Vamos continuar a história da Escola de Mistérios do Olho de Hórus, uma casta sacerdotal fechada que foi um verdadeiro poder no Egito, foi organizada por sacerdotes sobreviventes do dilúvio, possuidores de registros e conhecimentos da desaparecida civilização atlante, seres muito evoluídos, que viram o cataclismo como oportunidade de estruturar uma nova civilização dedicada ao aperfeiçoamento espiritual.
Utilizaram os templos como livros vivos, para revelar as verdades sobre Deus e o funcionamento do Universo, acelerando a evolução de seu povo. Nos templos, concentraram o conhecimento e a riqueza, transformando-os em pólos impulsores do desenvolvimento da civilização egípcia.
Ensinaram que o espírito eterno reencarna, repetidamente, como homem na terra, para viver um processo de aperfeiçoamento criado por Deus. Encarna em diferentes corpos, nasce em diferentes famílias, lugares e épocas, em diferentes circunstâncias materiais, econômicas e de saúde.
Reencarna, repetidamente na Terra, enquanto o sistema solar dá uma volta ao redor do centro galáxia, que dura 25.920 anos, esta volta é chamada de ano cósmico. Durante esse ciclo, a consciência do homem é influenciada pela energia de diferentes constelações, assim como as estações climáticas, as constelações determinam os processos necessários à evolução.
Os egípcios acreditavam que as estrelas, que iluminam o dia do nascimento, marcam o destino do homem, e em escala maior, o de toda a humanidade.
Entendiam o destino como as dificuldades da vida, o que se deve experimentar para que se aprenda, acreditavam que o homem chega a verdade comparando os extremos, num Universo dual, de contrastes de luz e escuridão. Ao exercer seu livre arbítrio diante das circunstâncias que atravessa, o homem aprende com os resultados de suas decisões, é a angústia que permite entender a paz, o medo que ensina a harmonia, as consequências do ódio é que trazem a compreensão do amor. Assim, vida após vida, há um processo de aperfeiçoamento espiritual, o homem nasce cada vez mais sábio, respeitoso e tolerante, até o fim do ciclo, quando se torna um super-homem imortal. Nesse momento de iluminação, lembra-se de todas as vidas, da corrente de erros que cometeu, entendendo que graças a eles, compreende hoje a razão de sua existência. Em paz e harmonia, com o altíssimo nível de energia vital, irradiando, permanentemente, amor, conquista seus poderes superiores, e chega ao ciclo seguinte de evolução numa escala mais alta da realidade. O processo evolutivo transforma a sua animalidade original, tornando-o um mestre elevado, um respeitoso ser imortal, capaz de experimentar a ausência de limitações.
Esse modo de entender a vida proporcionou, milhares de anos de paz e harmonia aos egípcios, desenvolvendo uma civilização exemplar.
· Os sacerdotes, do Olho de Hórus, deixaram essas verdades no interior de seus templos, por isso, nesta série de programas, os percorremos, um a um.
A Esfinge
Hoje, como pesquisadores, vamos chegar até a planície de Gizé, para entender a mensagem da Esfinge, uma mensagem que nos chega através do tempo, pois este monólito de pedra é uma marca indestrutível para os pesquisadores do futuro.
A Esfinge revela movimentos astronômicos registrados há milhares de anos, e comprovados no ciclo anterior pela humanidade atlante, hoje a crença é que Atlântida foi um mito.
Lembremos que a história contada por Platão sobre o desaparecimento da Atlântida, tem origem egípcia, foram os sacerdotes do templo de Neif, que mostraram a Sólon os antiguíssimos registros sobre atlante, uma palavra egípcia relacionada com a água. O vocábulo Atlu significa água, limite da terra pela água, e Ante significa divisão de terra, a palavra composta Atlante, portanto, significa terra dividida pela água. Na história de Platão, a capital da Atlântida, Poseidônis, era uma belíssima cidade formada por círculos de terra, separados por canais de água.
Para descobrir os segredos da Esfinge, analisemos sua forma simbólica, seu gigantesco tamanho em pedra monolítica, sua localização precisa, e a direção de seu olhar. Vamos recriar os movimentos dos astros depois do dilúvio, as marcas de erosão pelas chuvas em seu corpo, e o seu significado.
Os sacerdotes sobreviventes ao cataclismo atlante, esculpiram uma gigantesca forma simbólica com uma série de signos astronômicos, um relógio que marca os ciclos maiores do sistema solar na galáxia. Analisaremos estes signos para entender que este é o maior e mais antigo registro do tempo do planeta.
A primeira data marcada é a do Zep-Tepi, o tempo novo, o momento em que se inicia o tempo zero de uma nova civilização depois do dilúvio. O Zep-Tepi é o primeiro passo no caminho de aperfeiçoamento espiritual da humanidade, e a Esfinge é a primeira pedra desse caminho.
A segunda data estabelecida é a do último cataclismo, que aconteceu há treze mil anos, o dilúvio foi chamado universal porque aconteceu em todo planeta, simultaneamente, não foi um fato restringido apenas ao Egito.
Os sábios sacerdotes tinham registros anteriores de outros cataclismos, um deles ocorreu no início da civilização atlante, há aproximadamente, 38.000 anos, sabiam que esta destruição era cíclica, que acontecia a cada ano cósmico. Este conhecimento lhes confirmou que os astros marcam a duração de todos os signos, nas diferentes escalas do Universo. As características da esfinge revelam a importância de todos os níveis e escalas do grande ciclo cósmico.
A volta do sistema solar ao redor do centro da galáxia, determina a duração das estruturas físicas que sustentam a organização humana, pois a cada 25.920 anos acontece um cataclismo, dando lugar a uma nova forma de desenvolvimento, uma possibilidade diferente de organização. As estruturas que organizam a vida e o desenvolvimento da humanidade sofrem destruições periódicas, ao final de cada ciclo cósmico, grandes mudanças acontecem no sol, causando fortes alterações climáticas, que destroem tudo o que foi construído na Terra.
Os sacerdotes do Olho de Hórus, ensinaram que isso fazia parte do processo criado por Deus, para permitir novos desenvolvimentos sobre a Terra, novas expressões que permitam encontrar diferentes formas de ver o Universo. É como se o corpo da humanidade morresse a cada 25.920 anos, para renascer numa forma mais perfeita, assim como acontece com o homem, mas na escala coletiva, de uma mente maior.
Na abóbada celeste, sobre o pólo norte, existem seis constelações conhecidas como constelações polares, abaixo, perto do equador, existem doze constelações zodiacais, se soubermos sobre qual das seis constelações polares e das doze constelações zodiacais, está situada a Terra num determinado momento, poderemos estabelecer a data correspondente.
O sistema solar dá voltas ao redor da galáxia sobre uma linha imaginária chamada eclíptica, cada volta dura 25.920 anos, um ciclo eterno, chamado de ano cósmico pelos sacerdotes egípcios. Eles dividiram essa volta de 360° do sistema solar, pela abobada celeste, em doze setores de 30º cada um, o sol os atravessa em 2.160 anos, são as doze constelações de estrelas, cada uma tem o nome de um animal, o círculo de animais, que é o zodíaco.
É durante essa volta que o planeta recebe as diferentes energias das doze constelações, ou signos zodiacais, que definem o destino do homem em cada reencarnação e as circunstâncias difíceis de aprendizado que ele deve viver.
Partindo da posição que ocupa o sistema solar atualmente sobre a eclíptica, ao zero grau, finalizando a Era de Peixes, entrando na Era de Aquário, retrocedemos 180°, a zero grau se encontrava o sistema solar a 12.960 anos, 180º para trás, na constelação de Leão. Os cientistas atuais dizem que, aproximadamente, nessa época, aconteceu o final de uma era, quando o gelo se derreteu e aconteceu o dilúvio.
A forma da esfinge une os dois símbolos que representam a constelação zodiacal e a constelação polar do céu, o leão e o homem, dando uma precisa marcação do tempo.
Dessa forma representa os dois níveis em que se encontram essas estrelas, o corpo de leão representa a constelação homônima, enquanto o homem é o símbolo da constelação polar a que chamamos de Hércules, e que os egípcios chamavam de Tum, o Adão da mitologia astronômica.
O movimento, combinado nesses dois planos celestiais, foi chamado de Pari Passo, as duas constelações pelas quais passa a Terra, em seu percurso pela Galáxia, na chamada precessão dos equinócios. A esfinge marca, assim, o Zep-Tepi, o tempo novo.
A estrela polar chama-se assim por sua localização sobre o pólo norte, diretamente, sobre a coluna vertebral do planeta, seu eixo, é uma estrela fundamental, o poder que preside os céus, vista da Terra, é ao redor dela que gira a abóbada celeste.
A inclinação do eixo de rotação do planeta em relação ao sol muda lentamente durante o percurso cósmico, e aponta num segundo círculo, mais acima no céu, para seis diferentes estrelas polares.
Os conhecimentos astronômicos egípcios, os registros herdados, permitiram-lhes saber que ao dividir em segmentos de 60°, no segundo círculo superior se veria que o eixo da Terra aponta em direção a uma diferente estrela polar à aproximadamente, cada 4.320 anos.
Seis constelações contêm as estrelas polares, as que se localizam exatamente sobre o pólo norte da Terra, a 60° de seu percurso pelo grande ano cósmico, são as chamadas constelações polares.
Na constelação da Ursa Menor está a estrela Polaris, localizada atualmente sobre o pólo norte, é a estrela que guia os navegadores.
Há 4.320 anos a estrela polar era Alfa Draconis, situada na constelação de Dracu, o Dragão. O poder que presidia, há 8.640 anos, era a estrela polar da constelação de Hércules, ou o homem.
Há 12.960 anos, quando aconteceu o dilúvio, a estrela polar, no círculo superior, era chamada Vega, da constelação de Lira. Em 60° antes, ou a 17.280, brilhava sobre o pólo norte a estrela Deneb, na constelação de signo do Cisne.
Há 21.600 anos, encontrava-se sobre o pólo a estrela Alfirk, da constelação de Zeteus. Exatamente, há 25.920 anos, com uma volta completa do chamado ciclo cósmico, a estrela Polaris, da Ursa Menor, brilhava sobre o pólo, como atualmente.
Estas duas séries de constelações afetam continuamente o homem, tanto as seis do círculo alto polar, quanto as doze do círculo baixo do zodíaco, ambas giram sobre um eixo polar virtual situado no centro da galáxia, o eixo da coroa.
Para os egípcios, toda a abóbada celeste descansa nas colunas polares distribuídas simetricamente a cada 60° sobre o círculo, para onde aponta o pólo da terra em seu percurso com o sistema solar pela galáxia.
A antiguidade e a precisão dos registros egípcios é evidente, os sacerdotes, guardiões do tempo, herdaram registros astronômicos de mais de 26.000 anos.
Os astrônomos atuais comprovam estes dois movimentos e o chamam a precessão dos equinócios, pois foram comprovados através das mudanças na linha dos equinócios.
O sol visto da Terra durante um ano solar, parece ter quatro esquinas, quatro posições que limitam seus movimentos no horizonte, são definidas pelos solstícios e equinócios de verão e de inverno. O solstício de verão, dia 21 de junho, é o dia mais longo, com a noite mais curta do ano, o solstício de inverno, 22 de dezembro, é o dia mais curto, com a noite mais longa do ano. Os equinócios de verão e de inverno são quatro dias em que o dia e a noite são do mesmo tamanho.
Na latitude de Gizé, o sol nasce em frente a esfinge, nos equinócios; a 28° a nordeste no solstício de inverno e, 28° a sudeste, no solstício de verão. Sendo os dias e as noites iguais, são dias de equilíbrio energético entre a luz e a escuridão, dias em que se abrem as portas dimensionais de espaço e tempo, sendo por isso importantes em todas as culturas da Terra.A cada ano, a linha imaginária que une os dois equinócios, muda ligeiramente de inclinação com relação ao sol, a cada 72 anos, um grau; a cada 2.160 anos, trinta graus; e a cada 25.920 anos, muda 360°.
Assim, o que se conhece hoje como precessão dos equinócios corresponde exatamente aos ciclos definidos pelos antigos no Pari Passo, os dois níveis da volta que correspondem ao grande ano cósmico. A forma da Esfinge, ao unir o signo de leão com o do homem, da constelação de Hércules, marca o momento imediatamente após o dilúvio, uma catástrofe que acontece periodicamente, no final do grande ciclo cósmico, a cada 25.920 anos.
A Esfinge é a maior escultura da Terra, seu imenso corpo foi esculpido numa só rocha para permanecer incólume através dos séculos, é um gigantesco monólito, uma única rocha talhada na planície de Gizé, com oitenta metros de comprimento, treze de largura, e vinte de altura, é do tamanho de um quarteirão de uma cidade média. Para dar forma ao seu corpo, cortaram e retiraram a pedra em enormes blocos que usaram depois para construir, em frente a ela, templos maciços.
Enigmática e poderosa é a obra de arte mais grandiosa da antiguidade, chegada até nós, viu nascer, mudar e desaparecer várias culturas ao seu redor.
A esfinge está situada num ponto muito especial na Terra, na planície de Gizé, também conhecida como Rostau, no antiquíssimo livro dos mortos. Seu corpo de leão descansa sobre a linha paralela ao norte do equador, aos trinta graus de latitude, quase exatamente sobre o meridiano que passa a trinta graus de longitude dos pólos norte e sul. Trinta graus de latitude, trinta graus de longitude, sobre um dos pontos diamagnéticos do planeta. Hoje se sabe que ao redor da Terra, sobre os paralelos de trinta graus norte e sul de latitude há distâncias harmoniosas, regulares e eqüidistantes por onde passa a rede eletromagnética do planeta.Todos os seres vivos, sem exceção, têm uma rede nevrálgica, uma matriz que capta e distribui de uma maneira harmônica, a energia que todo o corpo necessita.
A Terra está rodeada por esta rede, geometricamente pura, de linhas eqüidistantes, baseadas em poliedros regulares, por onde passa a energia que a mantém viva. São chamadas linhas lei e linhas hardman, formam uma matriz sobre a qual existe uma série de pontos nevrálgicos e que se produzem, naturalmente, vórtices energéticos, utilizados secretamente por governos e indivíduos com conhecimentos suficientes para produzir levitação e antigravidade. Estes vórtices eletromagnéticos estão harmoniosamente distanciados entre si, onde foram comprovadas anomalias magnéticas e energéticas.
O triângulo das Bermudas, do Dragão e do Diabo, onde ocorreram desaparecimentos misteriosos, são pontos diamagnéticos conhecidos; em outros estão estrategicamente localizadas pirâmides de diferentes culturas, ou bases de várias potências.
Utilizando a tecnologia adequada, pode se aproveitar a energia do planeta sobre esses pontos nevrálgicos para anular a gravidade de qualquer objeto em seu campo de ação.
Também nestes pontos foram realizadas experiências de translação dimensional, como as realizadas nos Estados Unidos, no chamado projeto Filadélfia, coordenado por Nicolas Desla, em 1943.
Nestes vórtices se produzem portas dimensionais que se abrem e se fecham ao entardecer nos dias de equinócios.
Os egípcios consideravam os dias dos equinócios, como a porta de Maat, a Deusa do Equilíbrio e da Justiça, nestes dias realizam-se cerimônias espirituais com os iniciados da escola de mistérios na planície de rostal, aproveitavam o vórtice para culminar os anos de preparação, nos quais os sacerdotes dos quinto e sexto níveis de consciência eram impulsionados por uma força externa para experimentar dimensões mais elevadas.
Com o conhecimento herdado dos sacerdotes do Olho de Hórus a respeito da rede eletromagnética construíram sobre ela a grande pirâmide para transformar, com fins espirituais, sua inesgotável energia. Na grande pirâmide, recebiam no corpo as energias condensadas do Planeta, conseguindo altíssimos níveis de vibração, como se obtivessem estados especiais de consciência.
A grande pirâmide foi chamada de Arca de Ra-Harmakhu, e foi construída sobre um vórtice eletromagnético para ser usada no dia do equinócio, quando os domínios da luz e da escuridão estão equilibrados pela Deusa Maat.(Deusa do Equilíbrio)
Nestes dias nasciam os Neters, espíritos excepcionais e os Shemsu-Hor, seguidores de Hórus, irradiando amor e guiando o povo, elevando o seu nível de consciência com o seu exemplo e informação sobre a realidade do Universo.
No livro dos mortos, na quinta divisão, chamada Rostau, aparece uma forma piramidal protegida em sua base por duas esfinges com forma de leão que, olhando o sol em cada equinócio protegem a entrada do Reino de Socar.
Os corredores que levam ao topo se parecem com as passagens da grande pirâmide, é lá que acontece a transformação do Osíris interior de todo ser humano, lá encontra a iluminação que o transforma em Hórus, o super-homem imortal. A forma de leão também tem relação com esse processo evolutivo, o leão é o mais evoluído dos animais, representa para os egípcios o momento final como animal, possuidor de uma consciência em evolução, que se converte num super homem. Estas e outro grande número considerações fazem do lugar onde está localizada a esfinge algo muito especial, além da crença de que a esfinge é apenas uma escultura e a grande pirâmide, um túmulo.
Duas razões deram lugar à crença de que o Faraó Quefren, que reinou do ano 2.520 a 2.494 a.C., ordenou que a esfinge fosse talhada num só bloco de pedra, a primeira é que acharam o seu rosto parecido com uma estátua de diorita negra do Faraó Quefren, que foi encontrada enterrada de cabeça para baixo, muito perto da esfinge, no chamado “Templo do Vale”, a estátua aparece com um falcão no ombro.
Ao retocar digitalmente a esfinge, para ter idéia da forma original de seu rosto, chegaram a conclusão de que as duas feições são muito diferentes das de Quefren.
Sabe-se que a esfinge foi chamada de Abul-Hol e durante muito tempo foi pintada de vermelho, a cor do Egito. O tempo levou embora o peitoral de pedras semipreciosas, o simbólico enfeite, as cores do seu elegante turbante e todas a pedras polidas em granito branco da pirâmide de Quefren.
A segunda razão é que entre os braços da esfinge encontrou-se uma lápide talhada na pedra, que em sua décima terceira linha tem a sílaba Quef, isso serviu como prova para que os egiptólogos profissionais atribuíssem a sua construção a Quefren.
A lápide foi escrita pelo Faraó Tutmosis IV, que reinou de 1.401 a 1.391a.C., para comemorar a restauração e retirada da areia que a cobria.
Ali se afirma que a Esfinge é a personificação de um grande poder mágico que existe neste lugar desde o início dos tempos o Zep-Tepi. Sendo Tutmosis IV muito jovem viu nos sonhos, o rosto da esfinge, dizendo que o tornaria faraó se a livrasse da areia que a cobria até o pescoço. A realidade é que não existe nenhuma inscrição que afirme quem a construiu, não se refere a Quefren como seu construtor, certamente, foi um dos restauradores, que como Tutmosis IV limpou-a da areia através dos tempos.
Em outra pedra talhada, chamada a lápide do inventário, encontrada em Gizé, por Auguste Marriet, se afirma que o Faraó Queóps, antecessor de Quefren, ordenou construir um templo ao lado da esfinge, o que prova que ela já estava lá e que seu sucessor, não pode ter sido o construtor, no entanto, esta lápide não é reconhecida pelos egiptólogos tradicionais, e alegam que não é original e que o estilo em que está escrita não corresponde a época de Queóps.
A realidade é que a esfinge permaneceu sepultada na areia por milhares de anos, várias vezes, governantes benévolos ordenaram limpá-la ficando descoberta durante algum tempo, para logo voltar a cair no esquecimento.
A direção de seu olhar acrescenta outro dado a esse mistério, sua cabeça de homem olha fixamente para o leste, contemplando o nascimento do sol, há milhares de anos.
Seu olhar marca intencional e precisamente o ponto no horizonte onde nasce o sol, nos equinócios, o verdadeiro leste, o ponto de cruzamento dimensional, a linha imaginária que, passando pelo sol, une o equinócio de verão e o de inverno, é utilizada atualmente para medir, com a variação de seu ângulo, o grande ano cósmico, a precessão dos equinócios.
Seu ângulo muda um grau a cada setenta e dois anos e move-se 30°, em 2.160 anos; 360°, em 25.920 anos, é a marca do ano cósmico, o ciclo que determina as reencarnações do homem, e a chegada dos cataclismos periódicos.
Utilizando a localização precisa da esfinge, cientistas norte americanos realizaram simulações da abóbada estelar programando, no computador, a posição da terra há 12.960 anos sob a eclíptica, a curva que percorre o sistema solar.
Ficou confirmado que, nesse momento exato para onde a esfinge olha, o ponto no horizonte situado ao leste verdadeiro, aos 30° de latitude, surgiam todas as noites, as estrelas da constelação de Leão. A esfinge olhava no horizonte, a sua frente, as estrelas do signo zodiacal de Leão, a constelação que atravessava o sistema solar naquele momento, confirmando a mensagem do tempo, de sua forma simbólica, de sua localização exata. Nesse mesmo momento, a 90° sobre esse mesmo horizonte, mas olhando em direção ao sul, situava-se a constelação de Órion, 90° sobre a linha do meridiano norte-sul, enquanto a estrela Sirius, a mais importante para os Egípcios, pois a sua aparição anunciava a enchente do Nilo, se situava ao nível do chão, 14° à esquerda o meridiano.
A data transmitida pela esfinge, o início da nova civilização, o Zep-Tepi, está confirmada pela relação da sua forma simbólica, com a constelação zodiacal de Leão e polar de Hércules. Seu olhar em direção à saída do sol no equinócio da primavera e à saída das estrelas de Leão à noite a convertem num registro astronômico preciso. Sua localização foi escolhida com muita precisão, para convertê-la num mensageiro, através dos tempos, que contasse aos pesquisadores futuros, o ciclo mais importante para o homem, o ano cósmico e a localização da rede eletro-magnética do planeta.
Outro momento na esfinge também confirma o Zep-Tepi, o momento de sua construção, trata-se de uma prova de origem geológica e climática, em 1960, o matemático francês Reneé C. Delubex, afirmou que o corpo leonino da esfinge apresenta sinais de erosão provocada pela chuva, isto surpreendeu a todos, pois está confirmado que a esfinge ficou enterrada embaixo da areia até o pescoço, 90% do tempo dos últimos 4.500 anos, desde 2.500 a.C., a data tradicionalmente aceita de sua construção pelo Faraó Quefren.
Apenas poucas vezes, alguns governantes benévolos se preocuparam em restaurá-la e retirar a areia de sua superfície. Uma dessas limpezas foi realizada por Napoleão, quando esteve no Egito, como é possível, então que o seu corpo apresente sinais de erosão devido a chuva, está mais do que comprovado que o clima do Egito, árido e pouco chuvoso não se modificou nos últimos 4.500 anos, os cientistas nos dizem que a mudança climática radical que aconteceu nessa região, no fim do pleistoceno, converteu-a aos poucos, no deserto que vemos agora. Isso quer dizer que a chuva que causou a erosão da esfinge só pode ter acontecido entre o ano 10.960 a.C. e o ano 5.000 a.C., quando a planície de Gizé converteu-se no areal que a sepultou até o pescoço e a protegeu do clima ao seu redor. Uma expedição da Universidade de Boston comprovou as marcas de erosão, confirmando que eram causadas pelas chuvas e determinou que as profundas marcas foram geradas durante milhares de anos.
Isso confirma a antiguidade da Esfinge e centra a atenção sobre a polêmica que existe entre os egiptólogos tradicionais, que não chegaram a um acordo sobre quando de fato confirmou essa civilização.
Pouquíssimos registros sobre governantes sobreviveram até hoje, e os existentes são aceitos apenas parcialmente. No Papiro de Turim e na Galeria dos Cartuchos, no Templo de Osíris, em Abidos, têm os nomes dos faraós aceitos atualmente, desde o primeiro faraó, o lendário Rei Menés, que aparece na Tabuleta de Narmia, a quem se atribui à unificação do Egito, por volta do ano 3.000 a.C., dando início a primeira dinastia da história oficialmente aceita. Acontece que estas listas, que o sacerdote Maneto escreveu no ano 300 a.C., em sua História da Civilização do Egito, começam, na realidade, muito antes no tempo, com outros governantes, que não foram aceitos, alegando-se que eram mitos, são o reinado de Shensuhor, seguidores de Hórus, os divinos ancestrais, seres iluminados que teriam governado o Egito durante 13.900 anos, depois o reinado dos Akku, os sábios, outros governantes excepcionais,cujo reinado, segundo essas listas, durou 11.000 mil anos, antes de começar o reinado dos faraós, que durou trinta dinastias.
Isso quer dizer, que a civilização existiu no Egito, ainda antes do dilúvio,durante o ciclo anterior a que chamamos Atlante, e que no Zep-Tepi, um novo ciclo recomeçou a partir dos conhecimentos herdados. Além disso, isso explica as incoerências da história oficial, que situa o início da civilização, por volta do ano 3.000 a.C., ninguém entende como as ciências, a arte, as técnicas de arquitetura, e a escrita de hieróglifos parecem nessa data totalmente desenvolvidas, com realizações iniciais nunca ultrapassados posteriormente.
Não se entende como o Complexo de Saqqara aparece, de repente, do nada, com ladrilhos cozidos, finíssimos acabamentos cerâmicos, harmoniosos detalhes arquitetônicos, colunas e pirâmides capazes de resistir durante milênios. É como se a nossa atual civilização, tivesse construído um ônibus espacial, sem ter desenvolvido nunca os aviões de lona, os DC-3, e os vôos geminis, que levaram o homem à lua.
É evidente que a civilização egípcia herdou conhecimentos do ciclo anterior, atlante, e que foi guiada em seus primórdios, por uma casta sacerdotal, de seres muito evoluídos espiritualmente, como afirmam as listas de governantes que chegaram até nós.
Isso confirma que a Esfinge foi talhada na pedra por sacerdotes da escola de mistérios do Olho de Hórus, logo depois do dilúvio, no período pré-dinástico do Egito. A esfinge é uma imensa escultura construída em uma só peça para resistir incólume a passagem dos séculos, sua forma simbólica foi cuidadosamente escolhida para tornar-se um relógio astronômico. Foi colocada de uma maneira precisa sobre um ponto diamagnético do planeta, indicando forças planetárias, no ponto onde, posteriormente, se construiu a grande pirâmide.
Seu olhar dirigido ao ponto preciso no horizonte onde surge o sol no dia do equinócio indica a importância da porta de Maat, a entrada ao Reino de Socar, o momento onde o dia e a noite tem a mesma duração.
Neste Universo de contrastes, somente através do equilíbrio entre a luz e a escuridão, ao comparar-se os extremos da dualidade, pode-se encontrar a Unidade. Consegue-se essa compreensão através da experimentação dos resultados das decisões tomadas ao longo de muitas reencarnações, encontrando o caminho do respeito e tolerância, que conduz à paz e à harmonia. Esta mensagem é transmitida em todos os templos da civilização egípcia, um caminho do aperfeiçoamento através da reencarnação para chegar à iluminação, era a sua crença fundamental. A esfinge confirma, também, a antiguidade da civilização egípcia, o momento do novo começo, do Zep-Tepi, há 12.900 anos, quando as estrelas da constelação de leão brilhavam sobre ela.
A esfinge marca a existência do ano cósmico, o ciclo mais importante para a humanidade, confirma que de fato, a civilização atlante existiu, representa a certeza de que existiu uma alta escola de sabedoria.
Boa noite,
ResponderExcluirestive assistindo a um documentário sobre o Egito, e o que me intrigou era saber quando a Esfinge estaria olhando diretamente para a Constelação de Órion, estou pesquisando e por aqui encontrei uma quantidade de dados especifícos sobretudo não obtive uma resposta, teria alguem ou algum astronomo, a data em que isso iria acontecer....? Pois se tem as posições relativas dos astros e estrelas e da Esfinge... devem saber quando se dará isso, se puderem me dizer, ficaria grata....
Hanah