ATLÂNTIDA
A História Oculta
Na verdade todas essas manifestações
artísticas foram bem vindas, pois colocou em pauta novamente a discussão no
século XX sobre a existência de um povo que viveu numa época dourada da
humanidade e que esse ciclo se encerrou devido a um grande dilúvio de
proporções extraordinárias nunca vista pelos seres humanos, pelo menos durante
os últimos 12.900 anos.
Esse período foi extremamente marcante para
a raça humana e está descrito em quase todos os antigos livros religiosos de
diversas culturas ao redor do mundo. O período pós-dilúvio marcou uma Nova Era,
o final da quarta e o inicio da quinta raça evolucional da humanidade. Tudo
aconteceu durante a passagem da Era de Virgem para a Era de Leão. As religiões
e as crenças que conhecemos atualmente derivam todas desse incrível
acontecimento. O primeiro livro da Bíblia, o Gênesis, se refere ao grande
dilúvio como o renascimento da Criação no qual todos os seres habitantes da
Terra ressurgiram a partir desse momento.
Diz na Bíblia que Noé se tornou o grande
salvador e dele ressurgiu a vida. Pois este, como grande conhecedor dos planos
de Deus para o Planeta naquela época, sabia que deveria construir uma grande
arca de madeira e partir rumo ao desconhecido para renovar os seres
na Terra e enfrentar um novo começo.
Esse fato foi
real, contudo não existe nenhum relato histórico descrito sobre o que existiu
antes desse acontecimento, antes do dilúvio que extinguiu toda uma geração de
grandes homens e mulheres evoluídos tecnológica e espiritualmente, que
sofreram muito com os fenômenos naturais e a passagem de um grande Ciclo
Cósmico.
Esse cataclismo
somado a fúria dos Deuses foi devastador, os atlantes, mesmo chegando a um alto
grau de desenvolvimento espiritual e tecnológico, num certo momento se
desencontraram e se renderam a desarmonia e ao imperialismo. Seus poderosos
governantes, experimentaram no fim da civilização, a arrogância e o
pretencionismo material. Estavam na verdade vivendo um momento de transformação
vibracional de extrema importância e seus sumos sacerdotes sabiam que um novo
ciclo se aproximava e este traria catástrofes nunca antes imaginadas.
Como dissemos, a
única fonte de informação concreta que sobreviveu ao tempo e às gerações
subsequentes, foram as escritas pelo filósofo Platão, elaboradas nas cavernas
da antiga Grécia.
Em sua obra
“Timeu e Crítias”, Platão descreve detalhes específicos sobre uma civilização
da qual todos nós descendemos. Seus registros, como quase todas as antigas
escrituras, são sempre textos pouco compreensíveis quando lidos de uma maneira
racional, por conter poucas palavras usuais nos dias de hoje, deixando o texto
fantasioso e de difícil entendimento lógico. Por esse motivo muitos alegam
serem apenas escritas lúdicas de uma história surreal inventada por um homem
que viveu numa época totalmente diferente da nossa. No entanto,
sabemos que Platão foi um dos maiores filósofos de todos os tempos, grande
estudioso dos segredos e mistérios do Universo, da mente e do homem. Seus
ensinamentos estão presentes em todas as grandes universidades do mundo e
assim se manterão por milênios. Esse foi o homem que descreveu a Atlântida, a
civilização perdida que muitos gostariam de encontrar e comprovar a sua
existência, colocando-se definitivamente nas páginas da história como um grande
descobridor, como fez, por exemplo, o desbravador da tumba de Tutankhamon, o
Sr. Howard Carter, em 1922 na cidade de Luxor no Egito.
Atlântida foi
realmente uma magnífica passagem da raça humana na Terra, mas infelizmente
ainda não temos essa comprovação científica, e talvez nunca tenhamos.
Governos de diversos países já tentaram
encontrá-la no Mar Mediterrâneo, próximo à ilha de Creta, outros ainda
procuraram incansavelmente no Caribe devido ao enigma do Triângulo das Bermudas
que aterrorizou os navegadores e aviadores na década de 50.
.
O Triângulo das Bermudas é
uma área de 3.900.000 quilômetros quadrados situada no Oceano Atlântico,
circundada pelo litoral do sul da Virgínia, as Ilhas Bermudas e as ilhas
Flórida. Esta região tem um estigma de ser acometida por vários tipos de
acontecimentos sobrenaturais. Foram constatados diversos desaparecimentos de
aviões, barcos de passeio e navios. Uma das possíveis explicações para estes
fenômenos são os distúrbios que esta região passa no campo magnético da Terra.
Um dos casos mais famosos é o chamado voo 19. Muito embora existam diversos
eventos anteriores, os primeiros relatos mais sistemáticos começaram a ocorrer
entre 1945 e 1950.
O exército de Adolf Hitler também partiu
com fervor em busca da descoberta da Terra Perdida de Atlântida, pois ele
acreditava piamente na existência dela. Seu desejo era encontrar a localização
exata e mostrar ao seu povo que deveriam seguir rumo ao poder total do Planeta,
pois em sua concepção, a raça ariana, a quinta raça evolucional humana, era
descendente direta da civilização Atlante, e ele por consequência disso, seria
o sumo sacerdote reencarnado, que restabeleceria o poder ao povo ariano. Como
grande líder desse povo, Hitler deveria novamente instituir o poder mundial e
usufruir dos poderes secretos da espiritualidade que estariam escondidos
embaixo do Oceano Atlântico. Primeiramente ele enviou o exército alemão ao
Mediterrâneo e depois ao Caribe, no Golfo do México. Durante anos seus soldados
disseram ter encontrado alguns vestígios da antiga civilização, porém nunca
foram divulgados. Certamente muitas informações foram perdidas e suprimidas pelas
autoridades. Nunca saberemos a real história sobre essas expedições, ficando
então no âmbito das conspirações.
Platão de
Atenas (428/27 A.C. — 347 A.C.) foi um filósofo grego. Discípulo de Sócrates,
fundador da Academia e mestre de Aristóteles. Acredita-se que seu nome
verdadeiro tenha sido Aristócles; Platão era um apelido que provavelmente fazia
referência à sua caracteristica física, tal como o porte atlético ou os ombros
largos, ou ainda a sua ampla capacidade intelectual de tratar de diferentes
temas. Πλάτος (plátos), em grego significa amplitude, dimensão, largura. Sua
filosofia é de grande importância e influência. Platão ocupou-se com vários temas,
entre eles ética, política, metafísica e teoria do conhecimento.
Platão, em um de seus diálogos (Timeo e
Crítias), conta-nos que Sólon, no curso das suas viagens pelo Egito, questiona
um sacerdote que vivia em Sais, no Delta do Nilo e que este lhe fala de
tradições ancestrais relacionadas com uma guerra perdida nos anais dos tempos
entre os atenienses e o povo de Atlântida. Segundo o sacerdote, o povo Atlante
viveria numa ilha localizada para além dos pilares de Heracles (o estreito de
Gibraltar), onde o Mediterrâneo terminava e o Oceano começava.
Quando
os deuses helênicos partilhavam a terra, a cidade de Athenas pertencia à deusa
Athena e Hefestos, mas Atlântida tornou-se parte do reino de Poseidon – O Deus
dos Mares. Na ilha de Atlântida, nas montanhas ao centro da ilha, vivia uma
jovem órfã de seu nome Clito. Conta à lenda, que Poseidon ter-se-ia apaixonado
por ela e, de maneira a poder coabitar com o objeto da sua paixão, teria
divisado uma barreira constituída por uma série de muralhas de água e fossos
aquíferos em volta da morada da sua amada. Desta maneira viveram por muitos
anos e da sua relação nasceram cinco pares de gêmeos, ao qual o mais velho o
deus dos mares batizou de Atlas.
Suposta imagem
da cidade central de Atlantis. Ao centro avista-se a Pirâmide de Icalitron, o
templo da cidade de Poseidon.
Após
dividir a ilha em dez áreas anelares, autorizou a supremacia governamental para
Atlas dedicando-lhe a montanha de onde ela espalhava o seu poder sobre o resto
da ilha. Em cada um dos distritos (anéis terrestres ou cinturões), reinavam as
monarquias dos descendentes filhos de Clito e Poseidon. Estes se reuniam uma vez por ano no centro da
ilha no palácio central no templo a Poseidon com seus muros cobertos de ouro
brilhando ao Sol. A reunião marcava o início de um festival cerimonioso em que
cada um dos monarcas dispunha-se à caça de um touro. Uma vez o touro sendo
caçado, eles bebiam do seu sangue e comeriam sua carne, enquanto sinceras
críticas e comprimentos eram trocados entre si ao luar.
Atlântida
seria uma ilha de extrema riqueza vegetal e mineral, não era somente uma ilha
magnificamente prolífica em depósitos de ouro, prata, cobre e ferro, mas também
rica em orichac, um metal que brilhava como fogo. Os reis de Atlântida
construíram inúmeras pontes, canais e passagens fortificadas entre seus
cinturões de terra, cada um protegido com muros revestidos de bronze no
exterior e estanho no interior. Tanto a riqueza e a prosperidade do comércio,
como a inexpugnável defesa das suas muralhas se tornariam imagens de marca da
ilha.
Platão descreveu que esta civilização foi
destruída por um desastre natural cerca de 9000 anos antes da sua Era - 329
a.C. Crê-se ainda que os Atlantes teriam sido vítimas das suas ambições de
conquistar o mundo ao serem dizimados pelos atenienses nesta tentativa. Além
das preciosas escritas de Platão, muitas informações sobre Atlântida e seu povo
foram passadas através de canalizações intuitivas feitas por algumas pessoas
como Helena Blavatsky, Charles Webster Leadbeater e Edgar
Cayce durante o século 19, entretanto essas informações foram pouco divulgadas
pela mídia da época. Vamos elucidar a partir de agora e correlacionar às
informações do séc. 19 com as escritas antigas de Platão.
Sócrates, em grego Σωκράτης, Sōkrátēs, (470 A.C. - 399 a .C.), foi um filósofo ateniense e um dos mais
importantes ícones da tradição filosófica ocidental. Mestre de Platão.
Helena Petrovna Blavatsky (1831 - 1891) ativista, escritora, ocultista, teósofa russa e uma das fundadoras da Sociedade Teosófica. Helena Petrovna Blavatsky (Ekaterinoslav, 12 de agosto de 1831 — Londres, 8 de maio de 1891) foi a responsável pela sistematização da moderna Teosofia. Escreveu obras importantes como Ísis Sem Véu e A Doutrina Secreta, escritos em 1875 e 1888, respectivamente. Um de seus livros mais grandiosos O livro de Dzya descreve fatos ocorridos na Atlântida que se correspondem com outras canalizações de outras pessoas que também tiveram a capacidade de visualizar esse antigo mundo.
Charles Webster Leadbeater (1847 – 1934) clérigo da Igreja Anglicana e da Igreja Católica Liberal, foi
escritor, orador, clarividente e um dos mais importantes membros da Sociedade
Teosófica. Leadbeater é o autor de uma
grande coletânea de livros e artigos da literatura teosófica e esotérica,
considerados célebres pelos teosofistas e estudiosos do ocultismo,
principalmente advindos de suas investigações clarividentes, com destaque para:
*Os Chakras:
Considerado pela comunidade teosófica como um dos mais famosos livros sobre a
descrição dos centros energéticos invisíveis do corpo humano.
*As Vidas
de Alcyone: Investigação sobre as trinta últimas vidas de Krishnamurti, tendo como coautora
Annie Besant.
*O Homem
Visível e Invisível: Onde descreve em detalhes, segundo os seus dons clarividentes,
a formação e coloração do corpo astral, corpo mental e outros corpos
espirituais do ser humano.
Vamos nos basear nessas visões e canalizações
e elucidar uma Atlântida nunca antes imaginada. Vamos descobrir através de um
breve resumo alguns pontos importantes sobre seu povo, o que faziam; como
viviam, sua cultura, seus rituais espirituais, como encaravam a vida e a morte,
a cidade, a localização e as causas de seu desaparecimento. Em seguida faremos
uma correlação com o grande Dilúvio e as grandes civilizações que surgiram e
descenderam da Atlântida depois desse fenômeno que marcou a História da
humanidade. As civilizações Egípcias e Maias receberam as influências diretas
do povo Atlante e carregaram por muitas gerações seus conhecimentos e
qualidades. Muito dessas culturas ainda se encontram presentes até os dias
atuais.
Eis como Moisés, o último sacerdote
egípcio, relata o pavoroso evento cataclísmico de Atlântida:
"E
esteve o dilúvio quarenta dias sobre a Terra; e todos os altos montes que
haviam debaixo de todo o céu foram cobertos. E expirou toda a carne que se
movia sobre a terra...Tudo que tinha fôlego de espírito de vida sobre a terra,
tudo o que havia no seco, morreu...E ficou somente Noé e os que estavam com ele
na Arca."
A narração sumério-babilônica feita por Zizudra
- rei da Décima Dinastia, considerado o Noé sumério:
"O Senhor do impenetrável abismo,
anunciou a vontade dos deuses, dizendo: Homem de Surripak faz um grande navio e
acaba-o logo; eu destruirei toda a semente da vida com um dilúvio. Quando Xamas
veio, no tempo prefixado, então, uma voz celestial bradou: à noite farei chover
copiosamente; entra no navio e fecha a porta. Quando o sol desapareceu, fui
preso do terror: entrei e fechei a porta... Durante seis dias e seis noites o
vento soprou e as águas do dilúvio submergiram a terra. Cheio de dor contemplei
então o mar; a humanidade em lodo se convertera e, como caniços, os cadáveres
boiavam."
A tradição egípcia:
"Houve
grandes destruições de homens, causadas pelas águas. Os deuses, querendo
expurgar a terra, submergiram-na."
A tradição persa acrescenta:
"A
luz do Ised da chuva brilhou na água durante trinta dias e trinta noites; e ele
mandou chuva sobre cada corpo por espaço de dez dias.
A terra foi coberta
de água até a altura de um homem.
Depois toda aquela
água foi outra vez encerrada."
Os
códigos esotéricos hindus narram:
“Vishnou ordena ao santo varão Vaiswasvata que
construa um grande navio, entre nele com sua família e outros espécimes de
seres vivos, para que assim possa ser preservada na terra a semente da vida. Assim
que isso foi feito desabou a chuva, os mares transbordaram e a terra inteira desapareceu
sob as águas. E continuando, encontramos entre os tibetanos a mesma recordação
histórica de um dilúvio havido em tempos remotos, o mesmo sucedendo com os
tártaros, cujas tradições dizem que:
Uma voz tinha anunciado o dilúvio.
Rebentou a trovoada e as águas, caindo sempre dos céus, arrastaram imundícies
para o oceano, purificando a morada dos homens.”
Pelos chineses da seguinte forma:
"Quando
a grande inundação se elevou até o céu, cercou as montanhas, cobriu todos os
altos e os povos, perturbados, pereceram nas águas."
Os
tibetanos:
“Os
tibetanos mais acima por sua vez têm
a recordação histórica de um dilúvio havido em tempos remotos, o mesmo
sucedendo com os tártaros, dizem que: Uma voz tinha anunciado o dilúvio. Rebentou
a trovoada e as águas caindo sempre dos céus. Arrastam imundícies para o
oceano, purificando a morada dos homens.”
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