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23 de julho de 2014

Curso de Iniciação A Era de Ouro - Três Passos - RS

Rafael Ruppel - de apenas 10 anos de idade recebendo o Certificado de Participação. - Ele já leu todos os nossos livros e com muito orgulho esteve no Curso de Iniciação a Era de Ouro em Três Passos - RS - Conhecimento não tem idade.




Dica do Dia:

Sorte é o encontro repentino que ocorre entre a vontade e a oportunidade. Fique atento (a), pois assim trabalham as conexões invisíveis da Criação. Boa Sorte. O sucesso lhe espera!

15 de julho de 2014

Pirâmides emitem pilar de luz

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 O que se passa com as antigas pirâmides? As pirâmides são uma das construções mais enigmáticas no nosso planeta e algumas parecem estar emitindo um pilar de luz para o espaço.
Ninguém discute que o sentido de culto a esses edifícios vai muito além de serem túmulos comuns. E eis uma nova notícia polêmica: os cientistas registraram radiações de luz intensa que emanam a partir exatamente do topo das pirâmides na direção do Espaço. Além disso, esse fenômeno ocorre em toda a parte no planeta. Ao que estaria ligado essa inesperada “ativação” e fenômeno? 
Edição e imagens:  Thoth3126@gmail.com
O que se passa com as antigas pirâmides?
Voz da Rússia – Aliona Rakitina - 26 Janeiro, 2.014, às 12:56
A resposta a essa pergunta não é simples, pois nós, até agora, pouco sabemos sobre a verdadeira natureza das pirâmides. Muitos cientistas convergem na ideia de que essas construções são os mais antigos receptores e transmissores de informação existentes no planeta. E, nos últimos tempos, essas hipóteses parecem confirmar-se.
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Pirâmide do Sol, na Península do Yucatan, no México, atribuída a cultura Maya, emitiu um pilar de luz em 2010.
Mas o que poderá existir de comum entre a pirâmide de Kukulcán, situada na península de Iucatã, no México, as pirâmides do Vale de Xianyang na China, as pirâmides da cultura Norte Chico nos Andes e as pirâmides na Bósnia? Trata-se de templos edificados mais ou menos ao mesmo tempo que as pirâmides egípcias de Gize, que, recentemente, começaram a revelar uma atividade nunca antes registrada e vista.
Pirâmides emitindo pilar de raios de luz:

Muitas pessoas tornaram-se testemunhas de como essas pirâmides lançam uma potente coluna de luz para o céu. Há também fotos e vídeos que confirmam esse fenômeno anormal (deve assinalar-se que os materiais fornecidos aos cientistas não foram montados e que não há dúvidas de que não se trata de uma falsificação).
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Em duas fotos, à da direita registra um Pilar de Luz sendo enviado aos céus e capturado pela lente da câmara de um Ipod, após um forte relâmpago no local. Foto Hector Siliezar
O astrofísico Anton Ermolenko está convencido de que os acontecimentos ocorridos devem ser sujeitos a um estudo atento:
“A comunidade científica mundial deve indubitavelmente prestar mais atenção ao que se passa com as pirâmides. O fato de elas começarem a acordar do seu sono milenar é, por si só, um fenômeno único. Considero que não devemos ignorar factos evidentes, mas tentar definir por que é que ocorrem anualmente. Pois não se trata de um caso único, mas de um fenômeno de massas que se observa da Ásia até à América do Sul.”
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O principal aspecto que interessa tanto aos cientistas, assim como as pessoas comuns que buscam informações, consiste em saber qual a causa dessas radiações de luz e para onde elas são dirigidas. Pois é evidente que é difícil considerar uma coincidência banal tudo o que esta acontecendo e, por isso, é preciso tempo e dinheiro para investigar este fenômeno. Quem sabe se não estamos a poucos passos da descoberta dos grandes mistérios das pirâmides?

12 de julho de 2014

Uma mensagem dos seres Pleiadianos - Embaixadores do Tempo

Uma mensagem das Plêiades. Embaixadores através dos Tempos.
Para sobreviver nos tempos que se aproximam, torna-se imperativo adotar a ideia da manifestação do pensamento, ou superconsciência. Superconsciência, hoje, não passa de uma palavra para vocês.
Não constitui, ainda, um conceito intrín­seco, porque é impossível conceberem um estado de tanta sintonia e a assimilação de uma quantidade tão grande de in­formação. Contudo, conforme forem evoluindo, caminharão em direção à superconsciência. Existem pessoas que percebem a mudança que este movimento de consciência provocaria no planeta e tentam impedi-lo…
Edição e imagens Thoth3126@gmail.com
CAPÍTULO XI – O NOME DO JOGO – Livro Mensageiros do Amanhecer, Barbara Marciniak 
http://www.pleiadians.com/

Mas, ele já ocorreuNós voltamos ao vosso passado para assegurar-lhes este fato. O pensamento vem primeiroA experiência é sempre decorrência. Nunca ocorre o contrário, vocês vivem uma expe­riência e depois pensam sobre ela. A experiência é sempre um reflexo direto daquilo que estão pensando. A clareza e o reconhecimento do vosso poder constituem os alicerces. Os vossos pensamentos formam o vosso mundo o tempo todoComo são bombardeados com tantas vi­brações controladoras de frequência, que procuram impedi-los de ter a mente clara, vocês flutuam. Precisam como espécie, ter a intenção de permanecer sempre com a mente muito clara, sempre centrada e sempre presentes.
Parem de viver no fu­turo, ou no passado, e vivam o agora. Digam para si mesmos: “O que é que eu quero? Quero acelerar minha evolução pessoal. Quero que o Espírito me ajude a aumentar minha capaci­dade. Quero que meu corpo se regenere. Quero emanar saúde. Quero abandonar as dificuldades para ser um exemplo vivo daquilo que a humanidade pode atingir”.  Esta é a linha de pen­samento – o comando para o vosso ser, determinando com cla­reza tudo aquilo que vocês querem – e que vos trará tudo num ritmo acelerado

Foto acima: Aglomerado estelar aberto M-45: O nosso sistema solar, da Terra, orbita o Sol Central das Pleiâdes, Alcyone (estrela maior e mais brilhante na foto) dando uma volta completa (um ANO SOLAR) a cada 25.920 anos, sendo que a data de 21 de dezembro de 2012, foi o final de um Baktun, o 13º do Calendário MAIA, e marca o final de um desses anos solares. Em astronomia também é conhecida como o Aglomerado estelar aberto M-45, as Sete Irmãs, a Constelação das Pleiâdes, com os sóis/estrelas principais de Alcyone, Maia, Electra, Taygeta, Atlas, Pleyone, Celaeno, Asterope e Merope.
Observem os vossos padrões. Se negam a criação de uma parte das vossas experiências e não querem tê-la como vossa criação, simplesmente olhem para ela. Digam: “Não é interes­sante? Eu faço isso o tempo todo. Não quero possuir o que estou criando. E como EU não gosto, ponho a culpa nos outros. Vamos ver quanto tempo vou ficar agindo assim, e vamos en­contrar uma solução que me permita desenvolver um padrão de comportamento diferente.” Não se julguem. Comecem a dizer para si mesmos: “Eu assumo a responsabilidade por tudo em que estou envolvido.  Eu assumo a responsabilidade por tudo o que acontece comigo. 
Se não gosto do que acontece comigo, vou começar a me per­guntar porque crio coisas de que não gosto. “Talvez seja para chamar minha atenção para algo que não consigo ver e assim poder mudar o que realmente não funciona para mim.” Devem agir sempre como se houvesse um propósito im­pecável em tudo o que fazem, como se para atingir o valor mais alto, a melhor oportunidade, fosse necessário trabalhar cada evento em que estejam envolvidos. Devem agir sempre assim. Se estiverem andando na rua e alguém os abordar: “Es­tou com um revólver nas suas costas. Passe a carteira!” devem agir como se estivessem recebendo uma oportunidade única para o vosso crescimento. 
Se todos pudessem adotar essa ati­tude e agir como se cada evento estivesse designado a impul­sioná-Ios em seu crescimento e conscientização, poderiam virar-se e descobrir que a pessoa apontando o revólver às suas costas é uma réplica, uma porção de vocês mesmos. Devem ser capazes de curar algo; podem estar recebendo a oportuni­dade de tomar uma atitude que os amedronta.  Não tenham medo daquilo que criam. Confiem no que vocês criam. Acreditem que, em vossa criação, existe sempre  algum crescimento. Não varram vossos dramas para baixo do tapete como se fossem coisas horríveis que nunca mais quei­ram ver, acabem com esses dramas: parem de andar em círculos, de perder-se neles.  
Precisam, contudo, compreender que o drama que vivenciaram com vossa mãe, irmão, irmã, namora­do, poderá ser usado, vinte anos depois, para ajudá-los a atin­gir uma nova realização. Deixem, portanto, que esses dramas sejam como uma lição de casa. Terminem, resolvam-nos da melhor maneira possível, façam as pazes e  conheçam o vosso papel neles, e deixem que eles circulem de volta à vossa cons­icência para lhes ensinar algo. Deixem que sejam os vossos tesouros vivos de experiência, em vez de espinhos dos quais querem se desvencilhar. A emoção está ligada a estas coisas e, não se esqueçam de que ela pode levá-los a outros níveis de atividades. 
Vocês acham que conseguem criar a vossa realidade ape­nas em certas áreas, mas em outras não têm este poder?  Acre­ditam não possuir controle sobre algumas áreas de vossas vidas? Abdicam daquilo que é naturalmente vosso, porque a sociedade diz que não podem tê-lo? Pois vão descobrir que os acontecimentos não surgem do nada. Algumas pessoas acre­ditam criar a própria realidade, mas acham que as outras não conseguem criar as suas – especialmente bebezinhos que so­frem todo tipo de acidentes, ou crianças que são violentadas. É um conceito difícil para muitos compreenderem que crian­ças aparentemente indefesas, ou mendigos famintos, também criam suas próprias realidades. 
Quando adotam a mentalida­de de vítimas, enviam às pessoas a idéia de que elas são fracas, impotentes, criando também para vocês a mesma proba­bilidade. Devem aprender a respeitar os dramas e as lições das outras pessoas. Precisam perceber que os jornais jamais reve­larão o potencial de mudança existente em todas as pessoas envolvidas em determinado cenário, pois esta não é a forma com que as reportagens da imprensa cobrem os acontecimen­tos. 
Vocês não compreendem a sincronicidade subjacente aos eventos: a mídia expõe apenas os assim chamados fatos exter­nos, ignorando a riqueza do significado emocional que acom­panha os dramas e as lições dos seres humanos. Pessoas envolvidas em dramas onde existem aparentes vítimas geralmente se encontram tão distantes de seus senti­mentos que são incapazes de conectar o que estão sentindo com o que estão pensando.     
Vítimas encontram vítimas. Ven­cedores encontram vencedores. Portanto, quando virem nos jornais dramas mundiais onde as pessoas parecem ser vítimas indefesas, por favor, respeitem-nas e respeitem a si mesmos, rejubilando-se porque elas criaram suas próprias realidades. Talvez não seja a realidade da qual vocês queiram extrair al­gum ensinamento – nem o evento que sentissem necessidade de participar. É necessário que compreendam que outras pes­soas podem estar precisando passar por esferas muito densas para atingir a luz. Muitas vezes, as maiores iluminações sur­gem das maiores catástrofes, das maiores dificuldades.(e jamais esqueça, não existem coitadinhos…) 
Quando vão a um restaurante e pedem o que desejam comer, o chef prepara o prato e o garçon o traz para vocês. Vocês pedem o prato, não o fazem. O cozinheiro, ou a energia espiritual, faz a comida; contudo, são vocês que escolhem o que desejam receber. O prato não será colocado à vossa frente se não forem ao restaurante pedi-lo.
Vocês são responsáveis pelo pedido e pagam por ele. O mesmo acontece na vida; a vida é como um restau­rante. Aprendam a pedir o que querem da vida, exatamente como fazem num restaurante, e acreditem que, uma vez que o pedido foi feito, vocês irão recebê-lo. 
Quando vão a um res­taurante, não ficam examinando cada prato e julgando se me­recem ou não comê-lo. Bem, algumas vezes, sim. Às vezes dizem: “É, eu não mereço este prato. Custa quinze dólares. Eu só posso gastar até sete dólares.” A maneira como se comportam num restaurante é uma indicação maravilhosa de como se devem comportar na vida. É um ensinamento incrível, que precisam aprender.
No res­taurante, vocês simplesmente escolhem, dizendo: ” Eu quero isto” e confiam que é isso mesmo que vão receber, ou será que ficam com medo de não serem atendidos? Ao efetuarem o vos­so pedido, vocês por acaso seguem o garçon até à cozinha per­guntando se a alface está fresquinha, se eles vão fazer as cebolas sautées como vocês gostam ou se têm aqueles cham­pignons que você queria? Não. 
Vocês acreditam que lhes será apresentado exatamente o que foi pedido, e não interferem, deixam acontecer. Quando o pedido é apresentado, dizem: “Muito obrigado”. Se algo não está do vosso agrado, pedem o que estiver faltando e pronto.Observem com que despreocupação divina vocês pedem o que desejam num restaurante. É assim que devem pedir o que desejam na vida. Decidam com clareza o que querem, pe­çam e pronto. Não fiquem chamando o Espírito para ver se ele anotou o pedido direitinho, ou para dar conselhos de como realizá-lo. 
Vocês efetuaram o pedido. Devem acreditar que ele chegará. Vocês são o resultado dos vossos pensamentos. Se não aprenderem nada mais neste planeta, devem pelo menos aprender que esta é a regra não só para esta como para muitas outras realidades. Os pensamentos criam a experiência. Por que não se dar um presente e começar a pensar sobre si mesmo como possuidor de uma capacidade excepcional, magni­ficente, enaltecedora; libertem-se da necessidade de ter toda a sociedade concordando com vocês. 
Autorizem a si mesmos. Para muitos de vocês, isto é muito difícil. Como autorizar a si mes­mo quando não se tem esse hábito? As vossas palavras têm a capacidade tanto de ‘dar po­der’ quanto de ‘tirar poder’. Nós queremos que vocês tenham a coragem de viver a vossa luz e não nos cansamos de enfa­tizar que os vossos pensamentos formulam o vosso mundo. Eliminem as palavras deveria  tentando  do vosso vocabulário se pagassem uma multa cada vez que proferissem estas pala­vras, teriam contraído uma grande dívida. Vocês possuem uma enorme divida de falta de poder e impotência. 

Lakshmi, a personificação da deusa da abundância, consorte de Vishnu, o mantenedor do universo material.
Deveria implicar operar sob a soberania de outrem. Gostaríamos de lembrar-­lhes que os vossos soberanos são vocês mesmos. Se alguém está tentando editar um artigo ou tentando mudar seus padrões, pode ficar tentando o resto da vida. Tentar  não é fazer. Sempre que vocês usam a palavra tentando, não realizam nada, porque tentar é uma desculpa: “Eu tentei fazer aquilo. Eu tentei. Eu tentei. 
“Em vossas vidas, usem as expres­sões: “Estou criando”, “Estou fazendo”, “Estou manifestan­do”, “Tenho a intenção”, “Estou realizando”. Esqueçam “Estou ­tentando”. Ao se tornarem realizadoresvocês são capazes de mani­festar o que querem da vida e passam a ser um espelho para muitas pessoas. Se se colocarem atrás dos outros e tiverem medo de pos­suir o que eles têm por achar que não há o suficiente para to­dos, é porque ainda não compreenderam que, à medida que permitirem aos princípios divinos trabalhar em vossos corpos e ancorar no planeta, vocês se tornam um exemplo vivo de luz. 
Vocês permitem que o propósito da luz se movimente atra­vés dos vossos corpos, tornando-se exemplos vivos daquilo que as outras pessoas também podem realizar. Esta é a alta vibração que queremos ensinar a todos vocês. Queremos que compreendam que não há limite. Não há limite no planeta inteiro. Cada pessoa do plane­ta pode operar em cooperação, numa unidade de ser. Tudo aquilo que receberem, seja espiritual ou material, não consti­tui um privilégio vosso: Precisam compreender que são capa­zes de deixar os princípios divinos operarem em vosso corpo físico e que podem mostrar às outras pessoas como isso ocorre. Vão poder dizer: “Olhe, isso funciona”. 
Eu faço. “Então Você também pode fazer.” Não devem ter medo de se manifestar. Vocês sentem medo porque cresceram obedecendo a uma ética que afirma: “As coisas só têm valor quando lutamos por elas. Se você não dá duro, não consegue nada.” É imperativo que todos obser­vem bem esta idéia de trabalho duro e descubram a sua ori­gem. Observem os vossos pais e o sistema de crenças que eles tiveram. Nós estamos falando do nascimento de uma NOVA consciên­cia que representa a NOVA espécie humana que aprende como fazer as coisas sem esforço. 
Se é preciso muito esforço para que façam algo, esqueçam. Se parece que vai dar muito trabalho é porque  alguma coisa está querendo lhes dizer que esse não é o caminho. So­mente quando a coisa  chega sem esforço e se adapta facilmen­te sem que ninguém faça muito por ela, está certa. Se todos começarem a viver assim, mudarão completamente a maneira pela qual a vossa consciência aborda a vida. Não se trata de falta de responsabilidade ou de cooperação – é uma nova ma­neira de carregar tijolos de um lugar para outro. Uma vez perguntamos a um grupo de pessoas perto de uma grande pilha de tijolos: “Como vocês fazem para mudar os tijolos de lugar?” Todos responderam: “Bem, nós pegamos um por um.” 
E nós retrucamos: “Vocês nunca pensaram em contratar alguém para fazer isso?” Se a vossa tarefa consiste em mudar os tijolos de lugar, a vossa primeira resposta ao que fazer pode ser: “Vou mudá-los. Vou carregá-los.” Contudo, podem chamar alguém e dizer: “Mude estes tijolos para mim.” Se fizerem isso, ainda estarão cumprindo a vossa tarefa. Estão fazendo o que precisa ser feito. O trabalho foi feito. Percebem a diferença? O dinheiro parece ser um problema para todo o mundo. Todos têm idéias definitivas sobre a forma pela qual o dinheiro chega a vocês. 
Quanto mais acreditarem que precisam traba­lhar duro para ganhar dinheiro, mais duro terão que trabalhar. Muitos acham que é normal trabalhar muito para ganhar di­nheiro, e que se não trabalharem, esse dinheiro é “sujo”. Permitam-nos pedir-lhes que se lembrem das palavras sem esforço e as incorporem a seu vocabulário.  Digam para si mesmos: ”É minha intenção que isto se realize sem esforço.” Realizar sem esforço é comandar a realidade para que ela se ofereça de uma forma que permita a expansão de muita energia para outras experiências.
          Não se esqueçam, a vossa realidade é o resultado dos vossos pensamentos. Se acham que as coisas são difíceis, o que estão criando? Muitos de vocês passaram vidas inteiras hon­rando e respeitando membros da família ou pessoas da socie­dade que consideravam cidadãos dignos, que representavam determinada ética e sistema de valores no trabalho. Vocês nun­ca pensaram em questionar essa ética para ver se haveria al­guma outra. Por isso acreditam que, para ganhar dinheiro, precisam dispender grande quantidade de energia, ou ser em­pregados por alguém que pague os vossos serviços, ou coisas no gênero. 
Estas idéias são total e completamente erradas. Quando vocês permitem, o Espírito os compensa de formas totalmente inesperadas. A única razão de isto não ter ocorrido antes é porque vocês simplesmente não acreditavam que fosse possível. Quando acreditam que as coisas são possíveis, a rea­lidade muda. Esse estado mental é o nome do jogo aqui. O que vocês sentem em relação à realidade e como programam a realidade, será como irão responder a ela, ou como ela irá se apresentar a vocês. É por isso que dizemos: “Vão com tudo! Sejam impulsi­vos! 
Nada de moderação! Façam o que vos dá prazer! Façam o impossível!” Vocês podem fazer isso. Podem fazer tudo o que tiverem vontade. Vocês vão transformar o vosso mundo, não importa em que estado ele se encontre. Não esqueçam,que quando aprendem as regras do jogo - que vocês são o resultado do seu próprio pensamento e que isto é uma lei dentro do vosso universo - tudo o que precisam fazer é pensar como querem ser, e assim serão. Uma vez descoberto esse princípio, podem projetar o vosso corpo, a vossa idade e consertar tudo em relação a vocês mesmos, pois estarão auto­motivados, auto-fortalecidos e serão auto-geradores. 

3 de julho de 2014

Mensagem do Dia

O Universo é infinito, ele cresce sem parar e em todas as direções. Nossas consciências funcionam assim, estamos crescendo, nunca vamos parar de evoluir.

Brasil: As cidades perdidas da Amazônia

Posted by on July 3, 2014

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As cidades perdidas da Amazônia. A floresta tropical amazônica não é tão selvagem quanto parece
Quando o Brasil criou o Parque Indígena do Xingu em 1961, a reserva estava longe da civilização moderna, aninhada bem no limite ao sul da enorme floresta amazônica. Em 1992, na primeira vez em que fui morar com os índios cuicuro, uma das principais tribos indígenas da reserva, as fronteiras do parque ainda ficavam dentro da mata densa, pouco mais que linhas sobre um mapa. Hoje o parque está cercado de retalhos de terras cultivadas, com as fronteiras frequentemente delimitadas por um muro de árvores.
Edição e imgens:  Thoth3126@gmail.com
As cidades perdidas da Amazônia. A floresta tropical amazônica não é tão selvagem quanto parece.
Sciam
Fonte: http://www2.uol.com.br/
Por Michael J. Heckenberger
Para muitos forasteiros, essa barreira de torres verdes é um portal como os enormes portões do Parque Jurássico, separando o presente: o dinâmico mundo moderno de áreas cultivadas com soja, sistemas de irrigação e enormes caminhões de carga; do passado: um mundo atemporal da Natureza e de sociedade primordiais. Muito antes de se tornar o palco central na crise mundial do meio ambiente como a gigantesca joia verde da ecologia global, a Amazônia mantinha um lugar especial no imaginário ocidental.
A mera menção de seu nome evoca imagens de selva repleta de vegetação respingando água, de vida silvestre misteriosa, colorida e com frequência perigosa, de um entremeado de rios com infinitos meandros e de tribos da Idade da Pedra. Para os ocidentais, os povos da Amazônia são sociedades extremamente simples, pequenas tribos que mal sobrevivem com o que a Natureza lhes oferece. Têm conhecimento complexo sobre o mundo natural, mas lhes faltam os atributos da civilização: o governo centralizado, os agrupamentos urbanos e a produção econômica além da subsistência.
Kuikuros-do-Xingú
Os índios cuicuros, também chamados kuikuros, cuicurus e guicurus, são um grupo indígena que habita as aldeias Ipatse, Akuhugi e Lahatuá, no sul do Parque Indígena do Xingu, no estado do Mato Grosso, no Brasil.
Em 1690, John Locke proclamou as famosas palavras: “No início todo o mundo era a América”. Mais de três séculos depois, a Amazônia ainda arrebata o imaginário popular como a Natureza em sua forma mais pura, e como lar de povos aborígines que, nas palavras de Sean Woods, editor da revista Rolling Stone, em outubro de 2007, preservam “um estilo de vida inalterado desde o primórdio dos tempos”. A aparência pode ser enganosa. Escondidos sob as copas das árvores da floresta estão os resquícios de uma complexa sociedade pré-colombiana.
Trabalhando com os índios cuicuro, escavei uma rede de cidades, aldeias e estradas ancestrais que já sustentou uma população indígena talvez 20 vezes maior em tamanho que a atual. Áreas enormes de floresta cobriam os povoados antigos, seus jardins, campos cultivados e pomares que caíram em desuso quando as epidemias trazidas pelos exploradores e colonizadores brancos europeus dizimaram as populações nativas. A rica biodiversidade da região reflete a intervenção humana do passado. Ao desenvolverem uma variedade de técnicas de uso da terra, de enriquecimento do solo e de longos ciclos de rotatividade de culturas, os ancestrais dos cuicuro proliferaram na Amazônia, apesar de seu solo natural infértil.
Suas conquistas poderiam atestar esforços para reconciliar as metas ambientais e de desenvolvimento dessa região e de outras partes da Amazônia.
O Povo da Natureza
A pessoa mais conhecida a buscar civilizações perdidas no sul da Amazônia foi Percy Harrison Fawcett. O aventureiro britânico esquadrinhou o que denominou “selvas não mapeadas”, buscando uma cidade antiga – a Atlântida – na Amazônia, repleta de pirâmides de pedra, ruas de seixos e escrita alfabética. Suas narrativas inspiraram Conan Doyle em “O mundo perdido” e talvez os filmes de Indiana Jones. O recente e empolgante livro de David Grann, The lost city of Z (Z, a cidade perdida), refez o trajeto de Fawcett antes de seu desaparecimento no Xingu, em 1925. Na verdade, cinco expedições alemãs já visitaram os xinguanos e suas terras.
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Em 1894, o livro de Karl von den Steinen, “Unter den Naturvölkern Zentral Brasiliens” (Entre os aborígines do Brasil Central), que descreveu suas expedições anteriores, tornou-se um clássico instantâneo da antropologia, ainda em desenvolvimento na época. O livro marcou o tom para os estudos do século 20 sobre os povos amazônicos como pequenos grupos isolados vivendo em delicado equilíbrio com a floresta tropical: “O povo da Natureza”. Mais tarde, frequentemente os antropólogos viram o ambiente florestal, em geral, como não propício à agricultura; a pouca fertilidade do solo parecia excluir os grandes assentamentos ou as densas populações regionais.
Por esse motivo, a Amazônia do passado parece ter sido muito semelhante à Amazônia dos tempos atuais.Porém, essa visão começou a cair por terra na década de 70, conforme os acadêmicos revisaram os relatos dos primeiros europeus sobre a região, que falavam não de tribos pequenas, mas de densas populações. Conforme o best seller de Charles Mann 1491 descreve com eloquência, que as Américas eram densamente habitadas na véspera do desembarque dos europeus, e a Amazônia não era exceção. Gaspar de Carvajal, o missionário que escreveu as crônicas da primeira expedição espanhola rio abaixo, observou cidades fortificadas, estradas largas com boa manutenção e muitas pessoas. Carvajal escreveu em seu relato de 25 de junho de 1542:
“Passamos entre algumas ilhas que pensávamos ser desabitadas, porém ao chegarmos por lá, tão numerosos eram os povoados que vieram à nossa vista… que nos afligiu… e, quando nos viram, saíram para nos encontrar no rio em mais de duas centenas de pirogas [canoas], carregando 20 a 30 índios em cada uma, e algumas até com 40… estavam enfeitados com cores e vários emblemas, e portavam várias cornetas e tambores… e em terra, uma coisa maravilhosa de ver foram as formações de grupos que ficavam nas aldeias, todos tocando instrumentos e dançando em toda parte, manifestando grande alegria ao nos ver passando pelas suas aldeias”.
A pesquisa arqueológica em várias áreas ao longo do rio Amazonas, como a ilha do Marajó na foz do rio e sítios próximos às modernas cidades de Santarém e Manaus, confirma esses relatos. Essas tribos interagiam em sistemas de comércio que se espalhavam até localidades remotas. Sabe-se menos das localidades mais próximas dos limites ao sul da Amazônia, mas um trabalho recente em Llanos de Mojos nas várzeas da Bolívia e no estado do Acre sugere que eles também apresentaram sociedades complexas. Em 1720, o guarda de fronteira Antonio Pires de Campos descreveu uma paisagem densamente habitada na cabeceira do rio Tapajós, pouco a oeste de Xingu: 
“Esses povos existem em um número tão enorme que não é possível contar seus povoados ou aldeias, [e] muitas vezes em um dia de marcha passa-se por 10 a 12 aldeias, e em cada uma há de 10 a 30 habitações, e dentre essas casas há algumas que medem 30 ou 40 passos de largura… até mesmo suas ruas, que eles fazem bem retas e largas são mantidas tão limpas que não se encontra nenhuma folha caída… Uma Antiga Cidade Murada
Quando me aventurei no Brasil, no início da década de 90, para estudar a profunda história do Xingu, as cidades perdidas nem sequer passavam pela minha mente. Eu lera Steinen, mas mal ouvira falar de Fawcett. Embora muito da vasta bacia amazônica fosse terra arqueológica desconhecida, não era provável que os etnógrafos, muito menos os xinguanos, tivessem ignorado um enorme centro monolítico se erguendo sobre as florestas tropicais.
No entanto, resquícios de algo mais elaborado que as aldeias ainda hoje existentes estavam em toda a parte. Robert Carneiro, do American Museum of Natural History, de Nova York, que morou com os cuicuro na década de 50, sugeriu que o estilo de vida organizado e a economia produtiva agrícola e pesqueira poderiam suprir comunidades muito mais substanciais, mil a 2 mil vezes maiores – várias vezes a população contemporânea de algumas centenas de indivíduos. Ele também registrou evidências de que, na realidade, a área já teve um sítio pré-histórico (designado X11 em nossa pesquisa arqueológica) cercado de imensos fossos. Os irmãos Villas Boas – indianistas brasileiros indicados para o Prêmio Nobel da Paz pela sua participação na criação do Parque do Xingu – já tinham relatado esses trabalhos no solo perto de muitas aldeias.
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Em janeiro de 1993, logo após eu ter chegado à aldeia dos cuicuro, o principal chefe hereditário, Afukaka, me levou a uma das valas no sítio (X6) por eles denominada Nokugu, que recebeu o nome do espírito de onça que se pensa lá habitar. Passamos por moradores locais que construíam um enorme açude de peixes ao longo do rio Angahuku, já cheio devido às chuvas sazonais. O fosso, que corre por mais de 2 km, tinha 2 a 3 metros de profundidade e mais de 10 metros de largura. Embora eu tivesse a expectativa de encontrar uma paisagem arqueológica diferente da atual, a escala dessas comunidades antigas e de suas construções me surpreendeu. Os assistentes de pesquisa cuicuro e eu passamos os meses seguintes mapeando esse e outros trabalhos no solo no sítio de 45 hectares.
Desde essa época, nossa equipe estudou vários outros sítios na área, analisando mais de 30 km em linha reta em transectos através da floresta, mapeando, examinando e escavando os sítios. No final de 1993, Afukaka e eu voltamos para Nokugu, para que eu relatasse o que aprendi. Seguimos os contornos do fosso externo do sítio e paramos ao lado de uma ponte de terra, por onde costumava passar uma estrada enorme que tínhamos desenterrado. Apontei para uma antiga estrada de terra, totalmente reta, com largura de 10 a 20 metros, que levava para outro sítio antigo, Heulugihïtï (X13), a cerca de 5 km de distância. Atravessamos a ponte e entramos em Nokugu.
A estrada, margeada por meios-fios baixos de terra, abriu-se até 40 metros – largura das autoestradas modernas de quatro pistas. Percorridas algumas centenas de metros, passamos por cima do fosso interno e paramos para observar o interior da trincheira escavada recentemente, onde tínhamos encontrado uma base em forma de funil, para uma paliçada de tronco de árvore. Afukaka contou-me uma história a respeito de aldeias construídas sobre paliçadas e ataques-surpresa em um passado remoto. 
Caminhamos por trechos de floresta, arbustos e áreas desmatadas que agora cobrem o sítio, marcas de atividades variadas no passado. Saímos em meio a uma clareira gramada cercada de enormes palmeiras que marcavam uma antiga praça. Girei devagar e apontei a borda perfeitamente circular da praça, marcada por uma elevação de um metro de altura. Expliquei a Afukaka que as altas palmeiras lá se instalaram séculos atrás, a partir de jardins de compostagem em áreas domésticas.
Deixando a praça para explorar as redondezas, nos deparamos com altos sambaquis, depósitos de restos, que muito se assemelhavam aos de trás da casa do próprio Afukaka. Estavam repletos de recipientes quebrados, exatamente iguais, nos mínimos detalhes, aos utilizados pelas esposas da tribo para processar e cozinhar a mandioca. Em uma visita posterior, quando escavávamos uma casa pré-colombiana, o chefe curvou-se dentro da área central da cozinha e retirou um enorme fragmento de cerâmica.
Disse que concordava com minha impressão de que o cotidiano da sociedade antiga era muito semelhante ao atual. “Você está certo!”, Afukaka exclamou. “Veja, um apoio de panela” – um undagi, como os cuicuro o chamam, usado para o cozimento da mandioca. Essas ligações fazem dos sítios dos xinguanos locais muito fascinantes, que se encontram entre os poucos assentamentos pré-colombianos na Amazônia onde a evidência arqueológica pode ser conectada diretamente com os costumes atuais. Em outros locais, a cultura indígena foi totalmente dizimada ou o registro arqueológico está disperso. A antiga cidade murada que mostrei a Afukaka era muito parecida com a aldeia atual, com sua praça central e estradas radiais, apenas as antigas eram dez vezes maiores. 
Da Oca à Organização Política
“Suntuosa” não é uma palavra que, em geral, venha à mente para descrever uma casa com um tronco central e teto de sapé. Ocidentais pensam em uma “cabana”. Mas a casa que os cuicuro erguiam para o chefe em 1993 era enorme: bem mais de 1 mil m2. É difícil imaginar que uma casa construída como um cesto gigante virado para baixo, sem uso de pedras, cimento ou pregos pudesse ficar tão grande. Mesmo a casa comum de um xinguano com 250 m2 é tão grande quanto uma casa média americana.
O que faz a casa do chefe sobressair não é apenas o tamanho, mas também a sua posição, localizada no ponto mais ao sul da praça central circular. Quando se entra na aldeia pela estrada de acesso formal, as famílias de boa posição moram à direita (sul) e à esquerda (norte). O arranjo reproduz, em escala maior, a planta de uma casa individual, cujo ocupante de posição destacada pendura a sua rede à direita, ao longo do comprido eixo da casa. A estrada de acesso corre aproximadamente de este a oeste; na casa do chefe, sua rede fica posicionada na mesma direção. Quando um chefe morre, ele também é deixado em uma rede com a cabeça voltada para o oeste.
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Kuhikugu, conhecida pelos arqueólogos como sítio X11, é a maior cidade pré-colombiana já descoberta na região do Xingu na Amazônia. Abrigava mil pessoas ou mais e servia como o eixo central de uma rede de aldeias menores.
Este cálculo corpóreo básico é aplicado em todas as escalas, de ocas a toda a bacia do Alto Xingu. As aldeias antigas são distribuídas pela região e interconectadas por uma rede de estradas alinhadas com precisão. Quando cheguei pela primeira vez à área, levei semanas para mapear valas, praças e estradas usando as técnicas padrões de arqueologia. No início de 2002, começamos a usar o GPS, o que nos permitiu mapear a maior parte dos trabalhos no solo em questão de dias. Descobrimos um grau impressionante de integração regional. O planejamento parece quase determinado, com um lugar específico para tudo.
No entanto, fundamentava-se nos mesmos princípios básicos das aldeias atuais. As estradas principais correm do leste para o oeste, as secundárias se irradiam para fora do norte e do sul e as menores proliferam em outras direções. Mapeamos dois agrupamentos hierárquicos de povoados e aldeias em nossa área de estudo. Cada um consistia em um centro principal cerimonial e várias aldeias satélites grandes em posições precisas em relação ao centro.
Essas cidades provavelmente tinham mil ou mais habitantes. As aldeias menores estavam localizadas mais longe do centro. O agrupamento do norte está centrado no sítio X13, que não é uma cidade, e sim um centro de rituais, semelhante a um terreno para festividades. Dois grandes povoados murados estão distribuídos de forma equidistante ao norte e ao sul do X13, e dois povoados murados, de tamanho médio, estão em posições equidistantes ao nordeste e sudoeste.
O agrupamento do sul é ligeiramente diferente. Está centrado no X11, que é ao mesmo tempo uma aldeia e um centro de rituais, ao redor do qual estão povoados de tamanho médio e pequeno. Na área de terra, cada núcleo populacional ocupava mais de 250 km2, dos quais cerca de um quinto consistia em área central construída o que, grosso modo, é equivalente a uma pequena cidade moderna. Nos dias de hoje, a maior parte da paisagem antiga está coberta por vegetação, mas a floresta nas áreas centrais tem uma concentração distinta de certas plantas, animais, solos e objetos arqueológicos, como muita cerâmica.
O uso do solo foi mais intenso no passado, mas os vestígios sugerem que muitas práticas antigas eram semelhantes às dos cuicuro: pequenas áreas de plantio de mandioca, pomares com árvores de pequi e campos de sapé – o material preferido para coberturas de choupanas. O campo era uma paisagem de retalhos, intercalada por áreas de floresta secundária que invadiram as áreas agrícolas não cultivadas.
Acima: A PEDRA DO INGÁ, no Brasil e suas misteriosas inscrições. A Pedra de Ingá, ou Itacoatiara, é formada por blocos de gnaisse divididos em três paineis, tendo o bloco principal dimensão de 24 metros de comprimento por 4 m de altura. Há muitos sulcos e pontos capsulares seqüenciados, ordenados, que lembram constelações, embarcações, serpentes, fetos e variados animais e simbologia ainda desconhecida em seu significado, todas parecendo o modo que os indígenas ou os visitantes de outras latitudes (ou de outros planetas) tinham para anunciar idéias ou registrar fatos e lendas, que apresenta um grande potencial turístico e cultural, entretanto explorado de maneira extremamente irregular.
Zonas úmidas, agora infestadas de buritis, a mais importante cultura industrial, preservam diversas evidências de piscicultura, como lagos artificiais, calçadas elevadas e fundações de açudes. Fora das áreas centrais, existia um cinturão verde menos povoado e até uma densa faixa florestal entre as diversas aldeias. A floresta também tinha seu valor como fonte de animais, plantas medicinais e de certas árvores, além de ser considerada a morada de vários espíritos da natureza.
As áreas dentro e ao redor de sítios residenciais estão marcadas por terra escura, egepe segundo os cuicuro, um solo extremamente fértil, enriquecido por lixo domiciliar e atividades especializadas de manejo de solo, como queimadas controladas da cobertura vegetal. Em todo o planeta o solo foi alterado, tornando-o mais escuro, mais argiloso e rico em certos minerais. Na Amazônia, essas mudanças foram especialmente importantes para a agricultura de muitas áreas, já que o solo natural é bem pobre. No Xingu, a terra escura é menos abundante em certas áreas, já que a população nativa depende principalmente do cultivo da mandioca e dos pomares, que não necessitam de solo muito fértil.
A identificação de grandes núcleos populacionais murados, espalhados numa área comparável à de Sergipe, sugere que havia, no mínimo, 15 agrupamentos espalhados pelo Alto Xingu. Entretanto, como a maior parte da região não foi estudada, a quantidade correta pode ter sido muito superior. A datação por radio-carbono dos sítios já escavados sugere que os ancestrais dos xinguanos chegaram à região, vindos do oeste, e começaram a modificar as florestas e a zona úmida a seu critério cerca de 1.500 anos atrás ou até antes disso.
Nos séculos que antecederam a descoberta da América pelos europeus, os sítios foram reformados, passando a compor uma estrutura hierárquica. Os registros existentes chegam apenas até 1884, portanto os padrões de povoação acabam sendo a única forma de estimar a população pré-colombiana; a escala dos povoamentos sugere uma população muito superior à atual, chegando de 30 a 50 mil indivíduos.
Cidades-Jardins da Amazônia
Há um século, o livro Garden cities of tomorrow (Cidades-jardins do futuro), de Ebenezer Howard, propôs um modelo para um crescimento urbano sustentável de baixa densidade populacional. Um precursor do movimento ecológico atual, Howard idealizou cidades interligadas como uma alternativa para um mundo industrial, repleto de cidades com arranha-céus. Sugeria dez cidades com dezenas de milhares de habitantes, que teriam a mesma capacidade funcional e administrativa que uma só megacidade. 
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Vista aérea de um antigo assentamento indígena.
Os antigos xinguanos parecem ter construído esse sistema, um tipo de urbanismo de estilo verde ou protourbanismo – uma incipiente cidade-jardim. Talvez Percy Fawcett estivesse no lugar certo, mas com o foco equivocado: cidades de pedra. O que faltava aos centros em termos de pequena escala e elaboração estrutural, os xinguanos conseguiam alcançar pela quantidade de cidades e por sua integração. Se Howard tivesse conhecimento de sua existência, poderia ter-lhes devotado um trecho no Garden cities of yesterday (Cidades-jardins do passado).
O conceito comum de cidade como uma densa rede de prédios de alvenaria remonta à época das antigas civilizações dos oásis nos desertos, como na Mesopotâmia (Babilônia), mas que não possuíam as mesmas características ambientais. Não só as florestas tropicais amazônicas, como também as paisagens das florestas temperadas da maior parte da Europa medieval, eram pontilhadas por cidades e vilarejos de tamanhos similares a essas no Xingu.
Essas visões são especialmente importantes na atualidade por causa da retomada do desenvolvimento do sul da Amazônia, desta vez pelas mãos da civilização ocidental. A floresta do sul amazônico, em transição, está se convertendo rapidamente em áreas cultivadas e de pastagens. Seguindo o ritmo atual, no decorrer da próxima década a floresta se reduzirá a 20% de sua área original. Muito do que resta ficará restrito a reservas, como as do Xingu, onde os povos indígenas são os comandantes da biodiversidade restante. Nessas áreas, sob muitos aspectos, a salvação das florestas tropicais e a proteção da herança cultural indígena são partes de um só todo.