalidade é esclarecer aqueles que buscam a LUZ. Mas todas as religiões, todas as filosofias de despertar, sejam elas ocidentais ou orientais, requerem muita, muita dedicação, e um trabalho voluntário e solitário por parte do iniciando. Podemos resumir este trabalho em quatro pontos principais que são: QUERER, CONCEBER, FORMAR E EXECUTAR o seu Projeto Espiritual.

Precisamos querer cumprir o processo individual do vir a ser, cumprir nosso destino voluntariamente e regressar ao ponto de partida que é a União com DEUS. É isso que fazem aqueles grandes homens como Ghandi, Cristo, Paramahansa Yogananda, Dalai Lama, e muitos outros que, ao evoluírem espiritualmente, alcançam tal estado de consciência que servem de impulso para a evolução de toda a humanidade. As escolas espiritualistas e as religiões também possuem o mesmo propósito, mesmo se nem sempre seus adeptos o compreendem inteiramente. A Cabala é o ensinamento esotérico do judaísmo, mas não é o único meio de evolução espiritual. Difícil e árduo é o caminho do cabalista, assim como de qualquer aprendiz em qualquer templo de DEUS.

Z`ev ben Shimon Halevi (The Anatomy of Fate – A Anatomia do Destino) escreve que a dificuldade com as operações esotéricas é que, diferentemente dos princípios elementares da aerodinâmica ou da metalurgia, os mundos nos quais elas estão inseridas não podem ser diretamente observados ou medidos. Desta feita o trabalho esotérico é dificilmente demonstrado e muito pouco compreendido. Por isso para executar o seu próprio projeto de vida é necessário tomar consciência de que seremos censurados, mal compreendidos, muitas vezes ridicularizados pelos amigos, familiares e pessoas próximas. Ao buscar o caminho da iluminação acabamos isolados e atrairemos também as forças de oposição, aquelas forças do Mal que não desejam a evolução da humanidade para poder mantê-la escravizada, ao seu serviço.

Então os quatro pilares principais se tornam indispensáveis para a sustentação de nosso trabalho:

QUERER
Significa antes de mais nada exercitar a vontade, forte, inabalável, resoluta e que não desiste diante de nenhum obstáculo.

CONCEBER
Significa compreender, realizar mentalmente, tomar consciência, e também preparar um plano de evolução dentro daquilo que nos foi proposto antes desta encarnação.

FORMAR E EXECUTAR
Realizar o plano para cumprir completamente o seu Projeto Espiritual, significa também aceitar nosso destino depois de tomar consciência. Isso requer um aprendizado longo e penoso, muitas vezes conseguido pela pessoa somente após uma iniciação espiritual. A ajuda de um Guia Espiritual é muitas vezes indispensável, apesar do caminho ser absolutamente solitário. Existem escolas – de várias correntes filosóficas e religiosas – capazes de encaminhar grupos de pessoas no caminho da evolução. Devemos lembrar que o Microcosmo do ser humano, por ser projetado com os mesmos princípios do Macrocosmo do Universo, é o instrumento através do qual é possível penetrar conscientemente nos Mundos maiores, nos mundos Superiores da evolução, sempre partindo da Matéria, em Assiah, subindo em Ietzirah, Mundo da Formação, em seguida em Briah, Mundo da Criação e por último em Atziluth, Mundo da Emanação. Primeiramente concebemos e treinamos nossos instintos e nossa psique, depois assumimos nosso homem animal e por fim empreenderemos nossa evolução espiritual. Mas entre Briah e Atzilutrh existe o Abismo do qual ninguém retorna a não ser de forma voluntária, como o fazem os grandes mestres ascensionados e como o fizeram e continuarão a fazê-lo todos os Iluminados para ajudar na nossa evolução.

E nós, seres mortais comuns, como podemos DESPERTAR? Como podemos iniciar nosso caminho de ascensão espiritual? A meu ver a Cabala nos oferece uma ferramenta ímpar para cumprir nosso papel com consciência. Eu compreendo que nascemos num momento cósmico determinado anteriormente e que este momento cósmico é único, somente nosso, individual. Como nossa impressão digital cósmica o nosso Mapa Astrológico Natal nos fornece um “retrato” específico das energias atuantes no momento de nosso nascimento. Com a interpretação desse Mapa e o auxilio da Cabala, podemos começar nosso caminho de evolução. Mas estejam certos, o caminho é difícil, longo, cheio de percalços, e o que colheremos não será seguramente o sucesso material, o dinheiro, o reconhecimento público tão efêmeros de nossa vida materialista, mas a harmonia íntima, a tranqüilidade interior e a certeza de que estamos cumprindo nosso Destino Individual de forma consciente, a serviço de DEUS. A PAZ INTERIOR será nossa recompensa.

Para fortalecer nosso EU INTERIOR podemos fazer exercícios de meditação, orar, nos recolher em nosso íntimo, podemos analisar em nossa própria vida nosso comportamento: como somos, quem somos, onde vamos... será que sempre conseguimos realizar nossos objetivos? (Não estou falando somente de objetivos materiais). Se não conseguimos, devemos nos perguntar: onde nós paramos? Por quê paramos? Qual foi o obstáculo que não conseguimos superar? Cumprimos direitinho todas as DEZ etapas que a Cabala nos ensina? Perguntas e perguntas... difíceis as respostas.

Entre uma etapa e outra de nossa evolução no nível superior da consciência individual, existe um caminho de ligação, uma energia em movimento que nos empurra para baixo, rumo à realização, material, e, no sentido inverso, para cima, rumo à realização espiritual. Como usamos essa energia? Nos deixamos levar por essa energia? Compreendemos realmente o movimento da vida por ela gerado e nos integramos a ela de corpo e alma? Ou empacamos como mulas recusando a integração?

Vamos refletir longamente sobre este tema para poder trilhar conscientemente o nosso caminho evolutivo.

Com a aproximação do ano novo todos começam a olhar para trás e a fazer o balanço do ano que se finda. Vamos também fazer isso para procurar compreender nossas falhas e fraquezas, mas vamos fazer sobretudo um plano claro e objetivo para o ano que se aproxima. Nossas metas precisam ser objetivas, nossa vontade fortalecida, nossa compreensão do processo clara e nossa determinação inabalável. Assim cumpriremos a promessa de assumir conscientemente a direção de nosso destino. 

Sirius - A Morada Oculta

Desde os tempos antigos e em várias civilizações, Sirius, a estrela do cão, foi cercada com uma sabedoria misteriosa. Os ensinamentos esotéricos de todas as idades têm invariavelmente atribuído a Sirius um estatuto especial; a importância da estrela no simbolismo oculto é a comprovação desse fato. O que faz Sirius tão especial? É simplesmente devido ao fato de que ela é a estrela mais brilhante no céu? Ou é também porque a humanidade tem uma ligação antiga e misteriosa com ela? Este artigo analisa a importância de Sirius em todas as sociedades secretas e História e irá descrever o simbolismo que os rodeiam.

Sirius está localizado na constelação do Cão Maior - também conhecido como o "Big Dog" - e por isso é conhecida como a "estrela do cão". É mais de vinte vezes mais brilhante que o Sol e é duas vezes mais massiva. À noite, Sirius é a estrela mais brilhante no céu e seu brilho azul-branco nunca deixou de surpreender contempladores de estrelas desde a aurora dos tempos. Não admira que Sírius tem sido reverenciado por praticamente todas as civilizações. Mas há mais sobre Sirius que o olho não pode ver?

Artefatos de civilizações antigas revelaram que Sirius foi de grande importância na mitologia, astronomia e ocultismo. Escolas de Mistério que consideram como "o sol por trás do sol" e, portanto, a verdadeira fonte de potência do nosso sol. Se o calor do nosso sol continua vivo no mundo físico, Sirius é considerado para manter o mundo espiritual vivo. É a "verdadeira luz" que brilha no Oriente, a luz espiritual, como o sol ilumina o mundo físico, que é considerada uma grande ilusão.
Associando Sirius com o divino e até mesmo considerá-lo como a casa da humanidade de "grandes mestres" não é apenas incorporado na mitologia de algumas civilizações primitivas: É uma crença generalizada que sobreviveu (e foi intensificada) para este dia. Vamos olhar para a importância de Sirius, nos tempos antigos, analisar a sua importância nas sociedades secretas e vamos examinar esses conceitos esotéricos como eles são traduzidos na cultura popular.


Nas Civilizações Antigas

No antigo Egito, Sirius era considerada a estrela mais importante no céu. Na verdade, era astronomicamente a fundação dos egípcios em todo o sistema religioso. Foi reverenciado como Sothis e foi associada com Ísis, a deusa mãe da mitologia egípcia. Isis é o aspecto feminino da trindade formada por ela, Osíris e Horus o filho. Os antigos egípcios colocavam Sirius em tal alta posição, que a maioria de suas divindades estavam associadas, de alguma forma ou de outra, com a estrela. Anubis, o cabeça de cão deus da morte, tinha uma óbvia conexão com a Estrela do Cão, e Toth-Hermes, o grande mestre da humanidade, foi também esotericamente relacionado com a estrela.

O sistema de calendário egípcio era baseado no nascer helíaco de Sirius, que ocorreu pouco antes da inundação anual do Nilo durante o verão. movimento celeste do astro também foi observado e reverenciado pelos antigos gregos, sumérios, babilônios e inúmeras outras civilizações. A estrela foi, portanto, considerados sagrados e sua aparição no céu foi acompanhada com festas e comemorações. A Estrela do Cão anunciava a vinda dos dias quentes e secos de Julho e Agosto, daí o termo popular "calor do cão ", usado no verão.

Vários investigadores ocultistas têm alegado que a Grande Pirâmide de Gizé foi construída em perfeito alinhamento com as estrelas, em especial Sirius. A luz dessas estrelas foi dito ser usado em cerimônias de Mistérios Egípcios.

"Este povo antigo (egípcios) sabia que uma vez por ano o Sol pai estava em linha com a estrela do cão. Portanto, a Grande Pirâmide foi construída de modo que, neste momento sagrado, à luz da Estrela do Cão caiu sobre a praça "Pedra de Deus" na extremidade superior da Grande Galeria, descendo sobre a cabeça do sumo sacerdote, que recebeu a Super Solar Força e buscou através de seu próprio Corpo Solar aperfeiçoado transmitir aos outros Iniciados esse estímulo adicional para a evolução da sua divindade. Este então era o objetivo da 'Pedra de Deus ', enquanto no Ritual, Osíris sentava-se a outorgar a ele (a iluminar) a coroa Atf ou luz celestial.""Norte e Sul da coroa é o amor", proclama uma hino egípcio. "E assim todo o ensino do Egito era a luz visível, mas a sombra da luz invisível, e na sabedoria do antigo país as medidas de verdade foram os anos do Altíssimo. 
Marshall Adams, The Book of the Master 

As recentes descobertas científicas relacionadas com a Grande Pirâmide e os misteriosos "poços de ar" que levaram os pesquisadores a confirmar ainda mais a importância de Sirius dentro da pirâmide.


Alinhamento da estrela com a Grande Pirâmide de Gizé. Orion (associado ao deus Osíris) está alinhado com a Câmara do Rei, enquanto Sirius (associada à deusa Isis) está alinhado com a Câmara da Rainha.

Um aspecto fascinante do Sirius é a consistência do simbolismo e significados associados a ela. Várias das grandes civilizações de fato associadas Sirius com uma figura de cão e visto a estrela como origem ou o destino de uma força misteriosa. Na astronomia chinesa e japonesa, Sirius é conhecida como a "estrela do lobo celestial". Várias tribos indígenas da América do Norte se refere à estrela em termos canina: o Seri e tribos Tohono O'odham no sudoeste do descrever o Sirius como um "cão que segue ovelhas montanha", enquanto o Blackfoot chamá-lo de "cão-face". O Cherokee emparelhado com Sirius Antares como um guardião estrela do cão do "Caminho das Almas". O Lobo tribo (Skidi) de Nebraska conhecia como o "Star Wolf", enquanto outros ramos do sabia-o como o "Coyote Star". Mais ao norte, os inuit do Alasca do Estreito de Bering chamou de "Moon Dog". 
A Tribo Dogon e Atlântida


Em 1971, o autor norte-americano Robert Temple publicou um polêmico livro intitulado "O Mistério de Sirius, onde ele afirmou que os Dogons (uma antiga tribo Africano do Mali), soube detalhes sobre Sirius, que seria impossível de ser conhecido sem o uso de telescópios. Segundo ele, os Dogon compreendeu a natureza binária do Sirius, que é, na verdade, composto de duas estrelas chamado Sirius A e Sirius B. Isso levou Robert Temple a acreditar que os Dogons tinha "directas" conexões com seres de Sirius. Embora alguns possam dizer "você não pode ser Sirius" (desculpe), um grande número de sociedades secretas (que historicamente têm mantido em suas fileiras algumas das pessoas mais influentes do mundo) e sistemas de crenças ensinam sobre uma conexão mística entre Sirius e humanidade .

Na mitologia Dogon, a humanidade é dita ter nascido a partir do Nommo, uma raça de anfíbios que eram os habitantes de um planeta circulando Sirius. Eles dizem ter "descido do céu em um navio acompanhado de fogo e trovão" e dava aos seres humanos o conhecimento profundo. Isso levou Robert Temple a teorizar que o Nommos eram os habitantes extraterrestres de Sírius que viajaram para a Terra em algum ponto no passado distante para ensinar as civilizações antigas (como os egípcios e os Dogons) sobre o sistema da estrela Sirius, assim como nosso próprio sistema solar. Essas civilizações, então, registraram os ensinamentos do Nommos em suas religiões e tornou-os um foco central de seus mistérios.

O sistema da mitologia Dogon é muito semelhante aos de outras civilizações como os sumérios, egípcios, israelitas e babilônios já que inclui o mito arquetípico de um "grande professor de cima". Dependendo da civilização, esse grande mestre é conhecido como Enoque eith, Thoth ou Hermes Trismegisto e diz ter ensinado ciências da humanidade teúrgica. Nas tradições ocultistas, acredita-se que Thoth-Hermes havia ensinado o povo da Atlântida, que, segundo a lenda, se tornou a civilização mais avançada do mundo antes de todo o continente ser submerso pelo Grande Dilúvio (evidências de uma inundação podem ser encontradas na mitologias de civilizações incontáveis). Sobreviventes da Atlântida viajaram de barco para vários países, incluindo Egito, onde transmitiram seus conhecimentos avançados. Os ocultistas crêem que as semelhanças inexplicáveis ​​entre civilizações distantes (como os maias e os egípcios) podem ser explicadas pelo seu contato comum com os atlantes.

"Foi o conhecimento religioso, filosófico, científico e possuídos pelas artimanhas sacerdotais da antiguidade protegida da Atlântida, cuja submersão obliterou todo vestígio de sua parte no drama do progresso do mundo? A adoração do sol de Atlêntida tem sido perpetuada no ritualismo e cerimonialismo do cristianismo e do paganismo. Tanto a cruz e a serpente eram emblemas da Atlântida da sabedoria divina. O divino (Atlante) progenitores dos Maias e quiches da América Central coexistiam dentro do esplendor verde e azul do Gucumatz, a serpente "emplumada". Os seis sábios céu-nascido veio à manifestação, como centros de luz ligados entre si ou sintetizados pelo sétimo - e principal - de sua ordem, a "penas", cobra. O título de "asas" ou "emplumada" serpente foi aplicado a Quetzalcoatl, ou Kukulcan, o início da América Central. O centro da Sabedoria Atlântida-religião era presumivelmente templo piramidal, sobre o cume de um planalto em ascensão no meio da Cidade dos Portões Dourados. A partir daqui o Iniciado-Sacerdotes do Sagrado Pena saiu, levando as chaves da Sabedoria Universal até os confins da terra.

(...)

Como os atlantes do mundo receberam não somente o patrimônio de artes e ofícios, filosofias e ciências, a ética e as religiões, mas também a herança de ódio, contenda, e perversão. Os atlantes instigaram a primeira guerra, e foi dito que todas as guerras subseqüentes foram disputadas em um esforço infrutífero para justificar a primeira e corrigir o erro que lhe causou. Antes de Atlântida afundar, seus Iniciados espiritualmente iluminados, que perceberam que sua terra estava condenada porque tinha partido do Caminho da Luz, retiraram-se do continente malfadado. Levando com elas a doutrina sagrada e secreta, esses atlantes se estabeleceram no Egito, onde se tornaram o seu primeiros governantes "divinos". Quase todos os grandes mitos cosmológicos formando a base dos vários livros sagrados do mundo baseiam-se nos rituais de Mistérios Atlante ".

Manly P. Hall, The Secret Teachings of All Ages 

É Thoth-Hermes Trismegisto, o equivalente a Nommos os Dogon, que acredita-se que são originários de Sirius? Os textos antigos sobre Hermes descrevê-lo como um professor de mistérios, que "veio das estrelas". Além disso, Thoth-Hermes estava diretamente ligado com o Sirius na mitologia egípcia.

"O cão-estrela: a estrela adorada no Egito e reverenciada pelos ocultistas; pela primeira vez o seu nascer helíaco com o Sol era um sinal da inundação beneficente do Nilo, e por último porque ele é misteriosamente associado a Toth- Hermes, deus da sabedoria, e Mercúrio, de outra forma. Assim Sothis-Sirius tinha, e ainda tem, uma influência mística e direta sobre os céus de vida inteira, e está conectado com quase todos os deuses e deusas. Era"Ísis no céu" e apelou a Ísis-Sothis, pois Isis estava "na constelação do cão", como é declarado em seus monumentos. Estar conectado com a pirâmide, Sirius estava, portanto, relacionado com as iniciações que teve lugar no mesmo "

Helena Blavatsky, Theosophical Glossary 

"O tratado Trismegistico 'A Virgem do Mundo' do Egito se refere ao" Rito Negro ", ligado à" negra "Osíris, como o mais alto grau de iniciação secreta possível, a antiga religião egípcia - é o último segredo de mistérios de Ísis. Este tratado diz que Hermes veio à Terra para ensinar aos homens a civilização e, em seguida, novamente 'montado para as estrelas', voltando para sua casa e deixando para trás a religião de mistérios do Egito com os seus segredos celestes que iriam algum dia ser decodificado "

Robert Temple, The Sirius Mystery

Interpretando a mitologia de antigas culturas não é uma ciência exata e as conexões são inerentemente difíceis de provar. No entanto, a ligação simbólica entre Sirius e conhecimento do ocultismo tem aparecido constantemente ao longo da História e tem viajado continuamente através dos tempos. Na verdade, ele é tão reverenciado hoje como era há milênios. As modernas sociedades secretas como os maçons, os rosacruzes ea Golden Dawn (que são consideradas as ordens herméticas devido ao fato de seus ensinamentos são baseados naqueles de Hermes Trismegisto), todos atribuem a Sirius extrema importância. Um olhar educado em seu simbolismo fornece um vislumbre na profunda ligação entre Sirius e filosofia oculta.
Sirius em Simbolismo Oculto e Sociedades Secretas

A alegação de que Sirius é "importante" para as ordens herméticas seria uma subestimação grosseira. A estrela do cão não é nada menos do que o foco central dos ensinamentos e simbolismo de sociedades secretas. A maior prova deste fato: muitas sociedades secretas são realmente o nome da estrela.

 
No Tarô

O décimo sétimo trunfo numerado principal é chamado Les Étoiles (francês para Estrela), e retrata uma jovem ajoelhada com um pé na água e seu corpo um pouco sugerindo a suástica. Ela tem duas urnas, o conteúdo que ela derrama sobre a terra e o mar. Acima da cabeça da menina há oito estrelas, uma das quais é excepcionalmente grande e brilhante. Contagem de Gébelin considera a grande estrela a Sothis ou Sirius, os outros sete, são planetas sagrados dos antigos. Ele acredita que a figura feminina a Isis no ato de causar as inundações do Nilo, as quais acompanharam a ascensão da estrela do cão. A figura despida de Ísis pode significar que a natureza não recebe suas vestes de verdura, até a subida das águas do Nilo liberarem o germe de vida de plantas e flores. 
 Manly P. Hall, The Secret Teachings of All Ages 

Na Maçonaria

Em lojas maçônicas, Sirius é conhecida como a "Estrela Ardente" e um simples olhar para sua proeminência no simbolismo maçônico revela a sua importância. O autor maçom William Hutchinson escreveu sobre Sirius ". É o objeto primeiro e mais exaltado que exige a nossa atenção na Loja" Da mesma forma que a luz de Sirius fez o seu caminho para a Grande Pirâmide durante as iniciações, está simbolicamente presente em Lojas Maçônicas.

"Os antigos astrônomos viram todos os grandes símbolos da Maçonaria nas Estrelas. Sirius brilha em nossas lojas como a Estrela Flamejante. "
Albert Pike, Morals and Dogma 

 
Sírius, a Estrela Flamejante, no centro do piso mosaico maçônico.

A Estrela Flamejante que brilha sobre os membros de uma loja maçônica

"(A Estrela Flamejante), representado inicialmente SIRIUS, ou a estrela-cão, o precursor da inundação do Nilo, o deus Anúbis, companheiro de ISIS em sua busca pelo corpo de Osíris, seu irmão e marido. Então tornou-se a imagem de Hórus, o filho de Osíris, ele próprio também simbolizado pelo Sol, o autor das estações, o Deus do Tempo, filho de Ísis, que era a natureza universal, próprio da matéria primitiva, fonte inesgotável de Vida, faíscas de fogo incriado, semente universal de todos os seres. Foi Hermes, também, o Mestre do Aprendizado, cujo nome em grego é a do deus Mercúrio. "
Albert Pike, Morals and Dogma 

Na Maçonaria, é ensinado que a Estrela Flamejante é o símbolo da divindade, da onipresença (o Criador está presente em toda parte) e da onisciência (o Criador vê e sabe de tudo). Sirius, portanto, o "lugar sagrado" todos os maçons devem ascender a: É a fonte do poder divino e do destino das pessoas divinas. Este conceito é muitas vezes representado na arte maçônica.

 Maçônica arte retratando Sirius, a Estrela Flamejante, como o destino da viagem do maçom.

Para atingir a perfeição, a iniciar com sucesso deve entender e internalizar a natureza dupla do mundo (o bem e o mal, masculino e feminino, preto e branco, etc) através de metamorfose alquímica. Este conceito é simbolicamente representado pela união de Osíris e Ísis (os princípios masculino e feminino) para dar à luz Hórus, o Menino da Estrela, a figura de Cristo como, o homem perfeito da Maçonaria - que é equiparado com o Estrela Flamejante.

"O sol e a lua ... representam os dois grandes princípios ... o masculino e o feminino ... tanto a sua luz sobre os seus descendentes, a estrela ardente, ou Horus" 
Pike, op. cit.

O hieróglifo egípcio que representa esotericamente Sírius tem sido interpretado como uma representação da trindade cósmica.

O hieróglifo representando Sirius contém três elementos: um obelisco "fálico" (representando Osíris), um "útero" em cúpula (que representa Ísis) e uma estrela (representando Hórus).

Este conceito é tão crucial para os maçons, que foi incluído em algumas das estruturas mais importantes do mundo.
O Monumento de Washington, um obelisco egípcio que representa o princípio masculino, está diretamente ligado com a cúpula do Capitólio, que representa o princípio feminino. Juntos, eles produzem uma energia invisível Hórus representado por Sirius. Como afirmado por Albert Pike acima, o deus egípcio Horus e da estrela Sírius são frequentemente associados. No simbolismo maçônico, o olho de Horus (ou o Olho Que Tudo Vê) é frequentemente retratado cercado pelo brilho da luz de Sirius.
Um conselho maçônico traçado representando o sol acima da coluna esquerda (representando o masculino), a lua sobre o pilar direito (representando feminino) e Sirius acima do pilar do meio, representando o "homem perfeito" ou Hórus, o filho de Ísis e Osíris. Observe o "olho de Horus" em Sirius.
 
O olho de Horus dentro de um triângulo (divindade que simboliza),
circundado pelo brilho de Sírius, a Estrela Flamejante.

O Olho Que Tudo Vê dentro da Estrela Flamejante na arte maçônica.

Dada a correlação simbólica entre o Olho Que Tudo Vê e Sirius, a próxima imagem se torna auto-explicativa.
A luz atrás do Olho Que Tudo Vê na nota de dólar americano não é do sol, mas de Sirius. A Grande Pirâmide de Gizé foi construída em alinhamento com Sirius e por isso é mostrado brilhando acima da pirâmide. Uma homenagem ao brilhante Sirius, portanto, nos bolsos de milhões de cidadãos.

Ordem da Estrela do Oriente

O símbolo da OES é uma estrela invertida, semelhante ao Estrela Flamejante da Maçonaria.

Considerada a "versão feminina" da Maçonaria (embora os homens podem participar), a Ordem da Estrela do Oriente (OES) é diretamente o nome de Sirius, a estrela em ascenção do Oriente ". A explicação  do público das origens do nome da Ordem alega que originou dos Três Reis Magos a Jesus Cristo. Um olhar sobre o significado oculto do simbolismo da Ordem, porém deixa claro que o OES é uma referência a Sirius, a estrela mais importante da Maçonaria, a organização-mãe.

OES - arte retratando Sirius acima da Grande Pirâmide.

Madame Blavatsky, Alice Bailey e Teosofia

Helena Blavatsky e Alice Bailey, as duas principais figuras associadas com a Teosofia, tem tanto Sirius considerado uma fonte de energia esotérica. Blavatsky afirma que a estrela Sirius exerce uma influência mística e direta sobre o céu inteiro e está relacionada com todas as grandes religiões da antiguidade.

Alice Bailey vê a estrela do cão como a verdadeira "Grande Loja Branca" e acredita ser a casa da "Hierarquia Espiritual". Por esta razão, ela considera Sirius como a "estrela de início".

"Esta é a grande estrela do início, porque a nossa Hierarquia (uma expressão do segundo aspecto da divindade) é sob a supervisão ou controle magnético espiritual da Hierarquia de Sirius. Estas são as principais influências do controle pelo qual as obras do Cristo Cósmico trabalha no princípio de Cristo no sistema solar, no planeta, no homem e nas formas menores de expressão da vida. É esotericamente chamada de "estrela brilhante da sensibilidade"
Alice Bailey, Esoteric Astrology 

Não diferente de muitos escritores mais esotéricos, Bailey considera Sirius ter um grande impacto na vida humana.

"Tudo o que pode ser feito aqui em lidar com este assunto profundo é enumerar brevemente algumas das influências cósmicas que certamente afetarão a nossa terra, e produzir resultados na consciência dos homens em todos os lugares, e que, durante o processo de iniciação, trazer certas fenômenos específicos.

Primeiro e mais importante é a energia ou força que emana do Sirius dom. Se ele pode ser expresso, a energia do pensamento, ou a força mental, em sua totalidade, atinge o sistema solar a partir de um centro cósmico distante através de Sirius. Sirius atua como transmissor, ou o centro focalizador, de onde emanam essas influências que produzem a consciência de si no homem ".

Aleister Crowley, o A.A. e Kenneth Grant

Em 1907, Crowley iniciou a sua própria ordem ocultista chamado de AA - Abreviação de Argentium Astrum, que pode ser traduzido para "A Ordem da Estrela de Prata". A "Estrela de Prata" foi, naturalmente, uma referência para Sirius. Mesmo se Crowley ainda referisse a estrela do cão em termos velados, a totalidade de sua filosofia mágica, a partir de seu desenvolvimento como um maçom jovens através de seus últimos anos como chefe da OTO, está em total conformidade com a influência de Sírius, que foi identificada e expressa por outros escritores de sua época. Seu contato com a sua alegada Santo Anjo da Guarda que mais tarde levou para a canalização do "Liber AL: O Livro da Lei 'é acreditado ter originado de Sirius.

Se Crowley usou palavras de código para descrever Sirius, seu protegido Kenneth Grant explicitamente e por escrito extensivamente sobre a estrela do cão. Ao longo de seus inúmeros livros, muitas vezes descreveu Sirius como sendo um poderoso centro de poder magnético mágico. Sua crença de que a estrela central é a chave para desvendar os mistérios das tradições egípcias e Tifoniana fortaleceu ao longo do tempo e tornou-se um foco central de sua pesquisa. Uma das teses mais importantes e controversas de Grant foi sua descoberta da " corrente Sirius/Set atual", que é uma dimensão extra-terrestre de ligação Sirius, a Terra e Set, o deus Egipcio do Caos - que mais tarde foi associado a Satanás.

"Set é o iniciador, o abridor de consciência do homem" para os raios de Deus Imortal caracterizado por Sirius - o Sol do Sul "
Kenneth Grant, The Magical Revival 

"Sirius, ou Set, era o original" um sem cabeça "- a luz da parte inferior da região (sul), que era conhecido (no Egito), como (o cão), daí Set-An (Satanás), Senhor das regiões do inferno, o lugar de calor, mais tarde interpretado em sentido moral, como "inferno" 
Kenneth Grant, The Magical Revival 

Embora cada filosofia oculta descreve Sirius em uma questão um pouco diferente, ainda é constantemente considerado como o "sol por trás do sol", a verdadeira fonte de poder oculto. Percebe-se como o berço do conhecimento humano e na crença da existência de uma forte ligação entre a estrela e o planeta Terra nunca parece tornar-se desatualizado. Existe uma verdadeira ligação entre Sirius e a Terra? É a estrela do cão um símbolo esotérico que representa algo que acontece no mundo espiritual? É ao mesmo tempo? Uma coisa é certa, o culto de Sírius não é uma "coisa do passado" e é muito vivo hoje. Um olhar em profundidade a nossa cultura popular, que é fortemente influenciada pelo simbolismo oculto, revela inúmeras referências a Sirius.

Sirius na Cultura Popular

As referências diretas a Sirius na cultura popular são muitas para enumerar (por exemplo, veja o nome e o logotipo da rádio por satélite mais importante do mundo). Um dos aspectos mais interessantes da cultura popular para analisar são as referências codificadas para Sirius. Importante filmes fizeram ainda marcas profundas para a estrela do cão (aparentemente destinados aos "saber"), onde o astro interpreta o papel que sempre foi dada pelos Mistérios: como um iniciador e um mestre divino. Aqui estão alguns exemplos.

No Pinóquio da Disney, baseado em uma história escrita por Carlo Collodii, um maçom, Gepetto olha para a estrela mais brilhante no céu para ter um "menino de verdade". A Fada Azul (a cor é uma referência ao brilho de luz azul-Sirius), em seguida, desce do céu para dar vida a Pinóquio. Durante a busca da marionete de se tornar um menino (uma alegoria para a iniciação esotérica), a Fada Azul de Pinóquio guia para o "caminho certo". Sirius é, portanto, representada como uma fonte de vida, um guia e um professor.

A canção tema do filme Pinóquio é também uma ode a Sirius:

Quando você desejar por uma estrela, não faz diferença quem você é
Tudo o que seu coração deseja virá para você

Se seu coração está em seus sonhos, nenhum pedido é demasiado extremo
Quando você desejar por uma estrela como sonhadores fazem

(O destino é amável, ela traz para aqueles que amam
O doce cumprimento de suas secretas saudades)

Como um parafuso fora do azul, o destino vêm e bate o pé
Quando você desejar por uma estrela, seus sonhos se tornarão realidade


Em Harry Potter, o personagem chamado Sirius Black é mais provável uma referência a Sirius B. (a mais "tenebrosa" estrela do sistema binário de Sirius). Ele é padrinho de Harry Potter, o que torna Sirius, mais uma vez, um professor e um guia. O assistente pode se transformar em um grande cão preto, uma outra ligação com a "estrela do cão".

No Show de Truman, um holofote - usado para imitar a luz de uma estrela no mundo fake de Truman - cai do céu e quase bate nele. O rótulo em destaque a identifica como Sirius. O encontro de Truman com Sirius lhe dá um vislumbre do "conhecimento verdadeiro" e pede sua busca pela verdade. Sirius é, portanto, a "estrela de iníciação". Fez Truman perceber as limitações do mundo estúdio de seu (nosso mundo material) e levá-lo à liberdade (emancipação espiritual).

Conclusão

Desde os primórdios da civilização até os tempos modernos, das tribos remotas da África para grandes capitais do mundo moderno, Sirius era - e ainda é - visto como um doador de vida. Apesar da disparidade entre as culturas e épocas, os mesmos atributos misteriosos são dados para a estrela do cão, o que pode levar-nos a perguntar: como pode sincronizar todas as definições de teses tão perfeitamente? Existe uma fonte comum para esses mitos sobre Sirius? A estrela do cão é invariavelmente associada com a divindade e é considerado como uma fonte de conhecimento e poder. Essas conexões são particularmente evidentes quando se examina os ensinamentos e o simbolismo das sociedades secretas, que sempre ensinaram sobre uma ligação mística com este corpo celeste particular. Existe uma ligação secreta entre a evolução humana e Sirius? Libertar este segredo significaria desbloquear um dos maiores mistérios da humanidade.