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22 de novembro de 2011

Irã reage a novas sanções do ocidente e diz que elas são ineficazes

A técnica é simples, sufoca o inimigo e ele reagirá. Pronto, a estratégia é a mais eficaz de todas. Se alguém lhe sufocar, tirar seus suprimentos, seu direito de ir e vir e tirar o sustento da sua familia e de seus filhos, o que você vai fazer em pouco tempo? Reagir. è isso que eles querem, reação. A reação é o motivo que eles tanto querem para atacar o Irã. Vamos ficar atentos aos acontecimentos. A midia ainda não está falando nada.

IRA - 22/11/2011 11h32 - Atualizado em 22/11/2011 11h3
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Irã reage a novas sanções do ocidente e diz que elas são ineficazes

Estados Unidos, Reino Unido e Canadá impõem novas barreiras a transações com instituições particulares e estatais do Irã para tentar forçar o governo local a abandonar programa nuclear

REDAÇÃO ÉPOCA, COM AGÊNCIAS
Não demorou para o Irã reagir a uma nova rodada de sanções impostas por Estados Unidos, Reino Unido e Canadá na noite de segunda-feira (21). Menos de 24 horas após o anúncio, o Irã classificou como "ineficazes" e "hostis" as novas sanções impostas ao sistema financeiro do país. A declaração foi dada pelo porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Ramin Mehmanparast.
Para Mehmanparast, as sanções não passam de propaganda, pois as relações econômicas com esses países estão "em seu nível mais baixo". "Tivemos motivos para reduzir ao mínimo nossos intercâmbios com esses países e incrementá-los com outros", declarou Mehmanparast. Nos últimos anos, o Irã intensificou as relações econômicas com países como China, Coreia e Índia e também com os países da África e América Latina.
As pressões contra o Irã começaram depois que a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) divulgou no início do mês um relatório dizendo que o Irã estaria de desenvolvendo armas nucleares. Para americanos e boa parte da comunidade internacional, o programa nuclear tem fins bélicos e pediu ao país que abandonasse o projeto, mas o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, disse que não vai recuar. Para aumentar a pressão sobre o governo iraniano, os países decidiram nesta segunda-feira (21), aplicar sanções ao país.
Os Estados Unidos declararam que o país é uma "área de lavagem de dinheiro" e proibiram as relações com o Banco Central iraniano. As sanções amerincanas também atingiram os setores de petróleo e petroquímica. O presidente Barack Obama disse que as sanções têm a intenção de desencorajar negócios com a indústria petroquímica do Irã.
O Reino Unido também proibiu todas as transações financeiras de seus bancos com o Irã, inclusive o Banco Central. O Canadá adotou esta medida e vetou as exportações para o setor petroquímico iraniano. O ministro das Relações Exteriores britânico, William Hague, disse que as medidas são parte de uma crescente pressão sobre o Irã e governos estrangeiros sobre seu programa nuclear.
O presidente francês, Nicolas Sarkozy, propôs nesta segunda-feira (21) à Alemanha, Reino Unido, EUA, Japão, Canadá e à Comissão Europeia adotarem novas sanções de uma amplitude sem precedentes para convencer o Irã de que deve negociar a renúncia a suas atividades nucleares. Para Sarkozy, o programa nuclear do Irã representa uma ameaça grave e urgente à paz. Ele pediu a suspensão da compra de petróleo iraniano e para os ativos do banco central do Irã para ser congelado. 
KC

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